Confusão no Tribunal de Justiça Desportivo…

O final de mandato de do presidente do Tribunal de Justiça Desportivo do Maranhão (TJD-MA), Ribamar Marques, está virando uma verdadeira guerra. Após tomar conhecimento de uma assembléia extraordinária convocada por um grupo de auditores, o presidente atacou e disse que estão tento tirá-lo do cargo a força.

O clima esquentou quando o presidente Ribamar Marques disse que “eles querem colocar o Moto logo na Primeira Divisão reformando a decisão da Comissão Disciplinar. Por isso me consideram um obstáculo para a manobre que desejam e querem me tirar do Tribunal”, disse.

Um dos auditores do TJD-MA que solicitou a assembléia extraordinária, Petrônio Alves, insinuou que o presidente Ribamar Marques não gosta de trabalhar no Tribunal. “Ele leva toda papelada para trabalhar em seu escritório. Não queremos que ele saia, mas que trabalhe”, alfinetou.

Não sei onde essa confusão vai parar, mas espero até para a manutenção da ordem e da instituição que os membros do TJD-MA cheguem a um entendimento e que a justiça prevaleça na casa.

O Moto será ainda pior em 2010!

A diretoria do Moto prometeu um time diferente em 2009. Realmente a equipe será distinta a anterior, porém, mais fraca. Com um grupo formado com refugo, com toda certeza o Papão de 2010 dará muita decepção ao torcedor. Os dirigentes do clube não se entendem e vivem em conflito. Para piorar a situação, os diretores não tem dinheiro para tocar a equipe e esperam a ajuda de torcedores e empresários.

Até admiro a boa vontade e o esforço de Arimateia Viegas e Biné Borges, mas ambos não tem dinheiro para bancar o time no início da temporada. Nessa época do ano, sem verba de patrocínio e renda de jogos, os dirigentes são obrigados a meter a mão no bolso para sustentar a equipe. Se não fosse pela ajuda do Conselho Deliberativo que adiantou uma importante quantia em dinheiro a diretoria do Moto, o clube não teria como contratar os jogadores que estavam apalavrados.

Aliás, por causa da crise financeira o Moto perdeu vários jogadores que pretendia contratar para outros clubes e por medo de calote, a maioria dos atletas pediu um mês de adiantamento para assinar contrato com a equipe.

Pior são as ações que os torcedores e os dirigentes estão fazendo para arrecadar fundos e comida para colocar o time profissional. A primeira foi um jogo de estrelas decadentes, que só tinha três atletas de famosos: Kleber Pereira, Márcio Araújo e Leo Silva. Nessa partida foram arrecadados cerca de 400 Kg de alimentos, só espero que não paguem os jogadores com arroz e feijão. Agora, estão promovendo um pagode no qual tudo arrecadado com a venda de comida e bebida será destinado ao pagamento dos atletas.

O que os dirigentes estão esquecendo é do dia-dia de um clube, as concentrações e as despesas de viagem com deslocamento e hospedagem, que custam muito mais que a folha de pagamento e são despesas que não tem um valor fixo. Quando estas despesas surgirem quem pagará? O meu temor é que todas estas despesas virem uma bola de neve e o time não tenha como jogar todas as partidas da Copa União.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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