Dunga não está preparado para ser técnico da Seleção Brasileira

Após xingar o jornalista Alex Escobar durante coletiva de imprensa logo depois da vitória sobre a Costa do Marfim por 3 x 1, que garantiu classificação com uma rodada de antecipação, o técnico Seleção Brasileira, Dunga, provou que não está apto para o cargo que ocupa. Por causa de um balançar de cabeça do repórter, que estava ao telefone falando com outra pessoa, o cafajeste no cargo de treinador passou o restante da coletiva restante balbuciando palavrões, alguns captados pelo microfone.

O fato é que a seleção joga de forma retrancada, não tem nenhuma jogada ensaiada e nem definição tática, ficando refém excessivamente da criatividade de Robinho, Kaká e Luís Fabiano. Luís Fabiano não vinha fazendo nada, mas depois do gol de placa (irregular) desencantou e Kaká parece que acordou para Jesus ao dar passe importantes, mas Robinho continua apenas dando suas pedala na sua bicicleta de academia (aquele que não tem rodas e não sai do lugar).

É verdade que a Seleção Brasileira melhorou muito em relação ao primeiro jogo, mas ainda teve grande dificuldade para criar jogadas e errou muitos passes. Se Luis Fabiano não estivesse em tarde inspirado, as coisas teriam ficado difíceis para o Brasil.

Porém, nada justifica a boçalidade de Dunga com um jornalista que está ali com o objetivo de levar informações para o torcedor brasileiro e ao xinga-lo ele também insultou milhões de torcedores.

Os técnicos da Seleção Brasileira sempre tiveram de enfrentar críticas e alguns até sofreram campanhas orquestradas, mas nenhum nunca perdeu a compostura. É por isso, que o cargo de técnico da Seleção Brasileira exige muito mais do que entender um pouco de futebol, vencer partidas e conquistar troféus.

Apesar de filho de professora não é a primeira vez que Dunga fala palavrões em público, pois ao erguer Taça Fifa após conquistá-la na Copa de 94, ele como capitão xingou o troféu. Ainda bem que naquele local não havia microfone, pois teria estragado a festa.

Ao xingar o jornalista Dunga também mostra todo seu lado rancoroso, o mesmo que o impediu de convocar Ronaldinho Gaúcho, porque ele deu um chapéu nele quando jogaram um Grenal. O que mostra seu despreparo para o cargo que ocupa, pois deixa misturar assunto pessoal com profissional.

Após cometer tal ato de imbecilidade, dunga se iguala a Maradona, que após conquistar a vaga para a copa da África xingou jornalistas argentinos, que criticavam seu trabalho. Espero que a Fifa aja com o técnico brasileiro da mesma forma que agiu com o argentino e que lhe dê uma punição exemplar.

Ele pode até conquistar o hexacampeonato e ser campeão em outros times, mas vou continuar achando Dunga um péssimo profissional por estas e outras razões.

Luis Fabuloso foi duas vezes genial

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Ao marcar o segundo gol da Seleção Brasileira sobre a Costa do Marfin na vitória por 3 x 1, o atacante Luís Fabiano conseguiu em um mesmo lance fazer referência há dois craques: o gol de Pelé na Copa de 58 depois de um chapéu na área e o gol de Maradona na Copa 86 depois de colocar a mão na bola. O gol foi lindo e ajudou a desencantar a Seleção Canarinho, que anda mostrando um futebol mais feio que Carlitos Tevéz na Copa da África.

É claro que não gosto de comparar Pelé e Maradona, mas a jogada realmente lembra dois marcos que entraram para a história das copas: a genialidade de Pelé e a malandragem de Maradona. Porém, Luís Fabiano fez tudo isso, e em dobro: deu dois chapéus na área e conduziu a bola com o braço duas vezes, antes de estufar as redes do goleiro Barry.

O árbitro francês Stephane Lannoy estava de frente para o lance e viu a irregularidade, mas preferiu rir e bater no braço falando com Luís Fabiano logo após o gol. Diante de tantos erros cometidos por ele na partida ao deixar a porrada comer solta por partes da Costa do Marfim, anular um gol tão bonito seria imperdoável.

Aliás, na França eles já estão acostumados com esse tipo de jogada, pois basta lembrar como a seleção deles classificou-se para a Copa da África. Os franceses venceram a Irlanda na prorrogação da repescagem com um lance totalmente irregular. Em primeiro lugar, a bola ia na direção de Squillaci, que estava impedido. Squillaci não alcançou e sobrou para Henry, que tocou a bola duas vezes com a mão, primeiro para evitar que ela escapasse pela linha de fundo e depois para ajeitar para fazer o passe para Gallas, que tocou livre pro gol. E árbitro Martin Hansson, da Suécia, assim como Stephane Lannony validou o lance.

Porém, o gol de Luis Fabiano em nada parece com aquele lance da França, pois a jogada dele foi típica de centroavante que quer fazer um gol de placa e não seria justo anular um lance tão bonito por um detalhe.

Eu diria que a jogada que originou o gol do Fabuloso é o que os poetas chamam de licença poética (uma incorreção de linguagem permitida na poesia). Em sentido mais amplo, são opiniões, afirmações, teorias e situações que não seriam aceitáveis fora do campo da literatura. E como artista da bola acho que Luís Fabiano tem direito de tal artimanha.

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Dr. Ciro Rodolfo

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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