Está comprovado que o Sampaio não tem time!
A vitória sofrida sobre o fraco Bacabal por 3 x 2 no apagar das luzes e a derrota para o Iape de virada por 2 x 1 só prova, que o Sampaio não teve competência e nem elenco para seguir no Campeonato Brasileiro da Série C e que o rebaixamento para a Série D foi mais que justo. Com a equipe completa, a Bolívia Querida não conseguiu vencer um time de bairro repleto de ex-jogadores em atividade e um ganhou apertado de um dos piores times da competição.
Ao montar o time para a temporada, a diretoria do Sampaio preferiu quantidade e não qualidade. Foram trazidos vários jogadores, mas na reta final que realmente jogou foi à prata da casa, como por exemplo, o meia Kléo, que estava abandonado no São José de Ribamar, e o atacante Célio Codó, que mesmo reserva é o artilheiro da equipe na atual temporada. Os “cavalos cansados”, os pernas-de-pau e os ex-jogadores em atividades contratados pelos dirigentes só fizeram onerar a folha de pagamento do clube que chegou a cerca de R$ 150 mil por mês.
Acho que o primeiro passo para o projeto de retorno a Série C do Sampaio é ter mais critério quanto à contratação de jogadores, pois trazer atleta do Sul do país para jogar aqui está comprovado que não dá certo. O jogador sulista tem característica de futebol força, enquanto que aqui no Norte o que predomina é correria. Além do mais eles levam meses para se adaptarem ao nosso clima.
Outro erro que o Sampaio cometeu nas contratações foi trazer jogador pelo currículo. Atleta que passou pelo Flamengo, Vasco, Grêmio, Internacional, São Paulo Palmeiras e não se firmou, algum problema tem, pois quando é craque deixa o time onde surgiu não volta mais.
Espero que o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, consiga reformular a equipe para a próxima temporada, pois em dois anos ainda não ganhou nenhum título e caiu da Terceira para a Quarta Divisão. Acho até pelo esforço dele já está na hora de levantar um troféu.