Edvaldo Holanda deu uma aula de tribuna para Wellington Curso

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Edvaldo Holanda deu uma aula de retórica para Wellington do Curso
Edvaldo Holanda deu uma aula de retórica para Wellington do Curso

O deputado estadual Wellington do Curso (PPS) disse o que queria e ouviu o que não queria ao travar debate sobre a Prefeitura de São Luís com o experiente deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC). O “confronto” entre ambos nesta terça-feira (03) foi de dar dó. Holanda foi tão superior que por muito pouco não passou do ponto e transformou o adversário em vítima.

Na tentativa de desqualificar a gestão do prefeito do São Luís, Edvaldo Holanda Júnior (PTC) possivelmente a mando da deputada federal Eliziane Gama, como um legitimo pau-mandado, Wellington Curso deu de cara com uma pedreira, o Edvaldo Holanda, que com vaste experiência de tribuna colocou o “professor” no chinelo.

Demonstrando inexperiência, despreparo e muito nervosismo, Wellington do Curso contestou informações e ações que estão por vir devido a parceria entre a Prefeitura de São Luís e o Governo do Maranhão e teve seu discurso reduzido a pó por Edvaldo Holanda.
“Lamento profundamente a confusão mental que está sendo produzida na cabeça do deputado Wellington. Ele não sabe nem a população de São Luís quantas pessoas são. São Luís, deputado, já tem mais de um milhão, não é quase. Agora vou citar a Vossa Excelência o pensamento de um grande pensador britânico chamado Thomas Fuller. Ele diz que, quando a paixão entra pela porta principal, a sensatez foge pela porta dos fundos. Vossa Excelência está embriagado de uma candidatura futura que defende e que respeito e que jamais vai ouvir da minha boca ataque a uma candidatura legítima ou outras que venham por aí. Mas daí a Vossa Excelência ficar cego neste plenário, não ouvir os pronunciamentos e distorce-los é demais”, disse.

Edvaldo Holanda com o discurso forte, mas sem ser agressivo ao jovem colega disse ainda que que o colega parlamentar não torce pelo bem de São Luís e que deve está torcendo pelo pior para a capital maranhense por conta da eleição que se aproxima. “Vossa Excelência precisa ser autêntico, pois fala da tribuna uma coisa, mas no coração tem outra. Vossa Excelência não vai gostar de ver o governador Flávio Dino anunciando, nas próximas duas semanas, um gigantesco trabalho junto com o prefeito Edivaldo. Eu sei que isso vai magoar porque o seu foco está sendo uma eleição do ano que vem. Dá pena ver isto. Cícero, o grande pensador romano, o político, dizia: ‘Os olhos são os espelhos da alma’. E dá para ver no semblante de Vossa Excelência a alma aflita por essas obras anunciadas na Tribuna. Isso se choca com o seu interesse. A hipocrisia, infelizmente, diminui a condição humana em todas as profissões, inclusive dentro de um Parlamento como este”, afirmou Edvado Holanda.

Completamente envergonhado pela falta de preparo, Wellington do Curso ainda tentou apartear o discurso, mas inexperiente ainda teve que ouvir em tom irônico do “colega”: “Estou no Tempo da Liderança e não permite aparte”, concluiu Edvaldo Holanda.

Wellington do Curso mostrou na tribuna que que está mais perdido que crente em micareta em relação a São Luís
Wellington do Curso mostrou na tribuna que que está mais perdido que crente em micareta em relação a São Luís

Informações: Blog do Jorge Aragão

1 comentário para "Edvaldo Holanda deu uma aula de tribuna para Wellington Curso"


  1. Fernando

    A cerca de 15 dias estive visitando uma amiga internada no hospital Clementino Moura. Encontrei dezenas de pessoas largadas sobre macas nos corredores e um caso em especial me chamou atenção: um homem tomava soro sentado ao chão por falta até de uma cadeira. É muito fácil citar frases filosóficas, é muito cômodo demonstrar todo o seu intelecto do alto de uma tribuna parlamentar, alimentado com boas vantagens financeiras e, se necessário, com todo o aparato dos melhores hospitais da cidade de São Paulo. Mas o que eu queria mesmo era ver o deputado Edivaldo percorrendo os corredores do socorrão para justificar em nome do filho o por quê dessas pessoas estrem ali, homens e mulheres ‘empilhados’ sobre macas enferrujadas sem um lençol para cobrir os corpos frágeis. Ao homem sentado ao chão e tantos outros jogados à própria sorte é que o deputado não pode ‘endereçar’ sua filosofia barata, infame e desrespeitosa. É preciso estabelecer limites ao cinismo, frear os hipócritas ilusionistas que imaginam enganar a todos. Deliberadamente ao longo de des(governos), o povão se vê privado ao legítimo direito a uma educação de qualidade para, através do conhecimento e informação filtrar a ação malévola dos enganadores de plantão.

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