Mudança climática: cuidado com o ‘olho seco’

Especialista da faculdade Pitágoras orienta sobre alguns cuidados para evitar a doença  

Não é só a pele que sofre com a mudança de temperatura, os olhos podem sentir algumas consequências com as alterações ambientais e desencadear para algumas doenças visuais, entre elas está o Olho Seco. De acordo com a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (Apos), entre 13 e 24% dos brasileiros, o equivalente a 18 milhões de pessoas, sofrem com a síndrome no país. 

Dentre os principais sintomas da doença estão a de sensação de corpo estranho no olho, irritação, prurido ou queimação, visão borrada durante o dia, problemas para assistir à televisão ou dirigir à noite associados a lidar com a luz. “A doença é provocada por alterações na composição ou produção das lágrimas que prejudicam a lubrificação da área”, explica o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da faculdade Pitágoras, Abraão Kós.  

A disfunção também acomete quem permanece muito tempo em frente ao computador ou à televisão, duas atividades que diminuem o número de piscadas. Normalmente, uma pessoa fecha e abre as pálpebras de oito a dez vezes por minuto. “Entretanto, quando estamos fixados em televisão, tablets, celulares, computadores, essa frequência cai para cerca de três vezes. O ato de piscar impede justamente que a lágrima evapore antes da hora”, detalha Kós.  

Entre os tratamentos, estão colírios, lágrimas artificiais, medicamentos que controlam o processo inflamatório e antibióticos. Segundo o especialista, a síndrome do olho seco não tem cura e precisa ser acompanhada por um médico oftalmologista, mas há alguns cuidados que amenizam o incômodo, especialmente quando o clima estiver mais seco. “Uma alimentação saudável, equilibrada e rica em ômega 3, beber água, arejar o ambiente, usar óculos com proteção ao se expor ao sol”, pontua o médico. 

Dicas para cuidar bem dos olhos  

Rosto e mãos devem ser mantidos limpos e higienizados frequentemente; 

Evite ficar em ambientes com acúmulo de poeira; 

Mantenha distância de alérgenos, cloro de piscina, pólen, etc.; 

Não compartilhe toalha, maquiagem, e demais produtos de uso pessoal; 

Verifique se o filtro do condicionador de ar está limpo; 

Edredons, blusas, roupas de frio, e demais acessórios que ficam muito tempo guardados, devem ser lavados e secados ao sol, para evitar possíveis alergias. 

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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