Quais são as práticas e tendências do consumer experience que se estabeleceram durante a pandemia e que se manterão

No ano de 2020, os ventos mudaram de direção e transformaram diversos segmentos, o que levou a rápida e dolorosa adaptação para sobreviver à pandemia. Nesse sentido, um dos setores que mais sentiu o impacto foi o varejo, com a imediata adaptação.

Enquanto nós consumidores, estávamos acostumados à forma padrão de compra em loja física, levando o produto no mesmo instante, tal modelo foi modificado drasticamente.Já para as marcas, a mudança não foi nada fácil. Muitas enfrentaram dificuldades para vender e precisaram migrar para o online.

Nesse cenário de mudanças inesperadas, os anseios e desejos do consumidor mudou, mas não só isso: as tendências adotadas na pandemia seguirão além do ano de 2020.

O que irá permanecer?

Como forma de prevenção, as pessoas têm evitado as lojas físicas e estão cada vez mais presentes no online. De acordo com a pesquisa da companhia de consultoria EY Parthenon, feita no Brasil entre junho e julho de 2020, como consequência do fechamento do varejo, 62% dos brasileiros visitaram menos lojas físicas.

Nesse sentido, o público se acostumou a comprar de forma remota e, mesmo após o isolamento social, deve continuar a adquirir produtos pela internet.

No Brasil, houve um aumento de vendas C2C por meio das redes sociais juntamente com empresas de logística, como o Mercado Livre, que ofereceram entregas com maior segurança e praticidade.

Ainda sobre experiências de compra em casa, o segmento de beleza criou avatares – representação de uma pessoa na internet- para simular a cor de um batom ou maquiagem no consumidor. O cliente consegue imaginar como ficaria o produto no sofá e conforto de casa.

Hoje, as marcas estão mais preparadas para a venda online, o que torna os métodos de entrega muito mais rápidos.

Um dos destaques é o live streaming shop, apresentação ao vivo de produtos pela internet que permite o cliente ter uma experiência mais próxima, incluindo a possibilidade de comentar e fazer perguntas, o que traz facilidade de compra com poucos cliques na tela.

Uma das vantagens é que a plataforma oferece o produto de acordo com os gostos do cliente. Já para as marcas, uma das dicas é convidar digital influencers, o que torna o investimento baixo e possibilita marcas venderem melhor.

Hábitos de consumo mudaram

A pandemia mudou o hábito do consumidor. A incerteza da qualidade de vida levou as pessoas a serem mais cautelosas e a darem mais atenção ao bem estar da família.

Por conta da crise de saúde gerada no ano anterior, a pesquisa citada anteriormente mostra também que as pessoas se tornaram mais com higiene pessoal, um reflexo da necessidade de evitar a contaminação.

Além disso, hoje as pessoas investem mais em produtos e serviços que agregam intelectualmente como cursos para aprender um novo idioma ou artesanato.

Os produtos em destaque durante a quarentena foram itens para casa e serviços que proporcionam conforto, tendência que irá permanecer. Observamos esse consumo a partir das inovações apresentadas na CES (Consumer Electronics Show), no qual foram apresentadas novidades para o ambiente doméstico.

Além disso, a demanda por itens sobre pets e plataformas de streaming – que se tornaram uma das principais opções de lazer – também está crescendo.

A pandemia também intensificou a relação entre o consumidor e as marcas. O coronavírus impactou o bem estar e, por isso, antes de comprar o produto, o consumidor deseja conhecer o que as marcas estão fazendo em prol da sociedade.

O isolamento social mudou também o ato de compra. No pós-pandemia, as idas às lojas serão uma experiência diferente da rotina. Por isso, as lojas devem estar preparadas para receber esse público que sai de casa.

Contudo, os propósitos mudaram, e o consumidor sabe muito melhor o que deseja. E comportamentos que vinham se mostrando lentamente, tiveram forte aceleração na pandemia e devem continuar.

*Natasha de Caiado Castro é fundadora e CEO da Wish International, especialista em inteligência de mercado, Content Wizard e Investor. É também Board Member da United Nations e do Woman Silicon Valley Chapter.

DOCUMENTÁRIO “FAKE FAMOUS” SOBRE A INDÚSTRIA DOS INFLUENCIADORES NA TVN / HBO

Nessa terça – feira (23.02) às 20h30

Nunca a indústria dos influenciadores digitais esteve tão em alta – e também questionada – em todo o mundo quanto agora.

Por isso, nada mais oportuno que o documentário Fake Famous, que a TVN irá exibir através do canal HBO (Canal 602 TVN) nessa terça – feira (23.02) às 20H30.

O jornalista da área de tecnologia Nick Bilton aborda a indústria dos influenciadores digitais por meio de um experimento inovador. A imersão nesse universo começa com a escolha de três pessoas de Los Angeles – a aspirante a atriz Dominique, o estilista Chris e uma funcionária do mercado imobiliário Wylie – com relativamente poucos seguidores nas redes sociais para tentar transformá-las em influenciadores famosos. Por meio da compra de seguidores falsos e de um exército de robôs para “interagir” com as suas redes sociais, os recém-criados influencers descobrem tanto as maravilhas quanto o preço desse estilo de vida improvável e atraente. Em debate,uma questão fundamental: o que define fama e influência na era digital?

Hoje centenas de milhões de pessoas têm tantos seguidores nas redes sociais que são consideradas um novo tipo de celebridade. Mas elas são mesmo famosas?

No experimento mostrado no documentário, os três jovens tiveram experiências radicalmente diferentes à medida que ganhavam milhares de seguidores falsos todos os dias. Cada uma dessas histórias revela o mundo efêmero da influência digital e a realidade de um estilo de vida baseado principalmente na fantasia.À medida em que o número de seguidores dos três aumentava, e depois de uma série de sessões de fotos falsas, as marcas começaram a procurá-los, ansiosas para que seus produtos e serviços fossem vistos, e o processo se retroalimentava. Os novos influenciadores foram abordados por empresas que lhes ofereciam produtos gratuitamente e os mais bem-sucedidos recebiam fortunas para falar deles em seus perfis. Mesmo que neste caso tudo se baseasse em cenários e vidas falsas.

Mergulhando fundo para descobrir o que realmente está acontecendo nos bastidores do mundo dos influencers, o documentário Fake Famous revela uma obsessão da sociedade pelo número de curtidas, seguidores e favoritos, e como a maior parte do nosso mundo virtual é muito mais fabricada do que podemos imaginar. 

Lúpus: precisamos falar sobre ela

Na última semana do mês, a campanha “Fevereiro Roxo” esclarece sobre a doença.

Lúpus é uma doença autoimune, complexa e de difícil diagnóstico. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estima que 65 mil pessoas sejam portadores da doença no Brasil, sendo a maioria do sexo feminino. Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a doença e trazer mais informações sobre sintomas e tratamento, foi criada a campanha “Fevereiro Roxo”.

Segundo a doutora Anna Sylvia Gonçalves Reis, médica reumatologista da Rede Hapvida Saúde, o lúpus é uma doença crônica e autoimune, ou seja, o corpo produz células contra suas próprias células, causando uma inflamação exagerada. “Ela pode acometer vários órgãos como pele, articulações, músculos, rins e outros. Está muito relacionada à fadiga, queda de cabelo, indisposição e piora na qualidade de vida desse paciente”, explica Reis.

O tratamento da doença inclui remédios, de acordo com o órgão acometido e o tratamento não medicamentoso, que inclui a prática de exercícios físicos regulares, alimentação saudável e controle de peso. Tudo isso, vai ajudar no controle da inflamação da doença”, observa.

O tratamento precoce vai levar qualidade de vida ao paciente. A especialista destaca que a doença não tem cura, mas existe controle. “Importante ter essa informação para que as pessoas procurem o mais rápido possível um reumatologista para ter o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, proporcionando bem-estar à pessoa”.

Fevereiro roxo

Alzheimer, lúpus e fibromialgia. Apesar de serem doenças que, aparentemente, não têm muito em comum, em ao menos duas coisas elas se aproximam: as três não têm cura conhecida pela medicina, e são, todas, tema da campanha Fevereiro Roxo, criada como forma de conscientizar a população sobre essas patologias.

A campanha surgiu em 2014, na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. Não existe um calendário oficial de conscientização, mas o trabalho, geralmente, é feito por organizações não governamentais (ONGs) e, muitas vezes, é apoiado por prefeituras e governos estatais, que promovem palestras, ações de informação e até mutirões de saúde.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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