Servidores do Socorrão I param e diretor é exonerado
Sem receber a gratificação do SUS, os funcionários do Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, decidiram para as atividades no início da tarde ontem deixando pacientes sem atendimento. Impotente diante da situação, o novo diretor do hospital, Willam Oliveira, mas conhecido por Coronel, por ser ex-militar e truculento no trato com os funcionários da autarquia, abandonou o posto. E obrigou a secretária de Saúde, Helena Duailibe (PMDB) ir até o local resolver o problema.
Heleninha prometeu pagar a gratificação do SUS na segunda-feira e mudou toda a direção do hospital a pedido dos funcionários, que pediram além da saída do Coronel a dos coordenadores por ele indicado. A secretária de saúde não perdeu tempo e nomeou Ademar Bandeira, diretor do Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, como o novo diretor do Socorrão I.
Mais perdido do que surdo em bingo, Willam Oliveira só fez asneiras nos seus pouco mais de 20 dias como diretor do Socorrão. Entre elas a nomeação da enfermeira Naildes Barbosa, que além de tratar os funcionários como coronel, não entendia nada de urgência e emergência, e ainda trouxe para a sua gestão um bando de apadrinhados. O cara era tão truculento que saiu no tapa com um dos anestesistas do hospital, mas a gota d’água para a sua exoneração foi dar calote na gratificação dos SUS dos funcionários.
Todos estes desmandos chegaram ao ouvido do prefeito, que mandou Helena Dualibe mudar a direção do hospital, que em pouco mais de um ano já teve três diretores: Yglesio Moyses, Érico Cantanhede e o próprio William Oliveira.
Que Ademar Bandeira tenha sorte no cargo e que consiga quebrar o recorde de sete meses na função de Érico Cantenhede, pois o cargo de diretor geral do Socorrão I é o de maior rotatividade da atual gestão municipal.