Prefeitura apresenta projeto do BRT Calhau-Cohab a Conselhos do Meio Ambiente e da Cidade

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A Prefeitura de São Luís apresentou esta semana aos membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente e aos representantes do Conselho Municipal da Cidade, o projeto do Novo Anel Viário BRT Centro-Cohab. A ação antecede a preparação das audiências públicas que serão realizadas para viabilizar a construção do primeiro corredor de transporte na capital. As audiências acontecem nos próximos dias 6 e 7 de março, nos auditórios da Fiema e do Cintra, respectivamente, visando dar ciência à sociedade de um modo geral sobre a execução do projeto.

Durante a exposição do projeto, o engenheiro Carlos Rogério Araújo, detalhou os aspectos técnicos do projeto. Segundo o assessor especial da Prefeitura, até a realização das audiências públicas, etapas prévias para obtenção dos licenciamentos, serão atendidas todas as entidades que solicitarem esclarecimentos técnicos. Após o carnaval, o projeto será apresentado ao Conselho Regional de Engenharia, CREA-MA.
“Estamos seguindo todas as regras determinadas por legislação. Tenham certeza de que não vamos cometer nenhum tipo de ilegalidade, principalmente na questão ambiental. Sabemos dos benefícios de uma obra deste porte para a melhoria da qualidade de vida da população e estamos disponíveis para discutir o projeto com a sociedade de maneira direta”, afirmou o engenheiro.
Nas audiências serão detalhados, entre outras questões, os aspectos do impacto ambiental da obra com previsão de ser iniciada ainda este ano. O custo total do BRT Calhau-Cohab é de R$ 480 milhões. A equação financeira foi dividida da seguinte forma: metade dos recursos estão garantidos no Orçamento Geral da União, OGU. A outra metade seria oriunda de financiamento.

Segundo o titular da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), Cursino Moreira, o objetivo de as primeiras reuniões de apresentação do projeto terem sido realizadas nos Conselhos citados é devido à pluralidade representativa desses órgãos. Ele informa que o Conselho Municipal da Cidade congrega representantes desde classes empresarias e do poder público até integrantes de movimentos sociais, como os de pró-moradia, por exemplo. Já a apresentação do projeto no Conselho do Meio Ambiente, além dos aspectos técnicos, teve uma abordagem mais voltada ao viés ambientalista, questão crucial para a viabilização do projeto.

“O nosso objetivo é dar o máximo de transparência a todos os processos e procedimentos pelos quais deverá passar o projeto, dando ciência do feito tanto às instituições constituídas quanto à sociedade de modo geral”, frisou Cursino Moreira.

A confirmação dos recursos foi publicada em portaria do Ministério das Cidades em 8 de setembro do ano passado. O novo projeto foi elaboradora pela MC Engenharia, empresa contratada pela Prefeitura de São Luís por meio de processo licitatório. A prefeitura está finalizando os termos do contrato com a Caixa para financiamento da outra metade dos recursos.

Vice-prefeito Isaac Dias Filho articula a Frente Popular da Baixada

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O vice-prefeito de São Bento, Isaac Dias Filho (PTB), está articulando junto a prefeitos, vice-prefeitos, presidentes de Câmaras Municipais, deputados estaduais e federais, vereadores, empresários, lideranças políticas e sociais, formadores de opinião etc, a Frente Popular de Baixada, um movimento suprapartidário que visa colocar o debate sobre a região da Baixada Maranhense na ordem do dia.

O petebista afirmou ao Blog do Robert Lobato, que a ideia de criar essa “Frente” surgiu após a troca de impressões com várias pessoas de diferentes setores e atividades, cujo entendimento de todos é que a Baixada Maranhense historicamente tem sido colada em segundo plano pelos sucessivos governos. Para o vice-prefeito, é chegado o momento da região mostrar sua força política e sua potencialidade econômica para o resto do estado.

“Não dá mais para a Baixada Maranhense ser tratada como se fosse uma região de segunda categoria. Nossa região é formada por quase 30 municípios e agrega mais de 500 mil habitantes espalhados nos cercas de 18 mil km² de extensão. Um pedaço do Maranhão com enormes potencialidades econômicas, em especial para a pesca, pecuária, agricultura familiar e pequenas criações, como galinhas, patos, porcos, caprinos e ovinos. Isso sem falar no potencial da indústria do ecoturismo que ainda não é devidamente explorada pelos sucessivos governo do Maranhão”, assegurou.

Isaac Filho garante que já conversou com vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores da região, e a receptividade de todos tem sido muto boa. Ele sustenta que o projeto da Frente Popular da Baixada ainda está em fase embrionária e aberto à sugestões gerais de todos que queiram contribuir para que se torne algo concreto na luta em prol da região.

“Os primeiros contatos que fiz com prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, entre outros, foram muito positivos. Todos concordam que não podemos mais ficar parados vendo o bonde da história passar. Para sermos atendidos em nossas legítimas demandas enquanto classe política e enquanto cidadãos, temos que atuar de forma organizada e conjunta, deixando as divergências políticas menores de lado e colocando a Baixada em primeiro lugar. É que pretendemos com a criação Frente Popular da Baixada”, arrematou.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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