Famílias afetadas pelas enchentes recebem cestas básicas

Os municípios de Pedreiras, Trizidela do Vale, São Luís Gonzaga, Pindaré Mirim e Nina Rodrigues receberam juntos mais de 14 toneladas de alimentos

Para auxiliar os desabrigados das enchentes que afetaram muitas cidades no interior do Maranhão nos últimos dias, empresas como a Equatorial Maranhão se mobilizaram para atender as necessidades mais urgentes da população.

O Prefeito de Pedreiras, Antônio França, agradeceu a iniciativa da empresa que prontamente se mostrou solidária à causa. “Quero agradecer a todos os funcionários da Equatorial que contribuem bastante com o nosso trabalho. Já fizeram isso quando precisamos no início das enchentes, e agora com essas 500 cestas, mostram ainda mais o compromisso com nossa cidade e região”, comentou.

Quem esteve em situação similar foram os moradores de Trizidela do Vale que também foram atingidos pelas fortes chuvas. O Prefeito do município, Fred Maia, destacou o trabalho das equipes que atuaram no desligamento das áreas afetadas. “A empresa nos atendeu prontamente no momento em que as pessoas estavam tirando suas coisas de dentro de casa. Agora eles já estão religando as áreas que estão seguras em relação ao risco de choque elétrico. Agradeço, em nome da população, pelas 700 cestas básicas doadas para as famílias que estão desabrigadas nesse momento”, disse.

Já a Secretária de Assistência Social de São Luís Gonzaga, Socorro Fernandes, agradece a empresa e enfatiza a parceria com a prefeitura. “Essa parceria já vem sendo desenvolvida ao longo dos anos e os principais beneficiados são as pessoas que nesse momento passam por essa difícil situação”, acrescenta. O prefeito do município Dr. Júnior, agradeceu a doação das 300 cestas básicas e destacou a importância de programas como o Tarifa Social de Energia Elétrica que beneficia muitas famílias em todo o estado.

As cidades de Pindaré Mirim e Nina Rodrigues também foram contempladas com 500 cestas básicas. O prefeito de Pindaré Mirim, Henrique Salgado, ressaltou a importância das doações. “Esse apoio chegou no momento certo, quando a população passa por essa dificuldade depois das cheias do Rio Pindaré”. Já o prefeito Rodrigues do município de Nina Rodrigues agradeceu a doação das 200 cestas básicas destinadas às famílias carentes. “Enfrentamos hoje um problema muito sério com as enchentes e com a pandemia e essas cestas vão ajudar muitas pessoas”, destacou.

Ao todo, 14 toneladas de alimentos foram distribuídas nas cidades localizadas na região centro do Estado. A Executiva de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Maranhão, Laise Rabelo, destaca as ações feitas nos momentos mais críticos dos alagamentos em prol da segurança das pessoas. “Esperamos que esses alimentos contemplem as famílias que nesse momento necessitam de uma atenção diferenciada. Essa parceria com os municípios fez com que nós prezássemos também pela segurança da população, fazendo o desligamento das áreas afetadas”, ressalta.

É importante destacar também que a Equatorial Maranhão presta um serviço essencial para a população maranhense e, que se torna mais indispensável nesse momento de prevenção e orientação para não sair de casa. Para reforçar este cuidado, todos os colaboradores estão cumprindo as medidas recomendadas a fim de evitar a disseminação da Covid-19 principalmente para garantir a máxima continuidade e qualidade da energia elétrica para os 2,5 milhões de clientes no Maranhão.

DOAÇÃO DE MÁSCARAS DO COLÉGIO DOM BOSCO E UNDB

O Grupo Educacional Dom Bosco, que reúne o Colégio Dom Bosco e a UNDB Centro Universitário, está somando esforços e investindo recursos privados para ajudar a quem mais precisa agora: os profissionais de saúde do Maranhão, que necessitam de muitos EPI´s a exemplo da máscara protetora de rosto inteiro denominada de “Face Shild”, as mais difíceis de serem compradas no mercado atualmente.

No momento, existem dois grupos de produção de EPI´s do Grupo Dom Bosco em ação. No Laboratório Makers do Colégio Dom Bosco, professores se revezam para a produção com uma impressora 3D mais rápida, com capacidade para confeccionar cerca de 10 máscaras por dia. Já um grupo de professores da UNDB atuam com outra impressora, de menor porte mais igualmente útil para somar esforços nessa crise.

A escola também tem aproveitado para desenvolver de forma mais intensa entre os alunos conceitos e valores que já faziam parte da formação adotada em sua metodologia exponencial, que fomenta as Habilidades do Século XXI: A Criatividade, a solidariedade e a cooperação, assim como o trabalho em equipe e o equilíbrio emocional, além do foco na solução de problemas da comunidade e o uso da tecnologia a serviço da comunidade.

LIVE POTIGUAR COM RECEITA DA KAROLÍCIAS NESSA QUARTA (29.04)

Karol Barros, da Karolícias, que vai ensinar uma receita deliciosa na Live Potiguar nessa quarta às 20h

Nessa quarta – feira (29.04) às 20H tem um programa imperdível para quem gosta de culinária. É a Live Potiguar “Cozinhando em Casa com a Karolícias”.

Karol Barros vai ensinar como fazer uma das delícias mais procuradas nas lojas da Karolícias: A lasanha em massa de panqueca. Uma receita fácil de fazer e que é saudável e leve para esses tempos de isolamento social.

Para conferir basta acessar a Live, hoje (29/04) às 20h, no Stories do perfil do instagram: @potiguarhomecenter .  

Especialistas indicam: “novo normal” deve incentivar uso cada vez mais frequente da tecnologia

Todo mundo já conhece o grande vilão dos nossos tempos: o novo coronavírus surgiu no mundo todo estabelecendo uma nova ordem, que obriga as pessoas a ficarem em casa e impõe o medo à maioria delas. Porém, assim como em toda crise, é preciso perceber quantas mudanças são positivas e, dessa lições, retirar grandes, importantes e inesquecíveis aprendizados. Um dos mais incontestáveis é o de que o trabalho no modelo home office, antes conhecido por poucos, veio para ficar. Outro se baseia na capacidade humana de se reinventar: com criatividade e inovação, é possível superar a crise sim, e ainda conseguir sair dela melhor do que se entrou.

Um exemplo disso é a nova forma de consumir, imposta pelo isolamento social, que impede a todos de sair livremente para ir às compras. “O e-commerce já é uma realidade nos países conhecidos como os mais tecnológicos do mundo, como Estados Unidos, Japão e China. Antes mesmo da pandemia, consumidores desses países já tinham o hábito de comprar on-line e receber onde escolher. No Brasil, temos muitas experiências incríveis desenvolvidas por diversas organizações, mas o consumidor mesmo, a maior parte ainda não está habituada ou familiarizada com essa modalidade”, atesta o administrador e especialista em empreendedorismo da Estácio São Luís, Diego Henrique.

Inovar significa arriscar, mas com todos os riscos muito bem calculados. O especialista, Diego Henrique, comenta que, muitas vezes, por receio de errar, as pessoas e as organizações deixam de colocar em prática uma ideia que pode ser revolucionária, além de positiva para os negócios. Porém, quando a necessidade de mudar bate à porta, aquela ideia que esperava as condições “ideais e perfeitas” para ser executada simplesmente passa a ser a única maneira de se manter em atividade e, assim, sobreviver no mercado.

“Feito é melhor que perfeito. Essa é uma máxima no mundo do empreendedorismo, que diz muito sobre a proatividade do empreendedor. Esperar, procrastinar ou adiar realizações são atitudes negativas, cujas faturas chegam nos momentos de crise, como o que a gente atravessa agora”, explica Diego Henrique, que dá um exemplo: uma loja física de roupas tem a possibilidade de oferecer aos clientes um provador móvel, que vai até a casa da pessoa ou onde ela estiver, por meio de uma plataforma semelhante ao delivery. “Às vezes, por não ser a única forma de vender, o responsável pelo negócio acabe deixando essa ideia de lado. Mas agora, que o comércio não-essencial está proibido de abrir as portas, seria uma saída interessante para não deixar o prejuízo se acumular até o fim desta quarentena”, sugere.

Supermercado on-line

No Maranhão, recentemente, o Grupo Mateus decidiu dar um passo à frente e inovar também. Com poucos cliques, os clientes escolhem os produtos que desejam, fazem o pagamento e, depois, recebem a mercearia, sem precisar sair de casa. A ferramenta que possibilita o serviço é a plataforma online “Super”, desenvolvida especificamente para o e-commerce, com opções de delivery e drive-thru. Por meio do aplicativo, os clientes podem comprar o que necessitam e receber as compras em casa ou optar pela retirada no próprio local.

“Nós já tínhamos na programação a implementação das vendas on-line no varejo, a exemplo do que já temos no atacado, por meio do Canto do Chef, e no Eletro, com o Mateus Online. Diante do cenário de isolamento social, dando mais uma parcela de contribuição à sociedade no combate à propagação da COVID-19, nós aceleramos os processos e conseguimos antecipar o lançamento do aplicativo”, ressalta o presidente do Grupo Mateus, Ilson Mateus.

O app “Super” pode ser baixado nas lojas de aplicativos de celulares e tablets gratuitamente. “A plataforma se baseia na necessidade e comodidade, atendendo tanto o cliente que precisa e gosta da experiência da compra presencial no supermercado, mas está sem tempo; quanto o que não gosta, mas precisa fazer compras. É prático e funcional para todos”, explica Ramon Veloso, criador do aplicativo.

O fisioterapeuta, Franklin Coelho de Sousa, já testou a ferramenta e disse ter ficado impressionado com a agilidade e a economia de tempo. “O aplicativo otimiza o tempo, a gente não enfrenta fila, é bem mais prático”, comentou o cliente, que levou menos de 5 minutos para receber tudo na mala do próprio carro, no drive-thru.

Startups

Em meio à toda essa crise imposta pela COVID-19 ao redor do mundo, o Brasil regulamentou o procedimento especial para a abertura da Empresa Simples de Inovação (Inova Simples), o que incentiva as startups e empresas que desenvolvem soluções inovadoras a realizarem os seus negócios. A desburocratização trazida pela nova legislação é uma oportunidade para essas empresas mostrarem a importância dos projetos que desenvolvem e como eles podem ajudar a população em momentos de crise.

“Startups com projetos de inovação voltados para a saúde, gestão pública, recuperação de empresas e análise de dados, por exemplo, são essenciais para o cenário vivido em todo o mundo hoje, inclusive no Brasil. E uma simplificação como essa, possibilitada pela nova normatização, vai incentivar os empreendedores”, destaca Júnior Mateus, CEO do Centro de Inovação Black Swan, em São Luís.

O expert defende o estímulo constante à inovação, com o reconhecimento de projetos criativos. “A crise é sempre uma oportunidade para alternativas impensadas. E em momentos como esse, todos se abrem a soluções ousadas, criativas, desenvolvidas, muitas vezes, por meio de ideias compartilhadas, inclusive entre concorrentes, ou mesmo por startups ou setores considerados pequenos”, comenta. Na visão de Júnior Mateus, a pandemia pode fortalecer o setor de inovação e as startups. “É a hora dessas empresas mostrarem do que são capazes e oferecerem soluções para o mercado”, reforça.

“As empresas que não abrirem as suas portas à inovação estarão fadadas a fracassar!”, sentencia o especialista Diego Henrique, que ressalta, ainda: “o uso de mídias sociais, por exemplo, tem sido imprescindível na aproximação dos clientes com o negócio da empresa. Temos que acompanhar as mudanças, as transformações tecnológicas, os novos processos, para que possamos competir!”.

Por fim, é preciso que se tenha em mente o equilíbrio entre realidade e otimismo, afinal, como já dizia o gênio Albert Einstein: “A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias”.

Sistema Hapvida suspende reajuste dos planos por 90 dias

Para contribuir com o orçamento das famílias e das pequenas empresas, diante do cenário desafiador que o Brasil está enfrentando em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o Sistema Hapvida suspende o reajuste dos planos pelos próximos 90 dias.


A suspensão dos reajustes anuais valerá para as mensalidades dos clientes cujos aniversários de contrato ocorrerão nos meses de maio, junho e julho deste ano. Em alinhamento com a  Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), o Sistema Hapvida suspenderá a cobrança dos valores relativos à aplicação do reajuste anual das mensalidades dos planos médicos-hospitalares individuais, coletivos por adesão e de pequenas e médias empresas com até 29 vidas, em que os aniversários dos contratos aconteçam nos meses de maio, junho e julho e que estejam adimplentes.

A recomposição dos valores temporariamente não cobrados ocorrerá de forma parcelada e gradual ,nos últimos meses do ano de 2020. De forma parcelada, os clientes receberão os valores, cujas cobranças foram temporariamente suspensas.

GENÊRO: O FATOR DE RISCO QUE NINGUÉM CONTA NA QUARENTENA

Em dezembro de 2019, o mundo se deparou com a crise sanitária causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A doença surgiu na China, mas logo se alastrou pelo mundo. O vírus se transmite através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas, tosse e espirro são os gatilhos dessa guerra. Medo, pavor, e novas políticas foram produzidos nestes últimos tempos. 

O coronavírus chegou ao brasil em pleno carnaval de 2020, os quatro dias de folia foram trocados por desespero na quarta-feira de cinzas. Enquanto alguns festejavam outros procuravam elaborar novas legislações, além de inovações que visem a segurança sanitária, o alargamento de novas infraestruturas da saúde e saberes biomédicos. 

Junto a tragédia anunciada, não tem como esquecer os demais problemas de saúde pública que afligem o Brasil, para o debate trazemos como exemplo a pandemia promovida pelo vírus do machismo, que infecta alguns sujeitos a partir da reiterada construção de gênero, que reverbera padrões sociais binários em nossa cultura. Inicia com torces de violência psicológica e espirros que desqualificam moralmente as mulheres, em alguns casos esta pandemia sequela ou mata as mulheres. 

Estima-se que no Brasil a cada uma hora 503 mulheres são vítimas de violência doméstica (DataFolha/FBSP, 2017), ocupando a 5º colocação no ranking mundial de mortes de mulheres, que tem como principais agressores marido, ex-marido, companheiro, ex-companheiro, namorado ou ex-namorado, o palco principal desta tragédia é a casa. 

Casa, portanto, para muitas mulheres não é sinônimo de proteção, mas de violência. No entanto, em razão da pandemia promovida pelo COVID-19, o Brasil encontra-se em isolamento social, a população está em quarentena, presas em suas casas, tornam-se presas dos seus conhecidos.  Neste momento, o lar se constitui enquanto paradoxo de existência para algumas, se na rua pode morrer de corona, em casa morre por existir. Deste modo, partirmos da seguinte pergunta: qual o corpo legível a cuidados do Estado durante a pandemia do COVID-19?

Estamos de frente a uma transformação da violência de gênero, Rita Segato ainda em 2012 anunciou que a humanidade testemunha um momento de tenebrosas e cruéis inovações na forma de vitimar os corpos femininos e feminizados, uma crueldade que se difunde e se expande sem contenção, e que não se distância de dentro das casas, do matrimonio, ao contrário, se aproximam.  A “obrigação, por ser esposa dele” “a falta de trabalho, o provedor não provendo”, cria uma moralidade, que reduz a objeto o corpo das mulheres e ao mesmo tempo inocula a noção de pecado nefasto, crime hediondo e todos os seus correlatos (SEGATO, 2012).

A exemplo desta moralidade perpetuada, o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro em alguns de seus discursos elabora uma análise pessoal que busca explicar o porquê da violência contra mulher aumentar em tempos de isolamento social “tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Como é que acaba com isso? Tem que trabalhar, meu Deus do céu. É crime trabalhar?”.  

Para o chefe de Estado que no passado declarou que determinada mulher não merecia ser estuprada pois era feia, hoje reitera que outras merecem apanhar por falta de comida em casa. A afirmação não só traduz um desrespeito a vida das mulheres, mas também uma despreocupação do Estado com sua dignidade, em virtude a privilegiar uma economia equilibrada. A ética protestante e o espírito do capitalismo reverberam o discurso do presidente, que vincula a opressão contra as mulheres dia após dia em nome da exploração de uma classe sobre a outra. 

A partir da quarentena podemos pensar como se opera a economia moral nas cenas de cuidado em relação à vítima de violência doméstica. A economia moral, segundo Didier Fassin (2014), diz respeito às dimensões acionadas nos processos de valoração e hierarquização da noção de cidadania que conformam os tratamentos direcionados às vidas. 

Deste modo, é importante assentar o termo “necrobiopoder” proposto por Berenice Bento (2019), em alusão ao termo conceito de biopoder de “Michael Foucault” e “necropoder”  de Achille Mbembe, uma vez que é a partir desses corpo discursivo (posicionamentos do presidente e demais parlamentares) que se pode ver o necropoder e o biopoder atuando para operacionalizar a leitura dos corpos que saem da relação de subalternidade para um status de igualdade legal. O Estado, portanto, aparece como agente fundamental que distribui de forma não igualitária o reconhecimento de humanidade as mulheres (BENTO, 2019).

Ao contrário de um vírus incontrolável, como é o caso do COVID-19 a violência contra mulher é construída a partir das práticas culturais, socialmente reiteradas. Essa educação dos corpos aos gêneros hegemônicos (homem/mulher) objetiva organizar os sujeitos para a vida edificada a partir do sistema de ideias da complementaridade dos sexos. 

A quarentena pode ser compreendida enquanto fator de risco, que causa “confusões” nos “papéis” provocando, direta e imediatamente, “perturbações” e possíveis violência uma vez que estreita as relações de poder, e reitera um terrorismo contínuo. Existindo, assim, uma assimetria a cada enunciado que incentiva ou inibe comportamentos, insulto ou divisão do trabalho doméstico, a cada unha desfeita e cabelos emaranhados, afinal “imagina a mulher sem fazer sobrancelha, cabelo, unha, não tem marido nesse mundo que vai aguentar” além disso, “se a pessoa quisesse matar a mulher e os filhos, ele vai e bate na igreja, está fechada. Daí ele fala: ‘É um aviso de Deus para eu voltar lá e matar”, a fala do vereador Wellington de Oliveira (PSDB-MS) ratifica a compreensão do presidente Jair Bolsonaro acerca da suposição do que é ser uma mulher.

Deste modo se as ações não conseguem corresponder às expectativas estruturadas a partir de suposições, abre-se uma possibilidade para se desestabilizar as normas de gênero, que geralmente utilizam da violência física ou/e simbólica para manter essas práticas às margens do considerado humanamente normal, assim percebe-se a crescente e perene produção de violência de gênero, sobretudo nas relações entre homens e mulheres. No brasil, foi percebido que houve um aumento de 9% das denúncias de violência doméstica contra mulher recebidas pelo Ligue 180, segundo dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

 José Carlos dos Anjos (2017), em um dos seus textos fala que vivemos em guerra, uma guerra racista, e vivemos! Mas vou mais além, vivemos em uma guerra também entre os gêneros. Aqui a violência e a morte de tão cotidiana, tornar-se doméstica (EFREM FILHO, 2011). O Estado de exceção não é mais exceção, ele refunda a forma que o Estado opera, é o seu próprio modus operandi (DAS & POOLE, 2008; AGAMBEN 2002). O estado brasileiro carrega consigo o pressuposto que a expressão máxima da soberania reside em grande medida, no poder e na capacidade de ditar quem pode viver e quem deve morrer, deste modo, pedimos: nos deixe viver! Nossas vidas importam, nossas vidas são enlutáveis!

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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