Sorriso amarelo? Saiba o que é mito ou verdade nos procedimentos de clareamento dental

“Sorriso amarelo” não é só uma expressão popular. É uma condição dos dentes que pode afetar a autoestima e ser preocupante para algumas pessoas. Afinal, quando os dentes exibem outra pigmentação que não é o branco tradicional, pode ficar mais difícil abrir um largo e espontâneo sorriso.

O clareamento dental é uma técnica odontológica que soluciona esse tipo de transtorno. Na busca por dentes mais brancos, as pessoas recorrem a tratamentos nas clínicas ou até em casa, mas muitas dúvidas aparecem, principalmente na eficácia ou não dos procedimentos caseiros. O odontólogo e professor da faculdade de Medicina de Açailândia (Idomed Fameac), Vagner Gomes esclarece o que é mito e o que é verdade quando o assunto é clareamento dental. 

Clareamento dental pode danificar os dentes?

É mito! O clareamento remove apenas a mancha superficial do esmalte, causada pela alimentação, mas não prejudica as estruturas dentais. Pode gerar uma breve sensibilidade, mas não danifica o dente.

Os dentes ficam vulneráveis?

Isso é falso! Essa sensibilidade é muito frequente com as técnicas antigas que usavam géis e laser de alta concentração e potência. “Nos tratamentos de hoje, essa sensibilidade pode ser minimizada previamente, gerando um tratamento eficaz e com sensibilidade e dor controlada”, completa Vagner.

O bicarbonato de sódio é eficaz?

Sim! Mas apenas quando o dente do paciente tem pouca mancha de alimento e pouca calcificação amarelada. Nessas ocasiões, o bicarbonato é opção para retirar o que ainda não calcificou.

Cremes dentais clareadores substituem o procedimento em consultório?

Falso! Esse tipo de produto não substitui os clareamentos realizados em consultório. “Na clínica são utilizados produtos específicos e com concentrações controladas pelo cirurgião dentista; já os cremes dentais têm formulação de baixa concentração e não alcançam o clareamento desejado”, adverte o professor.

APAE DE SÃO LUÍS & A LUTA PELAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Para todos que atuam na APAE de São Luís há 51 anos, todo os dias são de luta em prol das pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla. Em especial no 21.09, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

A APAE de São Luís ao longo dos anos foi ampliando sua atuação e atualmente a entidade presta serviços de reconhecida excelência nas áreas de Assistência Social, Saúde, Educação (Escolarização, Educação e Qualificação Profissional e Inclusão no Mercado de Trabalho), Reabilitação, Arte e Cultura. Em todas essas frentes, a instituição promove uma verdadeira transformação na qualidade de vida de milhares de alunos com deficiência e de seus familiares, e sobrevive com recursos federais e estaduais; além de doações de empresas e pessoas físicas.  

É uma organização social civil assistencial, educacional, filantrópica e sem finas lucrativos, que trabalha com afinco para promover a atenção integral à pessoa com deficiência.

“Também representamos o movimento da pessoa com deficiência perante organismos municipais, estaduais e nacionais, para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, lutando pela perspectiva da inclusão social desse público que merece todo o respeito e condições de vida mais dignas”, declara o Presidente da entidade Sebastião Vanderlaan Rolim.

A gestora da APAE de São Luis Christiane Diniz lembra que ainda há muito a ser feito em prol da inclusão:

“No Brasil temos mais de 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, mas infelizmente o que predomina ainda é a discriminação, o capacitismo, o infantilismo, ou seja, as barreiras atitudinais. Nosso papel vai além da busca por esses direitos e garantias, mas sobretudo, garantir a participação ativa na sociedade das pessoas com deficiência e com igualdade de direitos e de tratamento” explicou a gestora.

A realização profissional muito além das limitações funcionais

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência: uma oportunidade de refletir sobre a importância da inclusão social

“Minha vida mudou muito profissionalmente, e o meu sentimento é de gratidão por me proporcionar e acreditar no meu trabalho e dedicação naquilo que faço, garantindo assim, meu direito no trabalho e como cidadã”. 

Aos 44 anos, solteira e mãe de um menino, Kenia Garcês, encara desde um ano de vida as consequências da paralisia infantil que compromete os membros e causa perda da força, resultado de não ter tomado a vacina contra a poliomielite. Porém, ela só tem a agradecer a oportunidade de, apesar de suas limitações funcionais, poder trabalhar e mostrar as suas habilidades. Kenia é uma dos 1196 colaboradores do Grupo Mateus que possuem algum tipo de deficiência e foram empregados através de parcerias com outras instituições. 

“Fui admitida em 2005, na cota de Pessoa com Deficiência como repositora de mercadoria na seção de perfumaria. Logo após, fui promovida para operadora de caixa, Auxiliar Administrativo, Assistente Administrativo, Assistente de Rh, Analista de RH e estou, atualmente, no cargo de Analista de Rh/ Responsabilidade Social” conta.

Hoje, com o objetivo de proporcionar, às pessoas com deficiência, inclusão no mercado de trabalho, o Grupo realiza um trabalho conjunto com órgão como a Secretaria Municipal de Educação (Semed); o Centro de Apoio à Pessoa com Surdez (CAS); o Sistema Nacional de Emprego (Sine); Defensoria Pública; o Centro de Ensino de Educação Especial “Helena Antipoff”; a plataforma Gupy; além do site do próprio Grupo Mateus (grupomateus.com.br). 

“Para o Grupo, é uma imensa satisfação ter em seu quadro de colaboradores pessoas que são profissionais comprometidos no que fazem e se destacam com suas habilidades em seu ambiente de trabalho. E por acreditarmos e valorizarmos quem caminha conosco, confiamos na força do trabalho dos nossos colaboradores com deficiência”, revela a gerente de Recrutamento & Seleção, Tainara Coelho.

Do quadro de colaboradores com deficiência do Grupo Mateus, 249 são deficientes auditivos, 165 possuem deficiência intelectual, deficiência física são 475 colaboradores e Visuais, 304.

Sobre a data

No dia 21 de setembro, é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Essa data foi oficializada em 2005 pela Lei nº 11.133, mas já era comemorada desde o ano de 1982.