Gustavo Teixeira Bender, diretor comercial do Grupo Luxus, estará no Conexão Especial ACM desta quarta-feira,24.
A Associação Comercial do Maranhão (ACM) retomou este mês com a programação do seu Conexão ACM e apresenta ao público as inúmeras vantagens que é ser um associado da entidade. Nesta quarta-feira (24), por exemplo a ACM, transmite Ao Vivo, no seu canal do Youtube, todos os detalhes sobre “Gestão e Redução de Custos de Telefonia”, que serão apresentados pelo diretor comercial do Grupo Luxus, Gustavo Teixeira Bender. A ideia é mostrar aos associados e público em geral como é possível gerir, de forma eficiente e com economia, os custos com telefonia nas empresas. Nascido no sul, o Grupo Luxus está no mercado desde 2007 e, a partir de então, vem ajudando empresas e instituições públicas de todo o país a economizar em todos os aspectos relacionados ao mercado de telecom. A parceria com o Grupo Luxus faz parte do ACM VANTAGENS, o Clube de Benefícios exclusivos do associado da Casa. O Conexão ACM Especial será apresentado às 19h no Youtube/acmma. A mediação fica por conta do CEO da ACM, Julianderson Bandeira.
Recordação de João em Brasília, sua primeira viagem sema família e que rendeu medalha de ouro ao maranhense
A HISTÓRIA DE JOÃO ANTONIO SOUZA LEITE, MARANHENSE COM SÍNDROME DE DOWN, QUE VENCEU O CAMPEONATO NACIONAL DE PANIFICAÇÃO
Um cromossomo a mais, ou o total de 47 cromossomos (trissomia do cromossomo 21) em suas células, ao invés de 46 que é o padrão. Esse é o diagnóstico para determinar se você é ou não uma pessoa com Síndrome de Down. Nessa loteria da vida, o maranhense João Antônio Souza Leite, hoje com 27 anos, tirou esse bilhete que o fez diferente do irmão, mas não menos amado ou importante para a família e para a sua comunidade.
Morador do Maiobão o jovem é filho da professora Sônia Maria Souza Leite e do autônomo da área de informática Elton Henrique Cagas Leite. João é o filho mais velho, e tem um irmão de 23 anos, Pedro Antônio, que atualmente estuda para ser bombeiro militar. Eles moram todos juntos e formam uma família feliz e muito unida.
Logo após o choque de constatar que o filho tinha nascido com Síndrome de Down, os pais o levaram com apenas 22 dias de vida para a APAE de São Luís e lá encontraram todo o apoio, orientação e tratamento que fizeram do menino uma criança feliz, e que conseguiu se desenvolver mesmo com as limitações naturais.
“Ele iniciou a escolarização na escola Eney Santana da APAE de São Luís e depois cursou outras escolas até o oitavo ano. Ele aprendeu a ler, escrever, somar, usar o computador. Devemos muito a todos que o ajudaram na APAE. Ele parou os estudos tradicionais no oitavo ano por dificuldade de maior concentração. Mas nunca deixou de frequentar a APAE de São Luís, onde seguiu se desenvolvendo com sucesso, em diversos cursos técnicos e oficinas de pois de largar a escola. Desde a plantação de hortas até panificação já aprendeu por lá” , relata a mãe do João.
E foi fazendo pão, algo que ele adora fazer e também comer, que João Antônio foi longe. Ele integrou a equipe maranhense no Desafio individual para pessoas com deficiência da Olimpíada do Conhecimento 2016, promovida pelo Programa SENAI de Ações Inclusivas e venceu na categoria panificação. Em 2015, ele já havia vencido o campeonato estadual. Os professores locais o incentivaram a se preparar mais, para disputar o mesmo concurso em nível nacional.
Entre os desafios a serem superado antes da prova nacional, estava o ritmo de leitura. João lia bem, mas com certa lentidão. E na prova seria fundamental conseguir ler a receita sozinho com mais rapidez, para conseguir vencer. Ele contou com a ajuda dos pais e irmão e treinou a leitura com afinco, antes de viajar para Brasília para competir.
Na volta, trouxe na bagagem memórias inesquecíveis, novos amigos, fotos, e para a alegria de todos que o ajudaram e acreditaram em seu potencial, ele trouxe a medalha de primeiro lugar no concurso nacional:
“Fiquei muito contente e me esforcei para ir competir. Viajei para Brasília sem minha família, conheci outras pessoas com Síndrome de Down em legais e passei pela capital federal. E trouxe para o Maranhão a medalha de primeiro lugar”, conta sorridente o vitorioso João.
Na competição, ele foi avaliado pela produção de massas doces e salgadas, como pães, bolos e biscoitos. O professor Elias, da APAE de São Luís, que indicou o João para realizar o curso técnico sempre botou fé no aluno: “Ele tinha o perfil, sempre foi muito concentrado. A disciplina o ajudou muito nesta conquista, o João era muito dedicado”.
A história desse maranhense mostra que, quando aceita, amada e apoiada pela família, a pessoa com síndrome de down é capaz de aprender, se divertir, estudar e na maioria dos casos, até trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade, assim como o João Antônio está fazendo.
Devido à pandemia, ele agora está mais em casa, mas vive reclamando da saudade que sente de frequentar a sede da APAE de São Luís, onde faz cursos e pratica futsal. Super sociável e amoroso, João conquista a todos que o conhecem. Até já teve uma experiência profissional como contratado de uma loja, por algum tempo. Em casa, a família não dá folga e ele entra também no rodízio das tarefas domésticas, e ajuda a lavar louça entre outros afazeres.
E com um padeiro de mão cheia como esse em casa, o pai Elton gosta de fazer pão com o João, que sabe muitas receitas já memorizadas dos tempos da competição. Feliz e amado, o jovem João Antônio vai conquistando aos poucos espaços importantes de autonomia, e graças à família que nunca o discriminou e luta pela sua inclusão, ele tem uma vida digna.
“Desde que ele nasceu eu nunca o rejeitei, lógico que no início fiquei assustada por não saber lidar com a situação. Mas com a ajuda dos médicos e profissionais da APAE de São Luís fizemos tudo o que fosse melhor para ele. Hoje posso dizer que sinto muito orgulho conquistas do João, e agradeço por ele ser um filho tão meigo, carinhoso, honesto e puro. Ele tem um coração de ouro e foi uma verdadeira benção de Deus para nossa família. Tivemos muitas dificuldades sim, e enfrentamos discriminações, mas João é acima de tudo uma alegria para a nossa família. Não saberíamos viver sem ele”, declara emocionada dona Sônia, a mãe do João.
Nesse Dia Internacional da Síndrome de Down, data celebrada desde o ano 2006 em 21 de março, desejamos que mais pessoas com síndrome de down também possam ter garantidos respeito, dignidade e inclusão.
Acontece nesta segunda-feira (22) a partir das 16h, uma live no perfil do instagram da Equatorial Maranhão (@equatorial.ma) com a temática “Como desenvolver uma autoestima saudável e aprender a se amar. A transmissão será mediada pela jornalista Dalva Rêgo e traz como convidada, a psicóloga Juliana Matos, especialista em transtornos ansiosos, autoconhecimento e empoderamento feminino. Juliana também é criadora de conteúdo digital, conta com mais de 94 mil seguidores no Instagram e ensina diariamente centenas de mulheres a como se amar.
Esta é a terceira live do projeto de pocket lives “Energia que inspira”, promovido pela Equatorial Maranhão, durante o mês de março, dedicado às mulheres. Nas lives anteriores, as convidadas presentes foram a Maria José conhecida como “Maria de Maracanã”, uma das grandes guardiãs da cultura maranhense e Presidente do Boi de Maracanã, e Susan Lucena, Diretora da Casa da Mulher Brasileira. Todas as lives estão disponíveis no perfil da Equatorial Maranhão.
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Perfil
Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…