Pacote de maldades de Flávio Dino atinge o futebol
O pacote de maldades do governador Flávio Dino parece não ter fim. O novo secretário de Estado de Desportos e Lazer, Márcio Jardim (PT), afastou o Sampaio Corrêa e a Federação Maranhense de Futebol (FMF) da administração dos jogos no Castelão. Por ordem de Jardim, o controle das partidas voltará às mãos da Sedel, o que privará o Tricolor e o futebol do Maranhão de uma importante fonte de receita.
Se não bastasse, o governo da “mudança” não ajudar em nada o futebol maranhense, a medida, com certeza, causará prejuízo ao futebol profissional do estado, em especial ao Tricolor, que contava com o faturamento obtido com a venda de ingressos, de cerveja, comida, publicidade e outras receitas para manter o bom desempenho que apresentou nos últimos anos nas competições que disputou, com destaque para o título do Campeonato Brasileiro da Série D, em 2012, e o vice da Série C, em 2013.
Sem o dinheiro da venda de ingressos, o Sampaio perderá a capacidade de investir na contratação de um bom time para as competições que disputará na atual temporada, entre elas o Campeonato Maranhense, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série B e ainda terá que pagar para jogar no local. A FMF tinha direito a 10% da renda das partidas e também sairá perdendo.
Pelo contrato firmado com a Sedel, o Sampaio também estava autorizado a explorar comercialmente a mídia no placar eletrônico e as placas de publicidade ao redor do campo. Essa receita será extinta, assim como a gerada pelo contrato firmado com a marca de cerveja Proibida, que rendia R$ 12 mil por mês à Bolívia Querida. Uma boa noticia para os donos de bares, que tinham prejuízo com a venda da cerveja, e para os torcedores, que não suportavam mais aquele “mijo de vaca” que chamam de Proibida. Entretanto, uma fonte de arrecadação a menos para o Tricolor.
A nova filosofia colocada em prática no futebol maranhense, com estímulo ao profissionalismo das relações comerciais, vinha dando resultados expressivos dentro de campo. Agora, corre-se o risco de um retrocesso.
Mais uma mudança para pior promovida pelo novo governo.