Vem ai a primeira pizza da nova gestão da FMF
O processo que tramita na 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MA), que apura que Moto Club, São José de Ribamar, Sabiá e Cordino que atuaram com jogadores irregulares no Campeonato Maranhense caminha para acabar e numa bela pizza família e com sobremesa de marmelada para todos. O procurador Júlio André, que investiga o caso, em entrevista disse que cada caso é um caso e que colocar jogadores irregulares no início do campeonato não é uma infração tão grande assim. É brincadeira, né? Não existe jogador meio irregular. Ou o atleta está apto ou não está e se entrar em campo devendo documentação está irregular e o time deve perder os seis pontos como manda o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Além do procurador Júlio André, o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo parece ser outro interessado que a confusão dos jogadores irregulares termine em pizza, porque ele disse reconhecer que os clubes tiveram dificuldades para legalizar seus jogadores, pois na sexta-feira (20/01), véspera de abertura do Estadual, foi feriado no Rio de Janeiro (dia de São Sebastião) e a CBF não funcionou. Pura balela, pois nenhum presidente de clube é analfabeto e por tanto deveria ler o que o regulamento diz.
O Regulamento do Campeonato Maranhense, no Capítulo V – Da Condição de Jogo dos Atletas, no Artigo 11, diz o seguinte: “Somente poderão participar do CAMPEONATO os atletas profissionais que tenham seus contratos registrados no Departamento de Registro e Transferência (DRT) da FMF, cujo nomes constem no Boletim Informativo Diário Eletrônico (BID-e) da CBF publicado pela DRT”.
Sem essa história de clubismo, Moto Club, São José de Ribamar, Sabiá e Cordino que atuaram com jogadores irregulares devem ser punidos, pois do contrário a competição cairá ainda mais no descrédito do torce dor. A FMF não deve passar a mão na cabeça dos infratores, pois do contrário estará agindo da mesma forma da gestão anterior, aquela dos mais de 20 anos. Aliás, essa confusão só reforça a minha opinião que Antônio Américo é um clone arrumado de Alberto Ferreira.