CREA do Maranhão firma termo de cooperação com o CREA de rondônia

O presidente do CREA-RO, Nélio Alencar, com o presidente do Presidente do CREA-MA, Cleudson Campos
O presidente do CREA-RO, Nélio Alencar, com o presidente do Presidente do CREA-MA, Cleudson Campos

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (CREA-MA), Cleudson Campos, e o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO), Nélio Alencar, firmaram termo de cooperação técnica com o objetivo de fortalecer as duas entidades.

Entre as tarefas que cabem ao CREA-RO está a designação dos técnicos responsáveis pela implementação das ações necessárias para execução do termo e de seus desdobramentos; Apoiar e oferecer técnicos um número suficiente para desenvolver este trabalho; Disponibilizar dados e informações necessárias; Elaborar juntamente com o CREA-MA, os Planos de Trabalho específicos para o detalhamento das atividades; realizar em conjunto vistorias em campo para os detalhamentos requeridos no Plano de Trabalho; Estabelecer parcerias para as ações prioritárias e oferecer apoio técnico e logístico.

Ao CREA-MA cabe oferecer dados, informações e apoio técnico; Receber os pedidos de informações encaminhadas pelo Crea Rondônia; Realizar análises de dados e documentos apresentados; Indicar um representante para ser responsável pelo acompanhamento das atividades ligadas; Orientar e supervisionar as ações; Reunir as informações técnicas geradas pelo CREA-RO, dando os devidos acompanhamentos.

De acordo com o presidente Nélio Alencar, presidente do CREA-RO, o Conselho está a disposição para prestar serviço que visa à melhoria do Sistema CONFEA. “Nossa administração é referência aos outros Creas do Brasil e isso é mais um indicativo de que estamos no caminho certo para a construção de um Crea sustentável, servindo de modelo através das medidas adotadas em três anos e cinco meses de administração”, destacou.

São Luís tem o maior aumento da taxa de mortes por arma de fogo entre as capitais brasileiras

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São Luís teve o maior aumento na taxa de mortalidade por armas de fogo entre as capitais entre 2002 e 2012. A cidade registrou crescimento de 316% nesse índice no período. É o que aponta o Mapa da Violência 2015, estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que inclui casos de homicídio, suicídio, mortes por acidente e em circunstâncias indeterminadas.

Os dados do levantamento, realizado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, são do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. O SIM é baseado nas declarações de óbito expedidas no país, contendo local e características das vítimas, como idade, cor e gênero.

Nas ruas, é fácil constatar que os números refletem fielmente a realidade cruel da capital maranhense, cujos habitantes sentem-se a cada dia mais acuados pela bandidagem. Os dados do estudo são de 2012, mas a matança segue desenfreada no presente. Somente nos primeiros 13 dias deste mês, ocorreram 40 mortes violentas em São Luís, segundo informou o jornal O Estado do Maranhão, em manchete de capa, nesta quinta-feira. A média é superior a três óbitos por dia, ou seja, uma verdadeira carnificina.

Maranhão

O Maranhão não está entre as unidades da federação com maior taxa de mortes por armas de fogo. Com 18,4 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2012, o estado ocupa apenas a 18ª posição no ranking. Por outro lado, registrou maior aumento desse índice na Região Nordeste: 273,2%.

Com violência crescente, o Maranhão e, principalmente, a capital, São Luís, seguem na contramão dos grandes centros. São Paulo, por exemplo, conseguiu reduzir em 58,6% a taxa de mortes por armas de fogo no mesmo período em que a matança disparou por aqui. No Rio de Janeiro, estado historicamente dominado pelo crime organizado, o recuo foi de 50,3%.

O avanço da violência é mais um indicador de que o desenvolvimento ainda está longe de chegar por estas bandas.

Prefeitura lança Projeto Florescer no Centro Histórico

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Como parte das ações de revitalização do Centro Histórico, a Prefeitura de São Luís iniciou nesta quarta-feira (13) a primeira etapa do Projeto Florescer, que propõe o cultivo de flores em sacadas, portas, janelas e vãos das residências e pontos comerciais instalados nesta área. A ideia, proposta pela Subprefeitura do Centro Histórico e pela Secretaria Municipal de Turismo (Setur), é que a população do Centro e os comerciantes do local abracem a iniciativa.

O projeto começou pela escadaria Humberto de Campos e pela sacada da sede da Secretaria Municipal de Turismo (Setur). “Queremos embelezar e florir São Luís e valorizar a autoestima da nossa cidade pela população. Temos que dar essa ênfase, esse valor para o Centro Histórico, que é patrimônio da humanidade”, destacou a primeira-dama, Camila Braga, que lançou o programa ao lado da secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo.

“A gente pede que a população participe conosco deste projeto que queremos em todo o centro Histórico. Esta é mais uma ação positiva da Prefeitura de São Luís no embelezamento da cidade”, completou Camila Braga. Ela lembrou que nesta linha já existe o programa “São Luís, Cidade Jardim”, desenvolvido pela Prefeitura por meio do Instituto Municipal de Paisagem Urbana (Impur), que faz o trabalho de paisagismo nas praças, rotatórias e canteiros de São Luís.
Moradores, comerciantes e turistas que passavam pelo local pararam para acompanhar o lançamento do programa. A turista Marina Parasc, que mora na Inglaterra, mostrou-se encantada com o Centro Histórico. “Flores sempre trazem uma boa harmonia para os locais”, afirmou.

De passeio em São Luís, Katherina Polemi disse ter se surpreendido. “A cidade é linda e, com esse projeto, tem tudo pra ficar melhor. A natureza desperta sensações: é o cheiro, os olhos, um efeito lindo! Espero que o projeto, de fato, floresça”, resumiu a grega que está há dois dias na cidade.

Oito tipos de flores, entre alfinetes vermelhos e amarelos, alamandra, grama roxa, lantana, clorofito, amor de onze horas e aspargo, e 168 pés de plantas foram distribuídos em 28 vasos colocados na sacada da sede da Setur. Na escada Humberto de Campos foram colocados 14 jarros com 14 arecas, um tipo de palmeira muito conhecida no Brasil e bastante resistente ao clima da capital maranhense.

“Nós temos a cada dia buscado fazer com quer o Centro Histórico seja visto como algo diferente. E as plantas dão vida a este espaço, fazendo com que as pessoas, ao virem este local, se sintam alegres, se sintam bem”, destacou a secretária, Socorro Araújo. Ela observou que este não é um projeto só da Prefeitura, mas da cidade, e conclamou a todos a abraçar e enfeitar suas portas e janelas.
Para as comerciantes Joseana Santos Nunes e Joelma Maria Santos Gonçalves, que trabalham no local há mais de 10 anos, a iniciativa da Prefeitura é muito valorosa. “As plantas trazem beleza e mais vida para o local”, disse Joseana. “Um espaço com plantas demonstra cuidado, revitaliza a área”, completa Joelma.

Poliene Schalher, idealizadora do projeto, disse estar muito feliz em ver um Centro Histórico mais cuidado. “Este primeiro passo é muito importante para que o projeto possa crescer dentro da comunidade do Centro Histórico. É uma responsabilidade cidadã, não podemos só reclamar, mas se cada um de nós fizer a nossa parte, a gente consegue ter uma cidade melhor para todos”, disse Poliene.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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