Aneel define Bandeira Vermelha patamar II para o mês de outubro

  Equatorial Maranhão alerta para o uso consciente de energia principalmente neste período

A bandeira tarifária será vermelha, patamar II, no mês de outubro. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e significa um acréscimo do valor da energia elétrica para o consumidor brasileiro. Este cenário ocorre devido ao período de seca e a diminuição do nível dos reservatórios de água, causando a elevação do custo de geração da energia elétrica.

Desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é utilizado mensalmente para demonstrar os custos reais de geração de eletricidade. Cada cor, verde, amarela ou vermelha, é definida pela ANEEL, de acordo com as condições de geração de energia. Entenda como o sistema de bandeiras é representado:

Bandeira Verde: Significa que a conta de luz não sofre nenhum acréscimo.

Bandeira amarela:  Significa que as condições de geração de energia estão menos favoráveis e a conta sofre acréscimo.

Bandeira vermelha patamar I: Quando acionada, ela implica em tarifas de maior valor, devido o maior custo de geração de energia naquele período.

Bandeira vermelha patamar II: Quando em vigor, a bandeira vermelha patamar II significa que as condições de geração da energia estão com custos ainda mais altos.

Com o custo adicional na fatura, é fundamental se manter atento ao uso consciente da energia elétrica. Por isso, a Equatorial Maranhão separou algumas dicas para garantir a economia nas contas de luz:

  • Evite ao máximo abrir e fechar a geladeira;
  • Observe periodicamente a borracha de vedação que, quando ressecada, causa grande desperdício de energia;
  • Troque as lâmpadas antigas por novas de LED;
  • É importante que os aparelhos de ar-condicionado tenham a tecnologia inverter, mais econômica;
  • Tire os aparelhos que não estiverem em uso da tomada. Mesmo em stand-by eles consomem energia;
  • Acumule as roupas para lavar e passar de uma vez só, evitando o uso dos equipamentos diversas vezes;
  • Utilize aparelhos eletrodomésticos que apresentem o selo PROCEL/INMETRO de economia de energia, com a indicação “A”, com maior economia.

Os clientes que se enquadram como baixa renda podem economizar ao receber até 65% de desconto na conta de energia, através do cadastro na Tarifa Social de Energia Elétrica, programa do Governo Federal que assegura esse benefício.

Para mais informações sobre as condições e o cadastro na Tarifa Social, os interessados podem acessar os canais oficiais da Equatorial Maranhão: WhatsApp (Assistente Virtual Clara) – (98) 2055-0116; Site: http://www.equatorialenergia.com.br/;  Central 116; Postos de Atendimento presencial da Distribuidora e APP Equatorial.

Alerta sobre o Alzheimer e a necessidade de entender os sinais da doença

Desde criança, Celira Barros, que hoje tem 89 anos, estava acostumada com o trabalho duro, então não sobrava muito tempo para os estudos. Levava uma vida agitada, com um dia a dia cheio de serviço, o que lhe deu um corpo resistente e uma mente que funcionava muito bem. Aos 60 anos, ela decidiu que iria aprender a ler e a escrever, o que foi um marco na sua vida, deixando sua mente ainda mais lúcida e fortalecendo sua capacidade de raciocinar e aprender. Mas isso não durou muito. Com o passar dos anos, a família começou a notar um comportamento diferente nela.

Uma de suas netas, a farmacêutica e professora da Facimp Wyden, Laynara Santos, conta que sua avó começou a repetir tarefas, contar a mesma história diversas vezes e ter muita dificuldade de lembrar de fatos recentes. Após buscar ajuda profissional, o diagnóstico foi dado: dona Celira sofre da Doença de Alzheimer (DA). “A ausência do marido, que sempre foi seu companheiro, intensificou a solidão e, consequentemente, as manifestações da doença. A descoberta do Alzheimer foi um choque para todos, mas também um convite para aprofundar os cuidados e o amor que sempre nutriam por ela”, conta Laynara.

No mês de setembro, é lembrado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer, que busca trazer informação sobre as formas de prevenção e os cuidados necessários para enfrentar essa doença, que afeta mais de 1 milhão de pessoas só no Brasil, segundo a Alzheimer’s Association.

A professora Layana explica que a DA é descrita pelo Ministério da Saúde como um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, caracterizado pela deterioração cognitiva, perda de memória e comprometimento das atividades diárias. “Embora ainda não exista uma cura definitiva, há maneiras de prevenir e retardar o avanço da doença, além de cuidados essenciais que familiares e cuidadores devem adotar”, esclarece. 

PREVENÇÃO


É possível reduzir o risco de desenvolvimento da doença com algumas mudanças no estilo de vida: “manter a mente ativa, por meio de atividades como estudar, ler, pensar e fazer jogos inteligentes, ajuda a preservar as funções cognitivas. Além disso, praticar atividades físicas regulares, ter uma alimentação saudável, dormir bem e participar de atividades sociais também são medidas preventivas importantes”, esclarece a professora. 


Para os familiares e cuidadores, a professora também dá conselhos fundamentais sobre a administração correta da medicação. “A adesão ao tratamento é crucial para que o paciente tenha uma resposta eficaz à terapêutica. O cuidador ou responsável deve estar sempre atento, ajudando o idoso a superar eventuais dificuldades no tratamento”, ressalta. Além disso, Laynara frisa a importância do diagnóstico precoce e do encaminhamento ágil para o atendimento especializado, especialmente por meio da Atenção Básica do SUS, que é a porta de entrada para esses cuidados.

Com a ajuda de profissionais da saúde, a família de dona Celira aprendeu a lidar com as nuances da doença, a importância da medicação e a necessidade de adaptar o ambiente para garantir a segurança de seu bem-estar. 

“A jornada foi desafiadora, mas também repleta de aprendizados e momentos de grande afeto. A história da minha avó é um exemplo inspirador de resiliência e amor, mostrando que mesmo diante de um diagnóstico difícil, é possível encontrar forças para cuidar de quem amamos”, conta, emocionada, a professora da Facimp. 

Estresse em alta, cabelos em baixa: entenda por que isso acontece e o que fazer

Que o estresse pode fazer você “perder a cabeça” não é novidade. E quando essa situação começa, literalmente, pelo cabelo? A queda dos fios é um sinal comum quando as pessoas estão passando por momentos difíceis. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem atualmente com a chamada alopecia, o nome técnico para a queda de cabelo. O problema acomete tanto homens quanto mulheres. Mas o que esses períodos de irritação e pouco controle emocional têm a ver com fios a menos na cabeça? 

A ciência explica que o estresse pode provocar várias alterações fisiológicas, como diminuir ou até interromper a fase de crescimento das madeixas, que os especialistas chamam de fase anágena. Já a fase telógena, que é a famosa queda do cabelo, é acelerada pelos nervos à flor da pele. No geral, a média de 100 a 200 fios caírem diariamente é considerada normal. “O sinal de alerta surge mesmo quando aparecem perdas consideráveis com falhas que deixam à mostra parte do couro cabeludo”, explica a dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Rosemar Lucena. 

O tipo de queda mais comum relacionado ao estresse e distúrbios emocionais é a alopecia nervosa ou eflúvio telógeno, que é um tipo de queda abrupta e intensa de cabelo em curto período de tempo. “Esse tipo pode afetar o ciclo de crescimento do cabelo, fazendo com que uma quantidade maior de folículos pilosos entre na fase de repouso”, explica Rosemar. 

Dá para observar que o ritmo de queda está fora do normal na hora de pentear, escovar ou lavar os cabelos. Quem sofre com o problema também pode notar fios ou tufos de cabelo maiores que o normal soltos em peças de vestuário ou na roupa de cama.

Mas nem tudo está perdido junto com os fios que se foram. “Vários tratamentos podem ajudar a reduzir os sintomas e promover o crescimento do cabelo, como injeções de esteróides, medicamentos tópicos e orais; e, principalmente, a terapia psicológica para lidar com estresse e ter uma melhor qualidade de vida”, finaliza a dermatologista.

APAE de São Luís realiza Eleições Simuladas para estimular a cidadania entre alunos com deficiência

Em uma ação educativa que visa conscientizar sobre a importância do voto, o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) Eney Santana, da APAE de São Luís, realizará eleições simuladas para os cargos de prefeitos e vereadores de São Luís. A simulação acontecerá na sexta-feira, 4 de outubro, com a votação sendo realizada das 8h às 11h e das 14h às 16h30, replicando o formato e procedimentos das eleições oficiais.

Os candidatos a prefeito apresentarão suas propostas durante comícios, que acontecerão na terça-feira, 1º de outubro, às 8h30 e às 14h30, no pátio da escola. Além da apresentação de propostas, o processo incluirá uma comissão eleitoral formada por alunos e professores, que terá a função de fiscalizar a votação, assegurando a transparência e evitando a prática de boca de urna.

A iniciativa é especialmente significativa em um momento em que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há 1,45 milhão de eleitores com deficiência aptos a votar nas eleições de 2024 — o maior número já registrado na série histórica iniciada em 2012. Esse contingente representa pouco mais de 8% da população total de pessoas com deficiência no Brasil e marca um aumento expressivo de 25% em relação a 2020, destacando a crescente participação dessa população no processo democrático.

Embora o número de eleitores com deficiência tenha crescido, o número de candidatos com deficiência em 2024 é de 5.024, uma queda em relação aos 6.657 que disputaram cargos municipais em 2020. Esses dados reforçam a importância de atividades como a simulação eleitoral no CAEE, que visa não apenas incentivar a prática do voto entre os alunos, mas também destacar o papel que as pessoas com deficiência podem desempenhar como agentes de transformação social e política.

Os alunos do CAEE já atualizaram seus títulos de eleitor para garantir sua participação na eleição simulada, que contará com toda a estrutura de uma votação real, incluindo mesários, fiscais e até cobertura jornalística feita pelos próprios estudantes. A atividade busca preparar os alunos maiores de 18 anos para o pleito oficial, que acontecerá no domingo seguinte.

A simulação é parte de um esforço contínuo da APAE de São Luís em promover a cidadania ativa entre seus alunos, garantindo que compreendam o valor de seu voto e o papel fundamental da inclusão nas eleições.

*Serviço:*
– *Comícios*: Terça-feira, 1º de outubro, às 8h30 e 14h30
– *Votação*: sexta -feira, 4 de outubro, das 8h às 11h e das 14h às 16h30
– *Local*: Pátio do CAEE Eney Santana, APAE de São Luís

Busca

Perfil

Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

Posts recentes

Arquivos

Arquivos

Mais Blogs

Rolar para cima