Recebi um texto do professor de MBA Gestão e Marketing Esportivo, Thiago Scuro, que mostra o lado bom do veto do Morimbi para a Copa Fifa de 2014. O autor destaca que o clube São Paulo vai lucrar, pois terá mais liberdade para reformar seu estádio dentro de suas necessidades.

Localizado no berço da zona sul, rodeado de bairros com excelente poder aquisitivo, o Morumbi tem tudo para tornar-se um dos maiores centros de entretenimento e comércio da cidade da América Latina.

Com isso, já teremos duas arenas de altíssimo padrão para receber eventos, shows, feiras, seminários e grandes jogos de futebol e outras modalidades, com uma independência positiva do caderno de encargos da FIFA, onde teríamos a obrigação de fazer adequações para a Copa do Mundo, mas que são irreais para a realidade do futebol brasileiro. Para o Mundial será construído o Complexo de Pirituba, com grande potencial para ser adotado por Corinthians e Santos após a realização do Mundial. Com isso, a capital paulista passará a ter dois grandes e modernos estádios.

Investir na construção de um estádio só para Copa de 2014 poderia ser desperdício de dinheiro para o São Paulo. Um exemplo disso é a Alianz Arena na cidade de Munique, considerada a arena mais moderno da Copa de 2006, que possui sala de imprensa para 500 jornalistas, o espaços é essencial para a realização do Mundial, mas é inútil no dia seguinte, pois o futebol alemão não ocupa mais do que 80 lugares em jogos.

Trazendo para a nossa realidade aqui no Maranhão, a reabertura do Estádio Castelão para esse nosso futebol falido é um desperdício de espaço e dinheiro, pois as nossas competições não estão enchendo nem o Nhozinho Santos com seus acanhados 18 mil lugares.