Meu pai foi muito mais que um herói ou amigo…

10354951_705560409540943_4988438062831431370_nHoje completam 4 dias que perdi o meu pai. Mas me lembro como se fosse hoje da ligação do meu irmão, com a voz embargada, dizendo que precisava ir ao hospital porque o nosso pai estava com complicações e precisava de uma cirurgia. Antes chegar até o hospital já imaginava o que se tratava, porque o caso dele não era de intervenção cirúrgica e ao chegar lá meu irmão e meu tio confirmaram o seu falecimento. No momento, o mundo girou, minhas mãos ficaram tremulas e sem palavras.

Foi quando me lembrei de uma das lições que me deu durante a vida: “homem não chora”, engoli as lagrimas e dor, porque tinha que ser forte naquele momento para confortar os meus: minha mãe e o meu irmão. Confesso que foi difícil, principalmente, quando vinha um amigo falar o quanto ele representava para todos os que o conheceram.
Meu pai, José Francisco ou Seu Chico ou Chicão, como a turma do bairro o chamava, era uma pessoa muito simples que lutou a vida inteira para dar o melhor a sua família. Não era uma pessoa de muito estudo, mas para muitos era considerado um sábio com seus conselhos certeiros. Para os amigos, um grande brincalhão, que gostava de contar piadas. Para mim, muito mais que um herói ou amigo, como diz a letra da canção, que não sai da minha cabeça neste momento.

Apesar do vazio ser grande por não ter a sua presença física, sinto sua presença a todo momento e tudo que vejo ou em cada conselho que ele me deu. Entre os conselhos, o que mais gostava era o que dizia: “não deseje aos outros, aquilo que você não deseja para você”. E com certeza, não desejo a ninguém o que estou sentindo.
Ele morreu prematuramente aos 71 anos devido a um ataque cardíaco fulminante, após ficar uma semana internado na UTI em decorrência de uma infeção adquirida após lutar por um ano e três meses contra um câncer de intestino.

Entretanto, não é desse meu pai que quero lembrar (aquele debilitado pela doença), mas daquele em vida, que gostava muito de brincar e sorri. Adeus papai, muito obrigado por tudo e fique em paz!

Consciência

Dr. Ciro Rodolfo

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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