Maranhão está entre os nove estados com tendência de aumento de SRAG, alerta Fiocruz

Restante do país apresenta queda nos casos graves de síndrome respiratória, segundo Boletim Infogripe

Mais uma vez, os estados do Norte e Nordeste do país apresentaram tendência de aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na última semana epidemiológica — referente ao período de 12 a 18 de janeiro. O aumento em Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins vai na contramão do restante do país, que apresentou tendência de queda de SRAG tanto a curto como a longo prazo. 

O vírus da Covid-19 continua sendo o que mais impacta na saúde de crianças e idoso e ainda é o responsável pela maior mortalidade na população acima dos 65 anos. Mas o boletim da Fiocruz revela também que jovens e adultos estão se contaminando com a Covid, no Amazonas, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Os casos que evoluem para quadros mais graves, considerados SRAG, decorrem principalmente de Covid (51,1%), rinovírus (21,4%), vírus sincicial respiratório (10,9%), influenza A e B  (10,1%) .

Já quando se trata de óbitos, a maior parte deles — 79,1% — ainda está relacionada ao vírus da Covid. 

O que é Síndrome Respiratória Aguda Grave?

Por causa da pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, o termo Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) passou a fazer parte do nosso cotidiano em noticiários e na mídia em geral.

Entender esse conceito é fundamental para saber o porquê das medidas preventivas serem tão importantes. Apesar da covid-19 apresentar sintomas leves na maioria dos casos, as formas graves podem causar a morte do paciente.

Antes de tudo, precisamos entender a diferença entre os termos “sinais” e “sintomas”, pois são eles que orientam o raciocínio médico:

  • os sinais são dados mais objetivos do exame físico do paciente. Por exemplo, quando uma pessoa tem febre, a temperatura pode ser medida por outra pessoa ou por um aparelho. No exemplo, a febre é considerada um sinal, pois quando o termômetro nos indica uma temperatura corporal maior ou igual a 37,8ºC, sabemos que ela está com febre;
  • sintoma, por sua vez, é uma percepção exclusiva de quem o relata. Por exemplo, o relato de dor ou sensação febril são considerados sintomas. 

Sabendo disso, os profissionais da saúde são, portanto, os responsáveis por coletar e interpretar esses sinais e sintomas para chegar ao diagnóstico.

Assim, uma síndrome é definida como um conjunto de sinais e sintomas que podem ser gerados por várias causas diferentes. Continua-se o processo de investigação dos sinais e sintomas e, ao descobrir a causa específica de uma síndrome, ela deixa de ser uma síndrome e passa a ser considerada uma doença.

Portanto, antes de fazer o exame de diagnóstico (teste rápido ou RT-PCR) ou identificarmos que uma pessoa teve contato com um caso confirmado, não podemos afirmar que sintomas de gripe ou de SRAG são necessariamente um caso de covid-19.

Se for um caso leve, considera-se que a pessoa apresenta a Síndrome Gripal, com suspeita de covid-19. Nos casos graves, dizemos que ela apresenta a Síndrome Respiratória Aguda Grave, com suspeita de covid-19.

Fonte: Brasil 61

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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