Maracanã tem um novo dono

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Os torcedores do Flamengo e Fluminense não podem mais gritar que o “Maraca622_56a511b2-c3f6-3834-a07f-922630202c80 é nosso”, pois no processo de licitação do Estádio da final da copa de 2014, o Consórcio Maracanã do empresário Eike Batista venceu o processo de licitação e vai administrar o estádio pelos próximos 35 anos, o contrato ainda é renovável por mais 35 anos. O grupo é formado por Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (90% de participação), IMX Venues e Arena S.A (de Eike Batista, com 5%), e AEG Administração de Estádios do Brasil LTDA (5%).

Já era sabido que o Consórcio Maracanã havia apresentado a maior proposta no processo e precisava apenas apresentar todos os documentos para confirmar a vitória na licitação. O concorrente – o “Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro”, composto por Construtora OAS S.A., Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimit, abriu mão de recorrer da decisão da Comissão Especial de Licitação.

A proposta do Consórcio Maracanã foi R$ 26,4 milhões maior a do concorrente. Além disso, também recebeu uma melhor avaliação técnica: 98,26 contra 94,4624 pontos. Agora só resta a publicação do resultado no Diário Oficial.

Vencedor da licitação, o grupo vai assumir o estádio após a Copa das Confederações e ainda terá a obrigação de gastar quase mais R$ 600 milhões para finalizar as obras. O valor está previsto no edital de licitação do estádio e servirá para a construção de áreas entretenimento, museus do futebol e olímpico, estacionamento e centros esportivos de atletismo e natação aos redores do estádio.

O Consórcio, porém, já deve ter alguns problemas judiciais pela frente. As novas construções deveriam ser erguidas nos lugares dos complexos Célio de Barros e Júlio de Lamare. A demolição deles, porém, não é simples. Os dois locais podem ser tombados ainda nos próximos dias.

Além disso, outra batalha judicial deve ser travada pelos camarotes do Maracanã. A concessionária Golden Goal, que administra os locais desde 2006, conseguiu mandato de segurança que suspende, em caráter liminar, a licitação dos setores VIP do estádio.

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