Crianças que ingressam na escola mais cedo desenvolvem mais competências sociais e emocionais, afirma especialista

Crianças que ingressam na escola mais cedo reúnem melhores condições de desenvolvimento de competências socio-emocionais. Segundo dados do IBGE, cerca de 25% das crianças até três anos de idade, estão matriculadas em escolas ou creches. Especialistas afirmam que a primeira infância é a fase mais importante para o desenvolvimento social das crianças. Portanto, começar mais cedo na escola prepara melhor as crianças para o processo de alfabetização, potencializando o desenvolvimento de habilidades básicas e  necessárias para a vida adulta.

A psicopedagoga e gestora pedagógica de Educação Infantil da Escola Crescimento, Danielle Azevedo, explica que a primeira infância, período compreendido até os seis anos de idade, é a fase em que a criança forma os alicerces para as demais fases da vida. “A criança que ingressa na escola ainda nos primeiros anos de vida agrega sobre si, múltiplas experiências, com desenvolvimento emocional, físico e social e, portanto, estará melhor preparada para as fases da vida”.

Segundo a especialista, atividades comuns nessa idade, como o manuseio de materiais com diferentes texturas, musicalização e brincadeiras em grupo ajudam a aumentar a capacidade de interação, desenvolvimento da fala e aperfeiçoamento da coordenação motora. Os benefícios são especialmente importantes na comparação com crianças que passam os primeiros anos de vida em casa, onde por vezes há um volume menor de interações. “É fundamental avaliar a estrutura disponibilizada às crianças em casa, o tempo de exposição às telas, com quem a criança interage e qual o preparo pedagógico daqueles a quem confiamos nossos pequenos. Na escola, estimulamos a fala, a autonomia e o aprendizado das regras de convivência em sociedade, aspectos que são primordiais para o desenvolvimento do ser humano”, enumera.

SALA DE AULA

O receio dos pais é um obstáculo comum ao deixar a criança na escola pela primeira vez, especialmente quando os filhos têm apenas um ou dois anos de idade. Nesses casos, a especialista orienta que a interação entre a escola e a família deve ser o ponto principal para dar segurança aos pais. “Os pais precisam ter confiança no desenvolvimento da autonomia da criança. Esse processo é feito com extrema segurança, com o uso adequado das tecnologias à disposição da escola. Os pais conseguem acompanhar a vida escolar dos filhos por meio de fotos, vídeos e do diálogo com a coordenação em tempo real”, explica Danielle.

A especialista pontua ainda que o aprendizado nesta fase vem não só dos professores, mas da interação com o ambiente, num processo que a educadora descreve como “brincar pedagógico”. “Costumamos falar que o espaço é um terceiro educador. Ao utilizar materiais como tinta, argila, gelo colorido, a criança desenvolve habilidades motoras e já se depara com situações-problema que terá que resolver.

As crianças também participam de momentos literários e têm aulas de música e inglês, aproveitando para já desenvolver a percepção auditiva. São experiências que, na maioria das vezes, não chegam às crianças que passam a primeira infância em casa”, reforça Danielle.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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