Erico Cantanhede (PDT) continua prestigiado no comando do Hospital Municipal Djalma Marques (HMDM), Socorrão I. Não adiantou as especulações e a movimentação de outros partidos que queriam a queda do titular e, curiosamente de aliados do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que queriam alguém da sua legenda fosse guindado ao cargo. O prefeito deu um recado curto e grosso para os aliados: Erico continua no cargo e se tiver de fazer mudanças irá usar sua cota pessoal de nomeação, ou seja, escolherá sem interferência de ninguém.
As especulações sobre a possível saída de Erico da direção do Socorrão I ganharam força com a nomeação da vereadora Helena Dualibe (PMDB) para a Secretaria Municipal de Saúde e por ela, aparentemente, não ter nenhuma relação de “amizade” com o atual gestor. Entretanto, logo que começaram os rumores sobre a sua saída, ele entrou em contato com o prefeito que tratou logo de tranqüilizar o diretor.
É bom lembrar, que ao contrário do Hospital Municipal Clementino Moura (HMCM), o Socorrão II, o HMDM é uma autarquia independente da Secretaria Municipal de Saúde e até a nomeação do seu diretor cabe unicamente ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, desta forma Helena Dualibe não tem nenhuma gerência sobre a instituição. Até mesmo os repasses federais são feitos diretamente ao Socorrão I, sem passar pela Secretaria Municipal de Saúde.
Agora, a quem interessa a saída de Erico Cantanhede além dos partidos aliados do prefeito que querem o cargo? Curiosamente, a Yglesio Moises, o antigo ocupante do cargo de diretor do HMDM que foi demitido do cargo por pura incompetência e nunca se conformou por ter perdido a mamata. Ele e pessoas ligadas a sua gestão, que continuam trabalhando no Socorrão I tem feito de tudo para sabotar as ações desenvolvidas por Erico.
O que não dá para entender como que Yglesio Moises continua exercendo alguma influência em funcionários do Socorrão I, que ainda sonham com o seu retorno, pois enquanto Edivaldo Holanda Júnior for prefeito, ele jamais assumirá o cargo novamente.
Aliás, por falar em Yglesio Moises, poucos sabem que ele é cirurgião concursado do Socorrão I, mas desde que perdeu a mamata de diretor não aparece no hospital para trabalhar, porque solicitou uma licença médica, pasmem! concedida por uma clinica psiquiátrica, um hospício. Entretanto, o sujeito está em condições de trabalhar em outros lugares e até em ser nomeado conselheiro municipal de saúde. É brincadeira, né?
Como não estou aqui para escrever sobre alguém que não fede e nem cheira, quero concluir deixando tranqüilos os funcionários do Socorrão I sobre uma possível mudança de comando, que pelo visto não passou de “delírio” de pessoas ligadas há um sujeito sem a menor credibilidade.