Ainda não entendi que tipo de renovação a diretoria do Maranhão quer fazer…

O Maranhão não ganha uma partida há 10 jogos, é o lanterna isolado da Taça Cidade de São Luís e seu dirigentes dizem que o time está passando por um momento de renovação. Então pode parar tudo e começar de novo, pois quando essa turma começar a ganhar o MAC já estará eliminado de todos às competições que disputar.

Acho importante esse trabalho de renovação de elenco, mas ele não é feito desta maneira: colocando um bando de garotos para jogar de qualquer jeito. Acho que o resultado está sendo negativo, pois está é “queimando” essa safra de garotos. Não adianta encher um time com atletas Sub 18 se não tiver no mínimo três peças com mais experiência. É preciso colocar gente mais experiente até para orientar a meninada em campo.

A derrota para o São José de Ribamar por 2 x 1 só serve para confirmar que o time do Maranhão necessita urgente de jogadores mais experientes ou vai continuar patinando na Taça Cidade. O próximo jogo será o clássico com o Moto, que é outro que vem caindo pelas tabelas, mas se não vencer o descrédito com o grupo vai aumentar ainda mais.

A FMF é omissa e negligente!

O que o coronel Flávio provou com documentos é que todos suspeitavam, a Federação Maranhense de Futebol (FMF) enviou ao Comando da Polícia Militar um ofício com o horário errado da partida Moto x São Raimundo (PA). Por causa dessa lambança da FMF a partida começou com atraso, que deve ser revertido em multa para o pobre do Papão.

A negligência com o policiamento se repetiu com as ambulâncias, que também chegaram atrasadas ao estádio, porque o oficio que foi enviado para seus responsáveis deveria estar com o horário das 17h quando deveria ser 16h. É a mais pura prova de negligência, pois o que estava em risco eram vidas humanas, pois nenhum espetáculo desta natureza pode iniciar sem as mínimas garantias de segurança.

O que se pode esperar de uma Federação que é dirigida pelo sr. Alberto Ferreira há cerca de 20 anos? Que não pisa em um campo de futebol há mais de um mês por medo do torcedor? Em sua administração predomina a sua vontade e seus desmandos e há casos claros de nepotismo, clientelismo e entre outros.

Se não bastasse termos que conviver com a omissão da FMF que não faz absolutamente nada a favor de seus afiliados, agora, temos que engolir a sua negligência. O futebol maranhense só vai sair do fundo do poço quando houver uma total faxina nessa entidade.

O futebol maranhense faliu

Estou de feries, mas os últimos acontecimentos do futebol me obrigaram a interromper o meu merecido descanso: o rebaixamento do Sampaio para a Série D e eliminação do Moto na primeira fase da Quarta Divisão, foi demais para minha cabeça. Os dois episódios são a mais perfeita tradução da total falência do futebol maranhense.

Um dos principais responsáveis pela quebra de uma empresa é a ingerência, que no nosso futebol há em abundância. Para começar pela Federação Maranhense de Futebol (FMF), que nada faz pelos clubes a não ser cobrar taxas e mais taxas. O presidente da entidade, o senhor Alberto Ferreira, que a dirige por quase duas décadas, é o exemplo mais fiel de omissão. Ele é tão inexpressivo que o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), cel Nunes, foi quem dirigiu o jogo Sampaio x Paysandu, em Codó. Jogo esse, que a diretoria do Tricolor se sentiu abandonada, pois os paraenses deitaram e rolaram em terras maranhenses.

Se Alberto Ferreira abandona o Sampaio, time pelo qual ele disse que torce, imagina o Moto? A partida contra o São Raimundo vai entrar para a história dos jogos oficiais mais bagunçados, pois a FMF não mandou o oficio com o horário do jogo para a Polícia Militar e policiamento chegou com quase meia hora de atraso e além disso, as ambulâncias chegaram com muito atraso.
Com relação aos dirigentes dos dois clubes faltou mais critério na contratação de jogadores, pois trouxeram para cá muitos atletas, mas nenhum craque. Não sou advoga do vice-governador João Alberto e nem recebei nenhuma procuração para defende-lo, mas criticá-lo pela demora na liberação do patrocínio não foi o problema dos times. Acho que dinheiro não foi o que faltou a Sampaio e Moto, pois o primeiro contratou 49 jogadores e três técnicos e o segundo 52 atletas e quatro treinadores.

O pior é o nível das contratações, pois só trouxeram para cá ex-atletas em atividades, cavalos cansados e pernas-de-pau. Com toda sinceridade, os jogadores daqui são muito melhores que estes caras que vieram de fora. A grande prova é que o campeão maranhense foi o JV Lideral, uma equipe de empresário, cheia de talentos maranhenses.

Acho melhor aproveitar a falência para colocar a cabeça no lugar e tentar arrumar a casa. O principal é não repetir os erros e gerenciar melhor o nosso esporte.

Consciência

Dr. Ciro Rodolfo

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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