Após pressão e queda nas transações com Pix, o governo Lula (PT) recua e revogará norma da Receita sobre movimentação financeira

Depois repercussão negativa, o governo federal recuou e decidiu revogar a norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras, incluindo o Pix e outros meios como cartão de crédito. A informação foi confirmada pelo secretário da Receita Federal, Robison Barreirinhas, após reunião com o presidente presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira.

O recuo do governo acontece em meio a uma repercussão muito negativa das mudanças, inclusive com a disseminação de notícias falsas dando conta de que o Executivo taxaria as transações via Pix.

“Nos últimos dias pessoas inescrupulosas distorceram um ato da Receita, causando pânico. Apesar de todo nosso trabalho, esse dano é continuado. Por isso, decidi revogar esse ato”, disse o secretário, ao lado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União)

Com a medida, a Receita passou a receber dados de transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas a partir de 1º de janeiro. Isso valia tanto para o Pix como para outras formas de transferência de recursos. Antes, apenas bancos tradicionais eram obrigados a informar os dados .

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou, por sua vez, que o governo editará uma Medida Provisória (MP) que garantirá a não taxação do Pix. A MP garante a não tributação do Pix”, disse o chefe da equipe econômica.

Mudanças na Receita

Em setembro do ano passado, por meio de uma Instrução Normativa (IN), a Receita Federal anunciou mudanças no processo de monitoramento de transações financeiras. Apesar de ter sido editada em 2024, a norma só entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025.  

De acordo com a Receita, além das “instituições financeiras tradicionais, as entidades como administradoras de cartão de crédito e instituições de pagamento devem enviar informações” por meio de uma ferramenta específica de comunicação, a e-Financeira.

A e-Financeira opera dentro do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído em 2007 e que processa, por exemplo, as notas fiscais eletrônicas.

Segundo o texto da IN, movimentações globais ou saldo, em cada mês, por tipo de operação, terão de ser informados à Receita quando ultrapassarem R$ 5 mil (para pessoas físicas) e R$ 15 mil (pessoas jurídicas). Até então, os limites eram menos restritivos, de R$ 2 mil e R$ 5 mil, respectivamente. 

Desde que as mudanças entraram em vigor, o tema ganhou as redes sociais e foi usado por figuras ligadas à oposição ao governo Lula, que acusaram o governo de tributar as transações via Pix, o que é falso, e de buscar a cobrança maior de IR.

Desgaste

Comerciantes, lojistas, compradores e ambulantes reagiram à decisão do governo Lula de ampliar a fiscalização do PIX. Teve gente até desistindo do PIX e cobrar em dinheiro. O Lula e o Haddad resolveram cercar os 40 milhões de trabalhadoras informais do Brasil. Não dá para esquecer que a maior parte desses pessoas os governos do PT nunca enxergaram de verdade foram descobertos pelo Bolsonaro durante a pandemia.

Gente que sobrevive de bico, vendendo cachorro-quente, fazendo unha, cortando grama, pintando paredes. Mas para o PT são os que ousam ficar fora do sistema, ou seja, que não dão a contribuição suficiente para sustentar a companheirada.

Só que essa informalidade não é uma escolha, é uma necessidade, é uma resposta a falta de oportunidades, é uma questão de sobrevivência. Milhões de brasileiros recorrem a ela para garantir o sustento das suas famílias, diante das dificuldades que enfrentam diariamente. Mas ao invés de reconhecer esse esforço de quem luta para sobreviver, o governo resolveu tratá-los como suspeitos e também como um tesouro a ser explorado, que deve ajudar a pagar a vida boa na casa da mãe Janja.

A tecnologia estatal, liderada pelo Lula e pelo Haddad, queria forçá-los a declarar cada centavo do seu trabalho suado, porque eles querem cruzar os dados, para essas pessoas pagar o que o governo petista acha que deve.

Os petistas odeiam comparações, mas o Bolsonaro encontrou e socorreu essas pessoas quando foram proibidas de correr atrás do seu sustento naquele fecha-fecha insano.

Porém, a repercussão nas redes sociais que o governo Lula tenta regulamentar de qualquer forma, gerou uma crise gigantesca nessa gestão, que se viu obrigo a recuar e revogar a norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras, incluindo o Pix e outros meios como cartão de crédito.

Queda recorde

De qualquer forma, o Pix experimentou uma forte queda no número de operações nos últimos dias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou hoje que, apesar da revogação, o “estrago já foi feito” pela desinformação.

O volume de transações do Pix registrou neste mês a maior queda mensal desde o lançamento pelo Banco Central em novembro de 2020. Entre os dias 4 e 10 de janeiro, o número de operações somou 1,25 bilhão, uma redução de 10,9% em relação ao mesmo período de dezembro (1,4 bilhão), de acordo com um levantamento publicado nesta quarta (15) pelo jornal O Globo.

Ainda de acordo com o levantamento, o número de transações também foi menor do que no mesmo período dos meses de novembro (1,3 bilhão) e outubro (1,29 bilhão) de 2024.

A queda entre os dias 4 e 10 de janeiro deste ano supera, ainda, o recuo de 7,5% registrado em janeiro de 2022, até então o maior para esse intervalo de tempo. A redução ocorreu no momento em que a Receita Federal anunciou o reforço na fiscalização das transações via Pix, o que levou a um temor de taxação acima dos novos limites.

TV UFMA exibe, nesta sexta, a ‘primeira série infantojuvenil produzida no Maranhão

As Aventuras de Palita, um projeto que nasceu nos palcos teatrais, chega agora às telas da TV UFMA, unindo arte circense e palhaçaria. A estreia será nesta sexta-feira, dia 17, às 10h, com reprises às segundas e quartas, no Canal 16.1, NET/Claro TV Canal 17, Sky Canal 316, MAXX Canal 16 e também pelo site da TV UFMA (https://portalpadrao.ufma.br/tvufma). Com roteiro leve e inspirador, a série aborda temas como inclusão e diversidade, promovendo valores importantes para a formação das crianças.

As Aventuras de Palita integra a “Janelinha TV UFMA”, nova faixa de programação infantojuvenil, que começou, nesta semana, e vai até o dia 07 de março deste ano, das 10h às 12h, pelo seu canal de ideias. Vale lembrar que todos os conteúdos da Janelinha TV UFMA estão disponíveis no canal da TV UFMA, no YouTube (https://www.youtube.com/@tvufma).

O coordenador de Programação da emissora, Rafael Batista, informou que a série é uma realização da MiraMundo Produções e foi viabilizada com apoio da FAPEMA e o Edital de Finalização da Lei Paulo Gustavo. “Conta ainda com a parceria da TV UFMA para sua exibição. Protagonizada pela atriz Michelle Cabral e roteirizada e dirigida por Geovane Camargo, Joan Ferreira e Jardeylson Ramos, a série acompanha a divertida jornada da palhaça Palita Presepada e seus amigos do circo”, destacou o coordenador

Palita Presepada – Com roteiro educativo, inclusivo e repleto de lições inspiradoras, a nova série acompanha a divertida jornada da palhaça Palita Presepada (Michelle Cabral), ao lado de Jack Jones (Ricardo Torres), Miss Banana (Diana Mattos) e outros amigos da trupe. Juntos, eles enfrentam o Doutor Sem Graça e outros vilões que ameaçam o circo, enquanto Palita Presepada descobre e aprende a lidar com seus misteriosos superpoderes, além de lutar para proteger o lugar que considera seu lar e encontrar seu verdadeiro propósito.

Os demais programas que fazem parte da Janelinha TV UFMA são conteúdos advindos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (PRODAV), uma parceria entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a EBC para incentivar a produção de conteúdo regional e independente e também a oferta para as emissoras públicas de televisão.

Duna Open abre a temporada oficial do beach tennis no MA em 2025

Torneio corresponde à 1ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis e vale pontos para o ranking estadual; disputas ocorrerão na Arena Premium

Tudo pronto para o início da temporada 2025 do beach tennis no Maranhão. A partir das 17h desta quinta-feira (16), começam as disputas do Duna Open, torneio que corresponde à 1ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, evento chancelado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. Todas as partidas desta etapa vão ocorrer na Arena Premium, no Olho d’Água, em São Luís. 

Nesta edição, o Duna Open vai valer pontos para o ranking estadual da modalidade. A pontuação será utilizada pela FBTM para definir o Time Maranhão que irá representar o Estado no Campeonato Norte-Nordeste de Beach Tennis. Em 2025, o torneio será realizado no mês de maio na cidade de Recife (PE). 

“Sempre que uma nova temporada começa, os atletas ficam ainda mais animados e, em 2025, o Duna Open vai valer 200 importantes pontos no ranking estadual. A pontuação empolga os competidores que vão dar o máximo para conquistarem o título da primeira etapa. Estamos felizes com o crescimento do beach tennis no Maranhão e com a participação cada vez maior de atletas de mais cidades do interior. Será uma competição incrível com altíssimo nível técnico”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM. 

Programação 

Ao todo, 400 atletas estarão na disputa desta primeira competição oficial de 2025 do beach tennis no Maranhão. Os jogos terão início na quinta-feira (16), a partir das 17h, com os duelos das categorias por idade. Na sexta-feira (17), haverá os jogos das categorias mistas e, no sábado (18), será dia dos duelos das categorias de gênero. 

A programação oficial do Duna Open será encerrada somente no domingo (19). A partir das 8h, vão ocorrer as semifinais e finais das categorias de gênero (A, B, C e D). 

Outras etapas

De acordo com calendário divulgado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), além do Duna Open, serão promovidas pela entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado, outras 7 etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis. As cidades de São Luís, Imperatriz, Bacabal e Santo Amaro vão sediar torneios ao longo de 2025.

Outras informações sobre Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis). 

JOGOS

Quinta-feira (16.1) / Arena Premium Olho d’Água

A partir das 17h – Categorias por idade 

Sexta-feira (17.1) / Arena Premium Olho d’Água

A partir das 16h – Categorias mistas 

Sábado (18.1) / Arena Premium Olho d’Água

A partir das 8h – Categorias de gênero 

Domingo (19.1) / Arena Premium Olho d’Água

A partir das 8h – Semifinais e finais das categorias de gênero (A, B, C e D) 

Equatorial Maranhão firma parceria com Climatempo para monitorar as condições meteorológicas do estado

Distribuidora recebe previsões detalhadas e se prepara para atuar com agilidade em situações de contingência

Com a chegada do período chuvoso, caracterizado por fortes chuvas, ventanias e raios, a infraestrutura elétrica pode ser impactada por eventos climáticos severos. Pensando nisso, a Equatorial Maranhão firmou uma parceria estratégica com a Climatempo, líder em meteorologia no Brasil, para obter previsões precisas e planejar ações preventivas eficazes.


Por meio dessa colaboração, a Equatorial Maranhão recebe dados meteorológicos em tempo real, permitindo antecipação de possíveis impactos climáticos que possam afetar o fornecimento de energia elétrica. As informações incluem previsões de chuvas intensas, ventos fortes e variações extremas de temperatura, possibilitando uma resposta ágil em situações de risco, com medidas corretivas e preventivas que minimizem os transtornos para a população.

O Gerente do Centro de Operações Integradas (COI) da Equatorial Maranhão, Ivan Nachtigall, ressalta a relevância dessa colaboração para a atuação da Distribuidora. “Essa parceria representa um avanço significativo para o nosso trabalho no COI, com previsões meteorológicas mais detalhadas, nossa equipe pode se antecipar e planejar ações preventivas de forma mais rápida, reduzindo os impactos de condições climáticas adversas e garantindo mais segurança e qualidade no fornecimento de energia”, destacou o Gerente.
Segurança

Além de aprimorar suas operações internas, a Equatorial Maranhão reforça seu compromisso com a segurança dos clientes. Com o aumento do volume das chuvas, a Distribuidora destaca também a importância de redobrar os cuidados para evitar acidentes, especialmente aqueles envolvendo descargas atmosféricas. Busque uma área coberta, evite locais abertos, como praias e áreas decampadas, jamais se abrigue perto de árvores, postes ou embaixo da fiação elétrica, para minimizar o risco de ser atingido por um raio. Caso esteja dirigindo, procure um lugar seguro para encostar o veículo, evitando estacionar próximo a torres de transmissão, placas de propaganda, postes ou embaixo da fiação elétrica. Não havendo outra alternativa de abrigo, permaneça dentro do veículo, pois os pneus de borrachas podem funcionar como isolantes em casos de descargas elétricas que atingem o solo.

No período chuvoso é mais recorrente os casos de quedas de galhos e árvores, que também podem afetar a rede de energia. Nessas situações é importante não chegar perto de fios caídos ou partidos e acionar imediatamente a Distribuidora por meio dos canais de atendimento: Central 116 e a atendente virtual Clara, no WhatsApp (98) 2055-0116.

A Equatorial Maranhão reafirma seu compromisso com a excelência no atendimento, buscando sempre inovar e oferecer o melhor serviço para seus clientes. A parceria com a Climatempo é mais um passo em sua missão de fornecer energia de qualidade com responsabilidade e eficiência, contribuindo para a segurança e o bem-estar de todos os maranhenses.

Maranhão concentra o maior número de obras paralisadas no Brasil

Entre as unidades da federação, o Maranhão conta com a maior quantidade de obras públicas paralisadas, com um total de 1.232, o que corresponde a 76,8% do total no estado.  Na sequência aparece a Bahia, com 972 empreendimentos nessa condição, ou seja, 69,6% do total. Em terceiro lugar do ranking está o Pará, com 938 obras paradas – 65,5% do total.

Até o fim de 2024, o Brasil contava com 11.941 obras públicas paralisadas. O número representa 52% dos contratos em andamento no país. Com isso, um a cada dois empreendimentos contratados com recursos federais encontram-se nessa situação. Os dados constam no último relatório sobre o tema divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Confira a situação de outras unidades da federação

O levantamento do TCU também mostra o cenário em relação às obras paralisadas por setor. Os empreendimentos voltados para a área da saúde são os que mais se destacam, com um total de 4.580. Já em relação aos relacionados à Educação Básica, o número de obras paralisadas chega a 4.094. Em seguida está o setor de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, com 1.243 empreendimentos paralisados.

Na avaliação do especialista em direito da construção, contratos de construção e processos licitatórios, Rafael Marinangelo, esse tipo de situação é causado, sobretudo, por questões relacionadas à atuação da própria da gestão pública, assim como por conta de problemas técnicos que surgem no curso da execução dos contratos. Segundo ele, a falta dessas instalações provoca impacto diretamente à população, pois prejudica acesso a serviços essenciais.

“As obras paralisadas tendem a se degradar com o tempo. Você tem também a questão de que, com o decurso do tempo, os custos para execução da obra tendem a aumentar. Do ponto de vista social, o impacto é que você não tem aquele benefício que a obra geraria. Então você iria fazer um viaduto que iria melhorar o trânsito, você faria um hospital que iria abrigar uma quantidade maior de pessoas que necessitam de serviços hospitalares, e você não tem”, destaca.

Obras paralisadas por setor

Na avaliação do especialista em direito da construção, contratos de construção e processos licitatórios, Rafael Marinangelo, esse tipo de situação é causado, sobretudo, por questões relacionadas à atuação da própria da gestão pública, assim como por conta de problemas técnicos que surgem no curso da execução dos contratos. Segundo ele, a falta dessas instalações provoca impacto diretamente à população, pois prejudica acesso a serviços essenciais.

“As obras paralisadas tendem a se degradar com o tempo. Você tem também a questão de que, com o decurso do tempo, os custos para execução da obra tendem a aumentar. Do ponto de vista social, o impacto é que você não tem aquele benefício que a obra geraria. Então você iria fazer um viaduto que iria melhorar o trânsito, você faria um hospital que iria abrigar uma quantidade maior de pessoas que necessitam de serviços hospitalares, e você não tem”, destaca.

De acordo com o tribunal, entre os empreendimentos com obras paralisadas estão:

  • unidades básicas de saúde;
  • unidades de pronto atendimento;
  • estruturas de atenção especializada;
  • escolas;
  • creches;
  • quadras esportivas, entre outras infraestruturas que não foram concluídas conforme o planejado.

Fonte: Brasil 61

De acordo com o tribunal, entre os empreendimentos com obras paralisadas estão:

  • unidades básicas de saúde;
  • unidades de pronto atendimento;
  • estruturas de atenção especializada;
  • escolas;
  • creches;
  • quadras esportivas, entre outras infraestruturas que não foram concluídas conforme o planejado.

Fonte: Brasil 61

Núcleo de Defesa Agrária e Socioambiental da Defensoria participa de reunião para reintegração de posse de terra para comunidade agrícola na zona rural de São Luís (MA)

Fruto de ação interposta pela Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), comunidade agrícola da zona rural de São Luís, composta por mais de 50 famílias, será beneficiada com reintegração de posse de terreno invadido por terceiros. Após decisão do Poder Judiciário, transitado e julgado em 2024, o Núcleo de Defesa Agrária e Socioambiental da DPE integrou, esta semana, de reunião preparatória para a desocupação dos invasores.

A decisão assinada pela juíza titular da Vara Agrária da Comarca da Ilha de São Luís, Luzia Madeiro Nepomucena, atende à ação proposta em 2021, e conduzida pelos defensores públicos Jean Nunes, do Núcleo de Direitos Humanos da DPE, e Erick Railson dos Reis, do Núcleo de Moradia e Defesa Fundiária. Atualmente, o caso é acompanhado pelo defensor público Vitor de Sousa Lima, titular do Núcleo Agrário.

Concluído o processo, o defensor Vitor Lima participou, recentemente, de uma reunião preparatória, envolvendo diversos órgãos, como a Secretaria Municipal da Criança e Adolescente, a Equatorial, a Polícia Civil, a Guarda Municipal, e o Ministério Público, visando estipular um plano de ação para a reintegração de posse.

“Atuamos em favor de comunidade agrícola Associação Recreativa e Beneficente da Matinha, na zona rural de São Luís, onde desde os anos 80 está no local e é reconhecida por ofertar alimentos para o programa de aquisição de alimentos do Município, mantido pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar”, destacou Vitor Lima.

O processo, iniciado em 2021, tratou da reintegração de parte dos 90 hectares ocupados pelos mais de 53 associados, que são, em quase sua totalidade, pequenos produtores agrícolas ou vivem de extrativismo na área. “Os invasores atentaram contra parte do imóvel, que foi alvo de um loteamento clandestino e venda irregular a terceiros, sem comprovação de título, devassando área reservada à construção de moradia para a associação”, concluiu o defensor público.

Bombeiro salva vida de criança engasgada durante buscas por vítima das chuvas na Cidade Olímpica

Diante da mãe aflita, bombeiro militar realiza manobra de desengasgo e salva a vida da criança

Durante operação de buscas por vítima das chuvas, no bairro Cidade Olímpica, na manhã dessa terça-feira (14), uma equipe do Corpo de Bombeiros foi abordada por um pai e por uma mãe aflitos. A filha do casal, um bebê de apenas 11 meses, estava engasgando e precisava de socorro imediato, e os militares agiram prontamente.

Com agilidade e precisão, os bombeiros realizaram manobra de desengasgo e salvaram a vida da criança.

Parabéns aos profissionais envolvidos, pois, mesmo em intensa operação, não mediram esforço para cumprir sua missão humanitária. “E é essa a nossa missão, que vai além das adversidades e nos faz sentir privilegiados”, comentou a corporação, nas redes sociais.

Após o episódio, as equipes deram continuidade à operação de busca.

CGU multa em mais de R$ 230 mil construtora que deveria ter realizado reforma em escola municipal em Turiaçu (Maranhão)

A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu a apuração de irregularidades envolvendo a Construtora C & J LTDA, contratada para realizar reformas na Escola Municipal Dom Pedro II, em Turiaçu, no Maranhão.
De acordo com o relatório, a empresa recebeu R$ 170.213,20 do Fundeb — valor atualizado para R$ 235.388,71 pelo IPCA — sem executar os serviços contratados.


Inspeções realizadas pela CGU/MA confirmaram que nenhuma reforma foi feita pela contratada, sendo que a última intervenção na instituição ocorreu em 2017, sem vínculo com a referida empresa.

Além disso, a investigação constatou a inexistência de funcionários registrados e a falta de atesto dos serviços pela Prefeitura de Turiaçu, evidenciando a fraude.

A CGU considerou que a Construtora C & J LTDA cometeu ato lesivo à Administração Pública, em desacordo com o artigo 5º, inciso IV, alínea “d”, da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), e com o artigo 88, inciso III, da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993).
Como sanção, a empresa foi multada em R$ 235.388,71, além de ter sua inidoneidade declarada, o que a impede de firmar novos contratos com o poder público.
A CGU também determinou que a decisão seja publicada em jornal de grande circulação, na sede da empresa e em seu site oficial.

CAEMA é condenada por errar valor de fatura

Uma concessionária de água e esgoto foi condenada a indenizar uma consumidora em 2 mil reais, a título de dano moral. De acordo com a sentença, proferida no 4º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, a demandada, no caso a CAEMA, enviou fatura à consumidora com valor considerado completamente desproporcional ao habitualmente cobrado. Na ação, a mulher narrou que, em maio de 2024, recebeu fatura da ordem de R$ 5.064,28 e, pelo histórico de consumo, estava claro o erro da concessionária.

Mesmo diante do valor exorbitante, a autora efetuou o pagamento da fatura para evitar a suspensão do fornecimento de água, e posteriormente buscou a revisão e o ressarcimento do valor pago a mais, sem obter sucesso. A autora formalizou uma reclamação junto à ré, bem como registrou reclamação junto ao PROCON/MA, sem que a questão fosse resolvida de forma administrativa. Diante disso, ingressou na Justiça, pedindo a restituição do valor em dobro, bem como indenização por danos morais.

Em contestação, a requerida argumentou o valor faturado em maio de 2024 estava de acordo com a leitura do hidrômetro, que se encontrava em perfeito funcionamento. Informou que, após a reclamação da autora, gerou crédito no valor de R$ 4.788,12 para compensação em faturas futuras, mas que não houve falha na prestação dos serviços. Alegou, ainda, que não há fundamentos para devolver o valor em dobro, pois não houve má-fé, tratando-se de mero engano justificável. Quanto ao pedido de indenização por danos morais, a ré sustentou que o ocorrido caracteriza mero aborrecimento. Em audiência de conciliação, as partes não chegaram a um acordo.

CÓDIGO DO CONSUMIDOR

“A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), sendo aplicável a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços pelos danos causados ao consumidor (…) Ficou comprovado que a autora, consumidora dos serviços de água prestados pela ré, recebeu uma cobrança desproporcional em maio de 2024, valor que destoava completamente do seu histórico de consumo (…) O argumento de engano justificável alegado pela ré não tem respaldo em razão da cobrança efetuada na fatura de maio/2024 ser em valor muito superior ao consumo habitual da autora, e a ausência de resposta efetiva às tentativas de solução administrativa, evidenciam falha na prestação do serviço”, destacou o juiz Licar Pereira.

Para ele, ainda que a ré tenha alegado ter gerado crédito no valor de R$ 4.788,12, tal medida foi insuficiente para reparar a falha ocorrida e não evitou os transtornos causados à autora, que precisou recorrer ao Judiciário para buscar a resolução do problema. “A conduta da ré caracteriza falha na prestação dos serviços, na medida em que não agiu com a devida diligência para evitar ou corrigir o erro de faturamento de maneira célere e eficaz (…) Face ao exposto, julgo parcialmente procedente o pedido e condeno a ré indenizar a autora em R$ 2.000,00, a título de danos morais, bem como restituí-la em R$ 4.788,12”, decidiu.

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Perfil

Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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