O campeonato de pontos corridos chegou ao Maranhão

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Fui um critico do campeonato de pontos corridos, mas após 7 Campeonatos Brasileiros disputados neste sistema de competição admito que estava errado, pois o futebol melhorou muito com a sua adoção. Nele, prevalece aquele que fez a melhor campanha e resgata o princípio da justiça. Os clubes maranhenses ainda não estão totalmente adaptados ao sistema de pontos corridos, mas precisam se adequar, pois o sistema é uma tendência mundial.

De 1971, quando foi disputado o primeiro Campeonato Brasileiro, até 2002, a fórmula da competição não se repetiu sequer uma vez, variando dos simples mata-matas até mirabolantes sistemas de disputas que chegaram a ter mais de cem clubes. No entanto, a partir de 2003, a CBF decidiu instituir o sistema de pontos corridos, inédito no Brasil.

Os pontos corridos favorece os clubes organizados, que investem a longo prazo e planejam toda a temporada. Com isso, o futebol fica mais organizado como um todo. Por sua vez, quem gosta dos sistemas com qualificação entende que a emoção, principal característica do futebol, fica em segundo plano, uma vez que afasta as zebras de última hora.

O campeonato com uma fase final de mata-mata tem o ingrediente especial do clima de decisão, jogos emocionantes, fazendo com que os clubes se superem no momento da disputa do título. Para o torcedor, certamente o título por mata-mata acaba sendo mais interessante, uma vez que mais clubes entram na disputa enquanto até hoje com pontos corridos, tivemos dois ou no máximo três clubes com chances reais de vencer nas últimas rodadas. A formula de disputa com decisão evitar a situação brochante do campeonato acabar com várias rodadas de antecedência e pela possibilidade do jogo final ser disputado contra um timinho mequetrefe qualquer, em um campinho de várzea e com meia dúzia de gatos pingados na torcida.

Por outro lado, o campeonato por pontos corridos premia a regularidade, a constância de bons resultados, a manutenção de uma equipe estruturada. Com o novo sistema de competição, os clubes melhoraram, pois já não existia mais o fator “sorte” e sim competência. Acho muito mais justo o sistema de pontos corridos, pois no ano passado o Flamengo começou mal, depois se recuperou e foi campeão. Se fosse mata-mata ele teria sido eliminado no começo do campeonato. Por mim, todos os campeonatos poderiam aderir ao ponto corrido.

Pela sua característica de organização, os pontos corridos podem ajudar o futebol maranhense a renascer, pois um dos principais motivos que afastou os torcedores dos estádio é a bagunça que reina nas disputas locais.

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Os dirigentes dos clubes também tem culpa

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O fracasso do futebol do maranhense passa pela incompetência da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e pelo amadorismo dos dirigentes dos clubes. A entidade que dirige o esporte comete seus erros, mas os presidentes dos times contribuem muito para agravar a mediocridade nos campos e as arquibancadas dos estádios vazios.

Os últimos atos dos dirigentes de clubes locais dão a idéia de como o futebol maranhense caminha na contra-mão do restante do país. A palavra “planejamento” definitivamente não faz parte do vocabulário e nem da administração dos presidentes dos times locais.

O presidente do JV Lideral, Walter Lira, deu entrada na FMF com o pedido de extinção das atividades esportivas e culpou a entidade pelo feito. Em retaliação, a Federação anulou todos os contratos dos jogadores do Trator. Preocupado, com o dinheiro que perderá com a liberação dos atletas, Lira deu uma de “madalena arrependida”, disse que o documento foi mal redigido e que queria apenas pedir uma licença.

Já o presidente do Conselho Deliberativo do Moto Club, Curso Raposo, acertou na elaboração do documento pedindo apenas a licença de dois anos e também responsabilizou a FMF pela parada, mas errou na dose, pois não era necessário parar o clube. O Papão disputaria uma segunda divisão com outros seis times de pouca expressão e teria fortes chances de subir para a Série A de 2011, que terá patrocínio do governo do Estado. Agora, o rubro-negro só poderá disputar a Série A local em 2012.

Outro dirigente que “trocou os pés pelas mãos” foi o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, que a menos de 10 dias da primeira partida do mata-mata contra o CSA trocou o técnico Arnaldo Lira, que montou a equipe para a disputa, por Flávio Campos, que sequer conhece o time. Como no futebol não existe milagre, o Tricolor deverá pagar na Série D pela falta de planejamento do seu dirigente, que monta time e comissão técnica no meio das competições.

Com tanto amadorismo será difícil tirar o futebol maranhense do fundo do poço, pois além da FMF, os dirigentes de time precisam se reciclar. É preciso mudar as práticas e as cabeças, pois do contrário o futebol daqui não ressuscitará nuca.

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A maldição do campeão maranhense

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Vencer o campeonato maranhense nos últimos dois anos não tem trazido sortes para os clubes vencedores. Moto venceu o Estadual de 2008 e no ano seguinte foi rebaixado para a Segundona e está semana suspendeu as atividades. E o JV Lideral, atual campeão maranhense, no início da semana foi extinto.

Do jeito que a coisa anda, vou torcer para o meu Sampaio vice-campeão em 2010, pois todo time que ganha o Estadual está acabando. Porém, pela experiência do presidente do meu time em vice-campeonato isso não será difícil, pois o Tricolor foi vice nos dois últimos estadual.

Apontar culpados para o fim do JV Lideral e do Moto é muito fácil, pois todos sabem que foram os dirigentes dos clubes e da Federação Maranhense de Futebol (FMF), que levaram as duas equipes para o fundo do poço.

Ao alegar que está com problemas financeiros e falta de torcida, o presidente do JV Lideral, Walter Lira, deixa claro que falhou no planejamento da equipe para a temporada de 2010. O mesmo acontece com o ex-presidente da junta administrativa do Moto, Arimatéria Viegas, que de olho no dinheiro do Viva Nota montou um time sem ter como pagar e depois deixou os atletas passando fome na sede do clube.

Porém, os dois clubes ao entregar suas cartas de renuncia a FMF foram unânimes ao afirmar que a culpa por estarem jogando a toalha é de Alberto Ferreira, que prometeu que a Copa União teria patrocínio, mas que ficou apenas promessa.

De fato a FMF é culpada pelos fracassos dois times e de outros mais por realizar competições desorganizadas e desmoralizadas. Os campeonatos promovidos por Alberto Ferreira tem tabela que mudam todo os dias, regulamentos sem pé nem cabeça, são cobradas taxas abusivas dos times e não tem um pingo de credibilidade por parte do torcedor.

Agora, não cabe apontar culpados, mas unir todos para que se busque uma solução para o futebol maranhense, pois do jeito que a coisa anda logo outros times grandes podem fechar as portas.

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Sampaio troca seis por meia-dúzia ao trocar Arnaldo Lira por Flávio Campos

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O presidente Sampaio, Sérgio Frota, agiu como “maria-vai-com-as-outras” e por pressão de alguns setores da imprensa demitiu o técnico Arnaldo Lira, que vinha fazendo um bom trabalho na equipe. Além de a demissão ter ocorrido em um momento inoportuno, pois o Tricolor decidirá sua sorte na Série D a menos de 10 dias, o dirigente te contratou para seu lugar Lira, Flávio Campos, que já treinou o clube duas vezes e não ganhou nada.

Não tenho nada contra o técnico Flávio Campos, pois o considero bom caráter e trabalhador, mas o momento e a circunstância da troca de Arnaldo Lira por ele é que não o ideal. Foi Lira quem montou esse time e tinha o grupo na mão, além de conhecer bem o CSA, pois é alagoano. O Flávio não conhece o futebol nordestino e vem de um longo período parado.

Sérgio Frota tem que entender que os resultados no futebol não vêem do dia para a noite. Lira dirigiu o Sampaio em seis jogos e já foi demitido. Estamos em agosto e o Tricolor já teve cinco mudanças de treinador, é quase um técnico por mês.

Outro erro do dirigente é trazer sempre as mesmas pessoas, pois sempre está trabalhando com os mesmos nomes, pois Lira e o próprio Flavio trabalharam com ele por duas vezes. E isso é uma falta de planejamento, pois não critério na contratação dos profissionais.

O problema é ocasionado porque Sérgio Frota fica dando ouvidos para todo mundo, pois basta alguém dizer que o técnico não é bom para ele demiti-lo. O presidente precisa ter mais convicção nas suas contratações e apostar nelas, pois do contrário todo dia vai contratar treinador para o Sampaio.

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Moto pára e culpa Alberto Ferreira

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Em um efeito cascata, o Moto Club também parou as atividades por causa da falta de organização do futebol maranhense. Ontem, o JV Lideral parou suas atividades e também culpou a Federação Maranhense de Futebol (FMF). Outros clubes podem seguir o exemplo e o futebol daqui pode parar de totalmente por falta de organização.

Depois de conviver anos com falta de dinheiro, os dirigentes de clubes maranhenses não resistem a falta de organização da FMF e futebol local pode parar. Acho que os dirigentes dos outros times, os dirigidos por pessoas sérias, deveriam seguir o exemplo e parar também para que algo mude.

Já não dá mais para conviver com tanta bagunça e desorganização. O responsável por todo este caos é o presidente da FMF, Alberto Ferreira, que há mais de 20 anos dirige a instituição. E momento para derrubá-lo é agora, pois se o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, e o do Maranhão, João Vicente, fizerem o mesmo, ele cai.

Apesar de Alberto Ferreira afirmar que só sairá da presidência da FMF quando estiver morto, como se a entidade fosse um feudo seu, a pressão dos grandes clubes seria forte demais até mesmo para ele.

Chegou a hora dos dirigentes de clubes sérios mostrarem coragem e dizer não a Alberto Ferreira, pois enquanto ele estiver a frente do futebol, os campos continuaram vazios.
O torcedor já não agüenta mais tantos escândalos e bagunça e há muito tempo abandonou os estádios. Agora, é a vez dos times seguirem o exemplo.

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Lira disse que não precisa de “matador”

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O sufoco na classificação para a 2ª fase do Campeonato Brasileiro da Série D por causa das muitas oportunidades de gols desperdiçadas mostra que o Sampaio Corrêaa falta de um atacante de referência, um “matador”. O Tricolor tem bons atacantes, mas nenhum tem a característica de goleador, pois Célio Codó é inconstante, Wescley está encabulado, João Neto não finaliza bem, Júnior Chicão não tem fundamento e Thiago Miracema nunca foi artilheiro.

É incrível como passa ano e o Sampaio continuar sofrendo com a falta de um artilheiro nato. O técnico do Tricolor, Arnaldo Lira, pelo menos concertou o problema de criação e a equipe tem chegado até com facilidade ao ataque, mas as finalizações continuam abaixo do esperado.

O Sampaio se classificou a próxima fase por pura sorte, pois o JV Lideral perdeu duas chances de gol incrível contra o Flamengo no final da partida. Se uma daquelas bolas entra, o Tricolor estaria fora e teria perdido a classificação em casa por ter perdido uma penca de gols contra o Guarany.

Agora, o Sampaio terá pela frente um adversário ainda mais forte, o CSA (AL), que terminou em segundo lugar na classificação geral com 15 pontos ganhos. Espero que pelo menos um destes cinco atacantes se transforme no artilheiro que o Tricolor precisa, pois daqui para frente o bicho vai pegar.

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O sujo falando do mal lavado

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O presidente do Guarany de Sobral-CE, Luizinho Torquato, ficou famoso no Maranhão ao afirmar que os presidentes de federações são uns “merdas” e “calangos”. O dirigente foi além nas suas criticas e afirmou que os presidentes de federações que recebem dinheiro da CBF, mas não fazem nada pelos seus filiados e estariam interessados apenas em receber a cota mensal de R$ 40 mil da entidade. Porém, Torquato disse que pagou R$ 5 mil aos jogadores do Flamengo-PI endurecerem o jogo contra o JV Lideral (mala branca) e ao cometer esse ato corrupção, ele não tem moral para criticar ninguém.

A “mala branca” (expressão utilizada para o incentivo financeiro que é dado a um clube para que ele ganhe uma partida) em minha opinião é crime e deveria ser punida, pois quem paga para um time endurecer uma partida pode muito bem pagar que a equipe facilite as coisas (suborno). O Guarany venceu o próprio Flamengo por 5 x 0.

Por causa da “propina” paga paras endurecer o jogo, Luisinho Torquato e os jogadores do Flamengo podem responder com base nos artigos 237 e 238 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O primeiro pune quem oferece a premiação. O segundo prevê sanção a quem recebe. Nos dois casos, a pena é de dois a quatro anos de suspensão e só é aplicada a pessoas físicas. Ou seja, clubes não são punidos.

Luisinho Torquato ao cometer esse ato de corrupção está mostrando que não tem um pingo de moral para criticar os presidentes de federações e que é um demagogo. O presidente do Guarany não merece o respeito de ninguém aqui e nem na sua terra.

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Moto só existe na Justiça Desportiva

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Perguntar não ofende: se o Moto ganhar a disputa no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que é quase impossível, com que time jogará o Campeonato Maranhense da Primeira Divisão? Pelo que sei o clube está na maior draga, pois deve funcionários e jogadores. Com tantos problemas tem até dirigente sugerindo que o clube suspenda as atividades por dois anos para se estruturar.

Há coisas que não dá para entender. Um delas é a insistência do Moto em participar do Campeonato Maranhense de 2010, quando sequer tem dinheiro para custear suas despesas mínimas. O curioso foi que o departamento jurídico do Papão pagou R$ 1.000,00 para recorrer da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) que anulou a Série B de 2009 pelo simples fato do Rubro-negro ter participado dela.

Nos bastidores jurídicos é quase certo que os procuradores do STJD jamais anularão uma decisão dos colegas do TJD-MA. Portanto, o Moto pode recorrer até para a FIFA que de nada adiantará, pois os auditores são corporativistas. Além do mais, o departamento jurídico do Papão é tão ruim quanto os últimos times montados, pois não ganhou nada até hoje.

Diante desse quadro, o mais sensato seria economizar o dinheiro com disputa jurídica no pagamento dos débitos do clube, que não são poucos. O Moto deve tanto que nem o presidente eleito Gildo Moraes quis tomar posse.

É por isso que acho melhor deixar a briga jurídica e concentrar forças na reconstrução do time que corre sério risco de abar.

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Sampaio precisa de um “matador”

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A penca de oportunidades criadas e desperdiçadas pelo Sampaio Corrêa no empate com o JV Lideral por 0 x 0, no sábado em Imperatriz só serviu para mostrar que o time sente falta de um “matado”no Campeonato Brasileiro da Série D. Sem um atacante que possa ser considerado um goleador, o Tricolor tem como desafio encontrar em Célio Codó, João Neto e Léo, um artilheiro.

Apesar da goleada sobre o Flamengo (PI) por 5 x 1 dia 8 do corrente em Codó, os dois artilheiros do Sampaio na Série D: Célio Codó e Wescley (reserva) tem apenas dois gols marcados. Já o artilheiro da disputa, o veterano Dimba balançou as redes seis vezes com a camisa do Ceilândia (DF).

Célio Codó é inconstante, pois só fez gols em um jogo dos quatro que participou. Wescley fez gol logo na estréia, mas fora de forma amarga a reserva para o “Espigão”. João Neto não é um atacante de área, pois volta para buscar o jogo e por isso, fez apenas um gol. Com um único gol também na competição, o meia Léo não é um artilheiro, mas um armador de jogadas.

Há quem diga que esse “homem gol” pode ser Thiago Miracema, que o Atlético (GO) devolveu para o Sampaio, mas acho muito pouco provável, pois nos dois anos que jogou aqui nunca foi artilheiro.

Esse artilheiro que o Sampaio busca terá que aparecer domingo contra o Gurany, pois a partida será decisiva para as pretensões da equipe maranhense no Campeonato Brasileiro da Série D.

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Parabéns Edvan Fonseca

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Sistema Mirante, Edivan Fonseca
Um dos principais cronistas esportivos do Maranhão e talvez o melhor em atividade, Edivan Fonseca completa hoje 60 anos vida. Incansável defensor do esporte maranhense, o jornalista esportiva é adora e respeitado por todos fazem futebol no Estado.

Conheço o Edvan Fonseca desde 1996 quando fui estagiário do jornal O Estado do Maranhão. Embora um profissional bem sucedido, ele por ser uma pessoa simples fez amizade com um então aprendiz. No meu retorno ao jornal passei a trabalhar diretamente com Edvan, com quem aprendi muito e ainda aprendo até hoje.

Além de um bom profissional e amigo, Edvan é um bom pai, pois devido a convivência por várias vezes presenciei a forma atenciosa e carinho que dedica aos filhos.

No meio esportivo, Edvan é carinhosamente apelidado por “Siri”. Até hoje não sei o por que o comparam ao crustáceo, mas com certeza não por andar de lado, pois ele é uma pessoa que anda sempre em frente.

Parabéns Edvan! Eu e todos os que te conhecem desejam para você muita saúde e prosperidade agora que tornou-se “sex-agenário”.

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