Neste sábado, na Praia do Leme, no Rio de Janeiro, ocorre a Marcha pelos Oceanos. O evento, que conta com a participação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na linha de frente, é uma parceria com prefeitura do Rio, ONU Meio Ambiente e organizações não governamentais.
A Marcha pelos Oceanos, que ocorre globalmente, há alguns anos, no dia seguinte ao Dia Mundial dos Oceanos, tem por objetivo o engajamento da sociedade contra o lixo plástico nos mares.
O governo federal mobilizou-se para a agenda da proteção dos oceanos na gestão do deputado Sarney Filho no MMA, entre maio de 2016 e abril de 2018. “O Brasil dava as costas para seu mar, que representa uma verdadeira Amazônia azul, se pensarmos na capacidade de absorção de gases do efeito estufa”, pondera o parlamentar e ex-ministro.
“Os oceanos são fonte de alimento, renda, lazer, e pesquisa, para além dos inúmeros serviços ecossistêmicos que prestam. Sua proteção deve ser prioridade, não só do ponto de vista ambiental, mas também social e econômico. O lixo acumulado no mar e nas praias é um dos problemas mais graves enfrentados pelo bioma Marinho-Costeiro. O Maranhão, meu estado, que tem na pesca e nos manguezais o meio de sobrevivência de muitas comunidades, sofre com essa realidade”, completa.
Em junho de 2017, na Conferência dos Oceanos da ONU, em Nova Iorque, o Brasil lançou a Estratégia Nacional de Combate ao Lixo no Mar, um conjunto de compromissos voluntários, como a realização do 1º Seminário Nacional para o Combate ao Lixo no Mar, a produção de vídeo educativo para conscientização sobre o tema e a elaboração de um plano de ação nacional.
O seminário foi realizado em novembro, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de diversos setores, fortalecendo a questão na agenda ambiental brasileira. Durante o seminário, foi lançado o vídeo “Um mar de lixo”. Na semana passada, o atual ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, assinou portaria criando a comissão para elaborar o 1º Plano de Ação para Combate ao Lixo no Mar.
Unidades de conservação
Ainda sob o comando de Sarney Filho, foram criadas, em março, quatro novas unidades de conservação, formando dois mosaicos, em pontos remotos do mar territorial brasileiro: nos arquipélagos de São Pedro e São Paulo (PE) e de Trindade e Martim Vaz (ES). Com isso, o País saltou de 1,5% para 26,3% de suas áreas marinhas protegidas, superando a meta de Aichi – de proteção de 17% das áreas até 2020 – estabelecida pela Convenção sobre Diversidade Biológica, importante tratado internacional.
Sarney Filho