Conciliação Itinerante realiza mais de 360 audiências no Sul Maranhense

População de Riachão aguarda atendimento e audiência do projeto Conciliação Itinerante
foto/divulgação: Ribamar Pinheiro / TJMA
Iniciativa do TJMA atendeu as comarcas de Estreito, Carolina e Riachão, de 7 a 9 de maio, e alcançou 33% de índice de concilia
O projeto Conciliação Itinerante do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), concluiu mais uma semana de atendimentos à população, encerrando as atividades na última sexta-feira (9/5) em Riachão, após percorrer 943 km e passar por Estreito (7/5) e Carolina (8/5). Ao longo dos três dias, foram realizadas 365 audiências, com 33% de índice de conciliação e R$ 316 mil em acordos firmados.
- Além da mediação de conflitos em demandas cíveis, criminais e familiares, a ação também viabilizou a coleta de 20 amostras genéticas para exames de DNA gratuitos, promovidos pelo Laboratório Forense do TJMA. Durante o período, foram prestados 45 atendimentos de orientação jurídica, com encaminhamentos ao Ministério Público e à Defensoria Pública, ampliando ainda mais o alcance do projeto, que conta com o suporte de um ônibus equipado com seis cabines de audiências, realizadas por conciliadoras e conciliadores capacitados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A iniciativa desenvolvida por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJMA), presidido pelo desembargador José Nilo Ribeiro Filho, e coordenado pelo juiz Rodrigo Nina, reforça o compromisso do TJMA com o acesso à justiça e o fortalecimento da cidadania, proporcionando soluções rápidas e eficazes para a população.

Foto: Juiz Francisco Simões (terno preto) e advogado Erisvan Silva (azul), acompanham coleta de material genético
Para o juiz Francisco Bezerra Simões, titular da 2ª Vara de Porto Franco e coordenador desta edição da Conciliação Itinerante, os números refletem o êxito do projeto, evidenciando seu impacto positivo na resolução de demandas judiciais. Ele destacou a diversidade das audiências realizadas, abrangendo questões patrimoniais, de divórcio, reconhecimento de união estável e demandas de filiação. “Essa iniciativa é fundamental para reduzir a sobrecarga do Judiciário e fortalecer o acesso à justiça. O Tribunal de Justiça está de parabéns pela condução desse projeto”, destacou o magistrado.