Preciso usar aparelho ortodôntico. E agora?

Especialista explica sinais que podem indicar a necessidade de tratamento

Usar aparelho vai muito além de se olhar no espelho e não gostar do sorriso. Dentes desalinhados e mordida que não encaixa na hora de comer também são alguns sinais de que a boca precisa de ajuda para funcionar melhor. O desvio do maxilar para a frente foi o motivo principal que levou Railma Lima, 40, a sentar na cadeira do dentista. “A necessidade de corrigir essa condição e remodelar minha estrutura facial antes de uma cirurgia foi o principal motivo para o uso do aparelho”, conta. 

A gerente de RH revela que o começo da jornada de dois anos de tratamento foi desafiador. Com o tempo, a adaptação veio sem descuidar das orientações que ouvia do dentista. “Seguir as orientações do ortodontista foi fundamental para facilitar o processo, inclusive de higienização, pois se não tivermos o cuidado certo, tendemos a prejudicar nossa própria saúde bucal”, alerta.

E se for o caso de usar aparelho, até problemas na fala podem ser um sinal de alerta. A professora do curso de Odontologia do Centro Universitário Estácio São Luís, Keiko Aramaki, explica como dá para perceber que não está tudo bem com a saúde da boca. “Além da estética e da mastigação prejudicadas, a digestão fica comprometida. A pessoa pode ter problemas na hora de falar e até na respiração. Quando os dentes estão fora do lugar, a pronúncia dos fonemas fica inadequada. Ou seja, não usar o aparelho atrapalha o funcionamento da boca como um todo”, afirma. 

Dores de cabeça e musculares também são sinais de que os dentes imploram pelo alinhamento. “Em alguns casos, a pessoa extraiu na época errada, então, os dentes nasceram de maneira errada também. Com isso, alguns ficam sem espaço, prejudicando os ossos da face”, conta a dentista. 

Hoje, Railma comemora a oportunidade de ter usado os três tipos de aparelho que foram necessários antes da cirurgia para corrigir o desvio. “A experiência não apenas foi positiva, mas também essencial para minha preparação. Usei pelo menos três tipos de aparelhos, começando com o estético e mudando para o metálico tradicional mais próximo da cirurgia, conforme exigido pelo médico bucomaxilofacial. Não me arrependo do processo, pois os resultados alcançados compensam qualquer esforço necessário” finalizou.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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