A justiça desportiva maranhense não é cega…

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Pode não ser ilegal, mas no mínimo é antiético o auditor Petrônio Alves participar do julgamento do Moto Clube no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Aparado por uma falha no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Petrônio Alves foi considerado apto a participar do julgamento do Moto pelos seus colegas do TJD apesar de ser sócio e membro do conselho deliberativo do Papão.

Na tentativa de trazer lisura ao julgamento, o procurador o procurador do TJD, Ezequias de Carvalho recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com uma liminar pedindo que Petrônio Alves não atue no julgamento do processo. No entendimento Ezequias de Carvalho, Petrônio Alves por ser sócio e membro do conselho deliberativo Moto, é parte interessada no processo.

Petrônio Alves participar do julgamento do Moto no TJD é o mesmo que o governador afastado de Brasília, José Roberto Arruda, participar do seu processo de impeachment na Câmara Legislativa do DF.

O que me espanta é o pelno do TJD ter considerado Petrônio apto a participar do julgamento. O que comprova que a justiça despottiva daqqui não é cega.

O Moto contesta a decisão da II Junta Disciplinar, que eliminou o Chapadinha, desconsiderou a participação do Papão da Segunda Divisão de 2009 e absolveu o Viana, um dos participantes daquele jogo no qual venceu o Chapadinha por 11 x 0, no Estádio Djalma Campos pela Segundona.

Com mo pedido de liminar do procurador Ezequias de Carvalho o recurso do Moto Clube contra a decisão da II Comissão Disciplinar, no caso do escândalo da Segundona, não será julgado sexta-feira, dia 19, TJD. E a novela da Segundo maranhense ganhou mais um capítulo.

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