Flávio Dino é processado por calunia por causa de vídeo

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O candidato da coligação “Pra Frente, Maranhão”, Lobão Filho, impetrou ontem, no Ministério Público Eleitoral (MPE), uma representação criminal por calúnia contra o candidato da coligação “Todos pelo Maranhão”, Flávio Dino, devido a acusações que considerou levianas feitas pelo comunista.

Segundo Dino, Lobão Filho estaria envolvido com a produção e falsificação de vídeo no qual ele é acusado pelo assaltante André Caldas de liderar uma quadrilha especializada em assaltos a bancos, carros fortes, tráfico de drogas, com conexões dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A coligação “Pra Frente, Maranhão” pediu também que seja aberto procedimento investigatório na Superintendência da Polícia Federal para apurar a conduta caluniosa do candidato do PCdoB.

Oportunismo eleitoreiro

Na representação, protocolada com pedido de urgência, Lobão Filho argumenta que Flávio Dino trouxe a discussão para o âmbito eleitoral, imputando conduta criminosa a quem sequer tinha conhecimento da existência do material. No programa eleitoral veiculado nesta quarta-feira (24/09), das 7h às 7h50, em emissoras de rádio, o comunista atacou o adversário de forma direta, atribuindo a ele a autoria e a divulgação do vídeo.
“Portanto, não restam dúvidas de que o candidato representado aproveitou-se da divulgação do vídeo para criar um fato político que o beneficie nas urnas”, diz um trecho da representação. “O representado, de maneira caluniosa e extremamente grave, alcança a honra e a integridade moral do candidato Lobão Filho, buscando imputá-lo ação criminosa com o fito de se beneficiar eleitoralmente”, frisa o peemedebista na ação.

Lobão Filho pede ao MPE que apure a conduta caluniosa de Flávio Dino, visando benefícios eleitoreiros, para posterior ajuizamento de ação penal.
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1 comentário para "Flávio Dino é processado por calunia por causa de vídeo"


  1. A MÁSCARA CAIU!

    25 de setembro de 2014 – 12:05:29
    Em depoimento prestado junto à Superintendência Estadual de Investigações, Criminais na noite da última terça (23), o presidiário André Escócio de Caldas confirmou que recebeu promessas de regalias para gravar vídeo contra Flávio Dino. André figura em vídeo veiculado nos últimos dias pela TV e pela rádio Difusora, blogs ligados ao grupo Sarney, ao portal iMirante e ao jornal O Estado do Maranhão – propriedade da família Sarney.

    Ouvido pelos delegados da Polícia Civil Tiago Mattos Bardal na noite de terça, André Escócio afirmou que o vídeo foi gravado há cerca de oito dias na sala do diretor da Central de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas, Carlos Aguiar.

    Para gravar o vídeo, o presidiário teria recebido “promessa de conseguirem um Alvará de Soltura e mais uma boa quantia em dinheiro, além do declarante (André Escócio) ficar ‘blindado’ (protegido) no sistema”, caso apontasse Flávio Dino, Patrícia e Weverton Rocha como mandantes do assalto ao banco do campus da UEMA. A declaração consta no termo de declaração emitido pela SEIC.

    André Escócio afirma que não participou do assalto ao banco, data em que estava detido em um presídio. O enredo para tentar incriminar Flávio Dino foi criado após conversas do presidiário com o diretor da CCPJ de Pedrinhas, Carlos Aguiar, que também prestou depoimento à Seic, na manhã desta quarta (24).

    Divulgação do vídeo

    O teor do documento que desmistifica o vídeo e seus autores…
    O vídeo que foi veiculado pelo sistema de Comunicação e também pela campanha de Edinho Lobão foi gravado, segundo conta Escócio, por Nilson, identificado como chefe de Segurança. O presidiário conta ainda que se surpreendeu quando o vídeo foi veiculado em um dos programas da TV Difusora.

    Ao assistirem o depoimento forjado no ar, os presos teriam começado a gritar “vai morrer, vai morrer”! O preso já está sob custódia, em sala separada, após os acontecimentos.

    Depoimento do diretor

    Apontado como responsável pela produção do vídeo, Carlos Aguiar diz que o caso foi gravado na presença de Nilson e com o agente penitenciário conhecido como “Robson”. No depoimento ele confirma que gravou o vídeo, porém ele não teria acreditado no depoimento em que, segundo o próprio Aguiar, o presidiário “queria ser o bonzão”. O diretor nega responsabilidade pela divulgação do vídeo. Após confirmar a autoria do vídeo, o notebook de Carlos Aguiar foi apreendido pelo delegado Tiago Bardal.

    Investigação Federal

    O vídeo foi postado originalmente de uma conta do youtube (canal para reprodução de vídeos) hospedada no Chile. Considerado crime eleitoral, ele passou a ser investigado pela Polícia Federal a pedido da coligação Todos pelo Maranhão, de Flávio Dino. A Polícia Federal e o Ministério Público vão apurar as responsabilidades pela criação e divulgação do vídeo em diversos meios de comunicação – incluindo a TV Difusora do candidato Edinho Lobão.

    //www.blogdomachado.com.br/2014/09/25/preso-confirma-que-recebeu-proposta-de-dinheiro-para-fazer-video-contra-flavio-dino/

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