É incrível como jogador maranhense gosta de copiar o que não presta. O atacante do Moto Club, Henrique, posou para uma foto segurando o que aparenta ser um revólver calibre 38 na mão direita.

Na imagem, ele aparece ainda mostrando algumas balas na esquerda. A imagem seria antiga e a arma de um amigo vigilante. Entretanto, nada justifica um jogador de futebol, que poderia ser ídolo de muitos jovens, fazendo apologia a armar em uma país cada vez mais violento.

Em março de 2010, o atacante Vágner Love foi convocado pela 15ª DP (Gávea) a prestar esclarecimentos sobre as gravações que mostravam o jogador do Flamengo ao lado de homens fortemente armados ao chegar a uma festa na Favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. As imagens foram exibidas pelo programa Fantástico, da Rede Globo.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as gravações não poderiam acarretar qualquer tipo de condenação ou processo jurídico contra o atleta. No entanto, o “Artilheiro do Amor” foi investigado para avaliar sua suposta ligação com o tráfico de drogas.

Outro que fez a mesma besteira, foi o ex-jogador tentando voltar a atividade Adriano. No mesmo ano, o jornal O Dia publicou fotos onde o Imperador aparece segurando uma arma, que seria um fuzil, ao lado de outro homem, que também empunha uma arma dourada. Embora a foto esteja manipulada para o rosto do outro homem não aparecer, este seria o volante Yves, que passou pelo Vasco e chegou a ser contratado pelo Flamengo recentemente.

Em outra foto, Adriano aparece sorrindo e fazendo com as mãos a sigla de uma facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho.

Adriano, que já prestou depoimento à Polícia Civil anteriormente sobre supostas transações financeiras com traficantes da Vila Cruzeiro, terá que voltar a depor, ainda na condição de testemunha, agora sobre as fotos. Segundo o empresário do jogador, Gilmar Rinaldi, as fotos foram tiradas em 2007, na casa do jogador, na Itália, e a arma na mão do homem ao lado de Adriano é uma réplica de fuzil, usado para a prática do paintball. A outra arma seria um abajur do Imperador.

Longe de mim querer ser moralista. Até porque sou contra a Lei de Desarmamento, mas arma, seja lá qual for, não é brinquedo e muito menos troféu para ser exibido desta forma.

De qualquer forma, uma vergonha!