Empresas apostam na otimização da jornada do cliente no ponto de venda para fidelizar consumidores

FOTO – DIVULGAÇÃO: O Gerente da Potiguar Cohafuma Elenilson Sousa, que destaca o sucesso dos caixas de autoatendimento.

Com a crescente digitalização das relações de consumo, empresas de diversos setores têm investido pesado em tecnologias e estratégias que otimizem a jornada do cliente nos pontos de venda físicos.

A proposta é clara: facilitar a experiência, reduzir o tempo na loja para quem está com pressa e garantir a fidelização. No varejo de materiais de construção, o Grupo Potiguar, com forte atuação no Maranhão, é um exemplo de como esse movimento vem sendo colocado em prática com resultados positivos.

Checkouts inteligentes ganham espaço

Nas unidades da Potiguar, a inovação dos checkouts de autoatendimento, por exemplo, foi muito bem recebida pelos clientes quando foi implantada meses atrás.

A proposta foi oferecer uma alternativa mais ágil e independente ao consumidor com mais pessa e que prefere evitar filas nos caixas tradicionais. A modalidade de autoatendimento permite que o próprio cliente finalize sua compra utilizando cartão de crédito, débito ou Pix. O único meio não aceito, é o dinheiro em espécie.

“Os totens de autoatendimento são simples de usar e têm atraído muitos clientes que valorizam a agilidade e o controle total da compra”, explica o gerente da unidade da Potiguar no Cohafuma, Elenilson Sousa. “É uma solução que atende principalmente aqueles que estão com pressa ou preferem interações mais rápidas no caixa.”

Outro diferencial é que o sistema mantém os mesmos benefícios dos pagamentos feitos com ajuda de atendentes: possibilidade de parcelamento em até 10 vezes no cartão de crédito, sem perder os benefícios do atendimento nos caixas tradicionais.

Jornada fluida: prioridade para o varejo

Especialistas em comportamento do consumidor destacam que a experiência de compra fluida se tornou um fator crucial para a fidelização. Hoje, o consumidor busca praticidade e autonomia. Quando uma loja proporciona isso sem perder qualidade no atendimento, ela se diferencia e cria vínculos mais fortes com seus públicos, é o que apontam estudos do setor.

Essa tendência é especialmente perceptível em segmentos nos quais o processo de compra envolve escolhas mais técnicas ou volumosas, como o de materiais de construção. Oferecer uma jornada bem mapeada, com pontos de apoio digitais e humanos, virou requisito básico.

Entre o físico e o digital: o “figital” como tendência

O investimento em tecnologia no ponto de venda também revela uma aposta no chamado modelo “figital”, que mescla experiências físicas com recursos digitais. É o caso também de outras soluções adotadas pela empresa, como o aplicativo Potiguar, a com´ra pelo whatsapp e o site que complementam o atendimento, só que de forma digital.

“A ideia não é substituir o atendimento humano, mas oferecer múltiplos caminhos para que o cliente escolha o que faz mais sentido para ele”, destaca Elenilson Sousa. Ele destaca que o diferencial da Potiguar está em dar liberdade de escolha ao cliente — e assegurar que todas as opções sejam eficientes.

O futuro do varejo passa pela experiência

Iniciativas como a da Potiguar mostram que investir em conveniência, autonomia e tecnologia é o caminho a seguir para conquistar e manter o cliente satisfeito.

Projeto “Laços de Família Dom Bosco” com Elisama Santos

Família Dom Bosco reunida: Rodrigo Lauande, Rebeca Murad, Raíssa e Ceres Murad, a palestrante Elisama Santos, Elizabeth Rodrigues e o casal Isabella e David Caracas.

A escritora e psicanalista Elisama Santos veio a São Luis como convidada especial do Projeto Laços de Família do Colégio Dom Bosco Exponencial . Ela foi bastante aplaudida com a palestra “A construção de vínculos entre gerações”, voltada para pais de alunos da escola.

O casal Osmir e Graça Sampaio com a amiga Beth Soares.

Referência nacional em educação emocional e comunicação não violenta, Elisama — que é autora de best-sellers como Educação Não Violenta e Por que Gritamos — trouxe reflexões profundas sobre os desafios de educar na contemporaneidade.

Patrícia Cavalcante

Com sua linguagem acessível e afetiva, ela conduziu os participantes por um percurso de empatia, escuta ativa e reconexão com os sentimentos que permeiam o ato de cuidar e educar.

Érica Mesquita e Evandro Rodrigues

“Não educamos com discursos. Educamos com presença, com vínculo, com escuta. É preciso nutrir as relações e fortalecer os vínculos de amor, mesmo em momentos difíceis que vão sempre existir”, afirmou a autora, arrancando aplausos da plateia formada por pais, mães, professores e diretores do colégio.

A psicanalista e autora Elisama Santos falando sobre educação não violenta.

A presença de Elisama em São Luís se deu em dois momentos complementares. Pela manhã, ela participou de uma roda de conversa com os alunos do Dom Bosco Exponencial, promovendo um espaço seguro para falarem sobre emoções, frustrações, desejos e os dilemas do crescer. À noite, foi a vez dos pais, que acompanharam atentos os insights poderosos trazidos por quem entende, na prática, os desafios das relações intergeraciona.

Café, caderno e cabeça a mil: a rotina de quem sonha com uma vaga na universidade no Dia do Vestibulando

Vale tudo para passar no vestibular? Rotina intensa, renúncias, horas de estudo… até onde vai a dedicação quando o assunto é conquistar uma vaga na universidade? No Dia do Vestibulando, comemorado em 24 de maio, o que se destaca é a importância de um caminho construído com planejamento, autoconhecimento e a percepção de que o esforço para alcançar uma vaga precisa ser intenso, mas não solitário, nem desumano.

Para a estudante Isadora Pinheiro, de 17 anos, aluna do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio e Pré-Vestibular Audaz, o caminho até a realização do sonho é feito através de escolhas e disciplina. “Procuro sempre um lugar calmo, como meu quarto ou a sala de estudos da escola. Coloco meu celular em outro local para evitar tirar a atenção das matérias.” Ela conta que segue um cronograma com cerca de quatro horas diárias de estudo, mas reserva os domingos para lazer com a família e amigos. “É importante ter um dia específico para não pensar nos estudos e na pressa do vestibular”, recomenda.

No Maranhão, os vestibulares mais disputados são os da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), cujo acesso é por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); e o da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), que mantém processo seletivo próprio. Para quem almeja uma vaga nessas instituições, o desafio é grande — e manter o equilíbrio é essencial.

De acordo com Helen Almeida, diretora pedagógica do Audaz, mais importante que estudar longas horas é manter constância e foco. “Qualidade é melhor que quantidade”, reforça. Segundo ela, é necessário reconhecer fragilidades por meio de diagnósticos seguros — como simulados — e distribuir o tempo de estudo de forma estratégica. “Cada estudante precisa encontrar o método que mais funciona com seu perfil, seja com videoaulas, podcasts, leitura ou anotações”, explica.

A estudante Mariana Noleto, também com 17 anos, afirma que o suporte escolar e emocional faz diferença na rotina. “O suporte da escola, com salas de estudo com cabines, ajuda a manter a atenção. E o incentivo da família e dos professores nos fortalece para não desistir, porque a pressão é grande”, admite.

Ela conta que organiza os estudos durante a semana e faz simulados aos sábados. Após cumprir os compromissos, reserva tempo para descansar. “Depois disso, busco sair com a família ou amigos para esfriar a cabeça”, relata. Para ela, o acompanhamento pedagógico também ajuda a manter o equilíbrio.

“A coach da escola me ajuda a separar as obrigações do momento de relaxamento, o que faz diferença para começar a semana mais tranquila”, diz.

ORGANIZAÇÃO

Segundo a Helen Almeida, uma rotina estruturada permite que o estudante mantenha uma vida equilibrada sem comprometer o rendimento nos estudos. “É possível manter uma rotina produtiva sem abrir mão de atividades que são saudáveis física e mentalmente”, afirma.

O planejamento semanal também é apontado como fator determinante para o rendimento e a motivação. Metas claras, como resolver determinado número de questões em tempo cronometrado, ajudam a medir a evolução e aumentam a confiança do estudante. “O aluno precisa visualizar o próprio progresso para manter-se motivado”, completa.

Na reta final antes das provas, a sobrecarga emocional costuma ser inevitável. A diretora pedagógica explica que mesmo os estudantes mais preparados enfrentam inseguranças sobre o futuro, as expectativas dos pais e a comparação com os colegas. “Essa ansiedade pode prejudicar o sono, a concentração e o rendimento. Por isso, estratégias emocionais também devem ser parte da preparação”, frisa.

Fenômeno dos bebês reborn levanta debates sobre os limites entre afeto, fantasia e saúde mental

Eles têm peso, textura e feições que imitam um recém-nascido. Os bebês reborn, bonecas hiper-realistas que reproduzem bebês humanos, vêm ganhando popularidade entre adultos, principalmente entre mulheres, e despertam tanto fascínio quanto polêmica. O fenômeno vem desafiando fronteiras entre realidade e representação, exigindo um olhar atento às motivações psicológicas envolvidas.

Segundo a psicóloga Valéria Figueiredo, docente do curso de Psicologia da Estácio, é preciso entender o contexto em que a busca pelo hiper-real se intensifica. “Na era do imaginário, onde a imagem ganha o centro do capitalismo, precisamos nos perguntar: o que é real?”, provoca. Para ela, vivemos uma “inflação semiótica”, marcada por símbolos descolados de significados concretos. É nesse cenário que os bebês reborn ocupam espaço: “O real perde espaço para o hiper-real.”

Valéria explica que, do ponto de vista psicológico, o apego a esses bonecos pode ter várias camadas de significado. Uma delas está ligada ao instinto de cuidado. “Para mulheres que não puderam ter filhos, vivenciaram perdas gestacionais ou estão lidando com a síndrome do ninho vazio, o bebê reborn pode funcionar como uma forma simbólica de expressão do maternar”, afirma. Ao simular os gestos cotidianos de cuidado, como dar colo, vestir, alimentar, essas mulheres podem encontrar conforto e propósito emocional.

Outro ponto relevante está relacionado ao luto. Em situações de perda, o boneco pode ser um objeto de transição, ajudando na elaboração do sofrimento. “A semelhança com um bebê real oferece um foco para o afeto e a saudade, permitindo uma externalização do sentimento”, observa Valéria. No entanto, ela alerta: “É necessário acompanhamento profissional nesses casos, para evitar que a fantasia substitua a realidade da perda e torne o luto mais difícil de ser elaborado.”

A solidão também aparece como uma motivação recorrente. Em tempos de vínculos frágeis e conexões digitais, o bebê reborn pode representar companhia e estimular interações em comunidades online. “Mesmo inanimado, o boneco pode gerar rotina, conversas e uma sensação

de pertencimento”, comenta a psicóloga. Em certos contextos, ele também representa controle: “O bebê reborn pode ser aquilo que eu desejo no momento — algo que posso controlar, diferente da imprevisibilidade das relações reais.”

Sob a ótica da teoria do apego, o boneco pode suprir necessidades de segurança e proximidade emocional. Pessoas com histórico de traumas ou com padrões de apego inseguros podem encontrar nos reborns uma forma de contato afetivo previsível e livre de riscos.

Contudo, nem sempre a relação é saudável. “Quando o vínculo com o boneco substitui relações humanas significativas ou se torna uma fuga para não lidar com dores emocionais reais, é sinal de que pode haver sofrimento psíquico”, aponta Valéria. Nesses casos, o acompanhamento psicológico é fundamental.

O debate sobre os bebês reborn convida a uma análise mais ampla sobre os limites entre o simbólico e o real, a fantasia e a necessidade de afeto. “Compreender as motivações por trás desse vínculo é essencial para que possamos olhar para essas experiências com empatia, mas também com responsabilidade clínica”, conclui a psicóloga.

Mães “tentantes”: como lidar com o emocional e a frustração durante o período de tentativas?

“Hoje me sinto mais madura. Mas mesmo se tivesse como voltar no tempo, faria tudo de novo, porque era o meu sonho. E quem tem um sonho nunca pode desistir”, conta Cassiane Lima, 54, emocionada, ao lembrar das tentativas para engravidar ao longo da vida. Assim como foi para Cassiane, o caminho para a maternidade pode ser repleto de desafios emocionais, ainda mais para aquelas que estão na fase das tentativas. Muitas mulheres enfrentam frustrações e ansiedades enquanto aguardam a tão sonhada gravidez, e os especialistas garantem: é normal percorrer uma montanha-russa de emoções nesse processo.

Cassiane conta que sempre teve o sonho de ser mãe. “Sempre tive muita esperança. Mas não aconteceu com a rapidez com que eu tanto esperava e com o tempo fui me frustrando, tendo um sentimento ruim de que nunca chegava o momento da gravidez. Isso mexia com o meu emocional”, revela a diarista.

O mix de emoções é muito comum nessa fase, inclusive a alternância entre o otimismo e a ansiedade. De acordo com a psicóloga do Centro Universitário Estácio São Luís, Renata Pacheco, é preciso lidar, ainda, com as frustrações, caso não aconteça a experiência da gravidez. “É necessário trabalhar o autocuidado e a compaixão nesse momento. A ajuda de um profissional é essencial para manejar esses sentimentos e emoções, evitar comparações excessivas e ainda evitar se culpar por não conseguir engravidar. Junto com a procura por tratamentos e métodos alternativos, é preciso também ressignificar o olhar sobre a maternidade”, afirma.

Quando a menstruação atrasava, Cassiane vibrava com a certeza de um bebê a caminho. Mas após diversos exames, ela recebeu o diagnóstico de Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e, o esposo, de infertilidade masculina. “Mesmo sendo muito difícil entender, a companhia do meu marido foi essencial para passar por isso. Com certeza precisei de muita força. Foi um momento delicado e ruim saber que eu não conseguiria engravidar. Mas aos poucos consegui me sentir ‘mãe’ de outras formas, dando muito amor e carinho aos muitos sobrinhos que ganhei com os anos”, destaca.

PRESSÃO

Também é preciso ficar de olho e não ceder às pressões sociais para ter um filho. “Em mães tentantes, para além dos medos, desejos e ansiedade, a pressão que vem da família e da sociedade aumenta o estresse, colaborando para problemas de autoestima, depressão e isolamento social”, pontua a psicóloga.

Mas, com o apoio da família e de amigos, atravessar essa jornada de desafios se torna mais leve. A psicóloga ainda ressalta que, em muitos casos, a ajuda profissional também é valiosa. “Quando se tem ansiedade em excesso, ou quando a sensação de frustração é intensa ao ponto de fazer a mulher perder interesses nas atividades do dia dia e se culpar constantemente, é importante que ela seja acompanhada por um psicólogo”, finaliza Renata.

PF deflagra operação para apurar invasão reiterada de terra indígena

Foi cumprido mandado de busca e apreensão em face de investigado que utiliza terra indígena como pastagem para gado

São Luís/MA. A Polícia Federal no Maranhão deflagrou, nesta manhã (22/5), a Operação Ferrete Incógnito, para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão.

O mandado foi expedido após representação da Polícia Federal do Maranhão, visando coletar outros elementos de informações para instruir inquérito policial que foi instaurado para apurar a invasão reiterada em terra indígena, por criadores de gado, causando conflitos com os povos originários.

A terra indígena Awá já foi objeto de desintrusão, ocasião em que foram retiradas da área aproximadamente 15 mil cabeças de gado. A prática, entretanto, tem sido retomada, causando tensão com a população indígena.

A Justiça Federal também decretou a suspensão das atividades econômicas do investigado, relacionadas à inserção de gado em qualquer área pertencente à União, especialmente nas terras indígenas do complexo Alto Turiaçu (composto pelas terras indígenas Alto Turiaçu, Awá e Caru).

Os fatos investigados podem ser caracterizados como crime de invasão de terras públicas, além de crimes ambientais (como o de impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público sem autorização do órgão competente).

SERRANO DO MARANHÃO – Irregularidades levam MPMA a pedir suspensão liminar de concurso

O Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da Promotoria de Justiça de Cururupu, solicitou, em Ação Civil Pública ajuizada em 20 de maio, a suspensão liminar do concurso público aberto em abril pelo Município de Serrano do Maranhão. Também pediu a anulação do processo de dispensa que resultou na contratação do Instituto de Apoio a Gestão, Inovação e Liderança (Iagil) para a organização do certame.

Na ACP, assinada pela promotora de justiça Samira Mercês dos Santos (que responde temporariamente pela comarca, da qual Serrano do Maranhão é termo judiciário), são citados o Município e a prefeita Valdine de Castro Cunha. Em caso de descumprimento, a gestora estará sujeita ao pagamento de multa pessoal no valor de R$ 1 mil diários.

DENÚNCIA

A manifestação foi ajuizada a partir de denúncia recebida pela Ouvidoria do MPMA sobre irregularidades no concurso público. Segundo o denunciante, não foi encontrada nenhuma prova realizada pela empresa Iagil, cujo site não tem relação a uma banca de concursos.

O certame oferece 28 vagas de níveis superior e médio, para cargos de enfermeiro, médico, odontólogo, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, assistente social, fonoaudiólogo, técnicos em Radiologia e Enfermagem, além de guarda municipal.

Na data em que deveria ser solicitada a isenção de taxa de inscrição no concurso (10 de abril) o site do instituto não funcionou. As solicitações de inscrições para concorrer a cotas raciais deveriam ser feitas em duas datas, que não são informadas no edital do certame.

SEM PUBLICIDADE

Nos portais da transparência da Prefeitura Municipal e do portal do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) não foi disponibilizado o processo de dispensa de licitação para a contratação do Iagil.

O MPMA verificou o funcionamento adequado do link para inscrição no certame. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Iagil (que tinha consultoria em gestão empresarial como atividade principal), não possui colaboradores e servidores, demonstrando a falta de capacidade para realizar um concurso público devido à falta de experiência, recursos técnicos e pessoal qualificado. Outra irregularidade é que o site do Instituto não contém informações sobre realização de certames.

Segundo o Ministério Público, o processo de dispensa de licitação para a contratação do Iagil contém diversas violações à legislação (Lei de Licitações e Lei de Acesso a Informação), entre elas, a não disponibilização integral da documentação no sistema Sinc Contrata do TCE-MA, além da inexistência das publicações dos extratos no Diário Oficial do Município.

Para o órgão ministerial, a falta de disponibilização integral do processo impossibilita a verificação da legalidade de diversos elementos, incluindo projeto básico aprovado pela autoridade competente, planilha de custos, e habilitação jurídica, certidão de regularidade fiscal da empresa, além da documentação sobre capacidade técnica, entre outros itens necessários na fase interna da contratação pública.

“Ao não proceder à efetiva publicidade do processo da contratação da empresa para realizar o concurso público, a municipalidade incorreu em clara violação ao princípio da publicidade e da transparência, contido da Constituição Federal. Assim, com a violação destes princípios, percebe-se que o certame licitatório é irregular”, enfatizou a promotora.

Tribunal do Júri condena filho pela morte do ex-prefeito de Barra do Corda

Em sessão do 2º Tribunal do Júri de São Luís, iniciada nessa quarta-feira, 21 e encerrada na madrugada desta quinta-feira, 22, Manoel Mariano de Sousa Filho foi condenado a 16 anos de reclusão pela coautoria do assassinato do seu pai, Manoel Mariano de Sousa, ex-prefeito da cidade de Barra do Corda-MA, conhecido como “Nenzin”. O réu foi levado para a Penitenciária de Pedrinhas para cumprir a pena.

A acusação foi conduzida pelos promotores de justiça Washington Cantanhede e Raimundo Benedito Barros, com a colaboração do advogado Misael Mendes Júnior, atuando como assistente do Ministério Público. O júri foi presidido pelo juiz Clésio Coelho Cunha.

Manoel Mariano de Sousa Filho foi condenado por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e prática do crime para assegurar a ocultação de outro delito. O ex-prefeito foi morto com um tiro à queima-roupa, próximo à região do pescoço.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu em 6 de dezembro de 2017, por volta das 7h, no Loteamento Morada do Rio Corda, em Barra do Corda. De acordo com os autos, o réu teria matado o próprio pai com um disparo de arma de fogo. Também foi denunciado como coautor o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, que está preso na Penitenciária de Pedrinhas por outro homicídio. A pedido do MPMA, o processo foi desmembrado, e o julgamento do segundo acusado está marcado para o dia 9 de julho.

Durante o júri popular, foram ouvidas sete testemunhas, incluindo o delegado responsável pela investigação, um funcionário da família, além de dois policiais militares. O réu, presente na sessão, foi interrogado por aproximadamente uma hora e negou a autoria do crime.

Inicialmente, os réus seriam julgados na comarca de Barra do Corda. No entanto, a pedido do MPMA, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) determinou o desaforamento do julgamento para São Luís, visando assegurar a imparcialidade do júri, em razão do homicídio ter vitimado uma figura pública, ex-prefeito municipal por vários mandatos.

Na sessão, o juiz Clésio Coelho Cunha negou a Manoel Mariano de Sousa Filho o direito de recorrer em liberdade e decretou sua prisão imediata, sendo conduzido à Penitenciária de Pedrinhas para o cumprimento da pena. O réu já havia permanecido preso cautelarmente de dezembro de 2017 até outubro de 2019.

Na sentença, consta que o crime foi praticado em local deserto, para onde o acusado levou a vítima, aproveitando-se da relação de confiança entre pai e filho. No local, Manoel Mariano de Sousa foi atingido por um disparo de arma de fogo, sem qualquer chance de defesa.

Paulo Victor e o rombo de mais de R$ 3 milhões no IPAM

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), anda meio enrolado com o rombo de R$ 3,2 milhões, perante o Instituto de Previdência e Assistência do Município de São Luís (IPAM) devido ao recolhimento e não repasse de contribuições previdenciárias dos servidores, referentes aos anos de 2023 e 2024.

Segundo o Blog do jornalista Gláucio Ericeira, Paulo Victor, que é pré-candidato a deputado estadual, determinou, na semana passada, o encaminhamento de ofício aos gabinetes dos demais 30 parlamentares que fazem parte da atual legislatura, solicitando que os mesmos procurassem a Secretaria Financeira da sua gestão para tratar de “assuntos relativos às informações funcionais dos Gabinetes Parlamentares”.

No documento, foi pedido que vereadores e vereadoras agendassem, de forma imediata, horários de atendimentos presenciais, que seriam acompanhados por pessoas ligadas ao gabinete da Presidência, Procuradoria-Geral, Secretaria Administrativa, Diretoria Administrativa e Controladoria da Casa.

O que estaria em pauta seria descontar recursos da chamada verba de gabinete, a qual cada parlamentar tem direito mensalmente.

O verdadeiro motivo da manobra foi comunicado primeiramente, esta semana, a um grupo formado por 15 vereadores e vereadoras, considerados mais próximos do presidente e que fazem parte do campo de apoio da pré-candidatura do vereador Beto Castro (Avante), que pretende suceder PV, seu aliado, no biênio 2027/28.

Todos foram unânimes ao afirmar que o objetivo do desconto, que atingirá os gabinetes este mês, visa cobrir o rombo de R$ 3 milhões e 200 mil que Paulo Victor foi obrigado a cobrir perante o Instituto de Previdência e Assistência do Município de São Luís (IPAM).

Fonte: Blog do Mário Carvalho

Energia que Transforma: Equatorial Maranhão recebeu a comenda Prof. Expedito Alves de Melo

Ações da Distribuidora para a Apae de São Luís contribui educacional com a causa educacional

O Conselheiro da Apae de São Luís, Vanderlaan Rolim, a Reitora do CEST, Dra. Maria da Conceição Rolim, a Pres. da Apae de São Luís, Arionildes Silva e Silva, a Pró-Reitora de Pós-Graduação do CEST, Profa. Najala Borges, e o Diretor de Relações Institucionais da Equatorial Maranhão, José Jorge Soares.

Em uma solenidade marcada pela emoção e reconhecimento, o Centro Universitário Santa Terezinha (CEST) e sua mantenedora, a APAE de São Luís, prestaram uma justa homenagem à Equatorial Maranhão, por sua contribuição decisiva e parceria com diversas ações de apoio a instituição. A cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (21), durante a abertura do I Congresso Transdisciplinar do CEST, realizado no Multicenter Sebrae, que reuniu a comunidade acadêmica, representantes da sociedade civil e autoridades.

A Equatorial Maranhão recebeu a Comenda “Professor Expedito Alves de Melo”, honraria máxima concedida pelo CEST a parceiros que se destacam pelo apoio à inclusão da pessoa com deficiência e ao desenvolvimento humano. Representando a Distribuidora, o Diretor de Relações Institucionais, José Jorge Soares, agradeceu a homenagem e destacou a nobre causa da APAE de São Luís, desde a sua fundação pelo já falecido Dr. Expedito Alves de Melo. “O trabalho da Apae de São Luís merece todo o apoio da sociedade pelos benefícios que promove. E a Equatorial Maranhão tem feito diversas parcerias de sucesso com a instituição, a exemplo da doação para a entidade através da conta de energia; projetos de eficiência energética e doação de créditos para a entidade, por meio do programa E+ Reciclagem. Há uma parceria grande e uma sinergia mútua muito boa; e quem mais ganha com isso são as pessoas assistidas pela Apae de São Luís. Receber essa homenagem, que é um reconhecimento público dessa parceria, é motivo de muita satisfação e orgulho para a Equatorial”, declarou José Jorge.

O Conselheiro da Apae de São Luís, Vanderlaan Rolim, e a Reitora do CEST Dra. Maria da Conceição Melo Rolim entregando a comenda “Prof. Expedito Alves de Melo” à Equatorial Maranhão, representada pelo Diretor de Relações Institucionais, José Jorge Soares.

A mais recente parceria entre a Equatorial Maranhão e a instituição foi uma doação para a ampliação da Subestação Abrigada da APAE/CEST, além da modernização de toda a sua infraestrutura elétrica. O investimento contemplou não apenas a aquisição de equipamentos e materiais, mas também toda a mão de obra necessária para a execução da obra. “A APAE já havia feito a ampliação de seu prédio, mas enfrentava uma limitação significativa: a impossibilidade de utilizar sistemas de climatização na nova ala. A estrutura anterior, com um transformador de 300 kVA, já não comportava a demanda. A Equatorial viabilizou a ampliação para 500 kVA e permitiu que esse espaço pudesse finalmente ser usado em sua plenitude, com conforto e segurança”, explicou José Jorge Soares.

Antes da doação, a subestação elétrica da APAE de São Luís operava em condições precárias. Com os recursos, foi possível construir uma nova subestação, moderna e eficiente. A presidente da APAE São Luís, Arionildes Silva e Silva, participou da homenagem e lembrou que o apoio da Equatorial veio em um momento crucial para o crescimento da instituição.

A Reitora do CEST, Dra. Maria da Conceição Melo Rolim, reforçou o papel das parcerias institucionais na construção de uma sociedade mais justa. “A energia que recebemos da Equatorial não é apenas elétrica — ela é também social e transformadora, e nos fortalece para atuarmos como agentes de mudança em prol da causa da pessoa com deficiência”, pontuou.

Autoridades presentes na abertura do I Congresso Transdisciplinar Cest – Agenda 2030 e os 17 ODS´s.

A parceria faz parte do plano de Responsabilidade Social da Equatorial Maranhão, que atua na geração de renda, em questões culturais, e educacionais visando beneficiar a sociedade, por meio de uma cultura organizacional de alta performance alinhada a projetos que fazem a diferença nas comunidades onde atua. Quando a iniciativa privada se une à sociedade civil com propósito, o resultado é uma transformação real na vida das pessoas. O gesto da Equatorial Maranhão passa a fazer parte da história do CEST e da APAE de São Luís como um marco de compromisso com a inclusão, o respeito e a solidariedade.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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