Falta de troco? Conheça os desafios desse problema e como resolvê-lo

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Um dos maiores motivos para a falta de moedas no mercado é o entesouramento. Economista explica o quanto a prática é prejudicial ao mercado.

Quem nunca guardou as moedinhas do troco do pão dentro de um cofrinho? O hábito, muito comum na infância, costuma perdurar por toda vida. Afinal, quem guarda tem quando precisa. O fato é que o hábito de guardar moedas gera um problema já bem conhecido pelos comerciantes brasileiros: a falta de troco no mercado.

Ao todo, 26,6 bilhões de moedas metálicas estão espalhadas pelo Brasil. Mas, de acordo com o Banco Central (BC), 36% estão fora de circulação, elevando gastos, provocando desperdício e impactando o meio ambiente. E então onde foram parar todas essas moedas? A resposta pode estar no fundo das gavetas, bolsas e nos famosos cofrinhos. 

Um dos maiores motivos para a falta de moedas no mercado é o entesouramento por parte dos brasileiros. “Entesouramento é o ato de guardar moedas em casa. Esse ato, que superficialmente parece tão inofensivo, gera grandes consequências negativas na economia”, explica o especialista em Economia e professor do curso de Administração da Estácio São Luís, Diego Henrique Matos Pinheiro. 

Com o entesouramento, os brasileiros tiram de circulação cerca de um terço das moedas existentes. Isso significa que 7,4 milhões de moedas estão na casa dos brasileiros, como aponta o Banco Central. Assim, como grande parte dos produtos no varejo têm preços quebrados, é muito difícil arrumar formas de conseguir moedas. “Nessa situação as moedas que costumam ‘desaparecer’ primeiro são as de menor valor, como as de 0,10 e 0,05 centavos”, lembra o economista.

A escassa produção de moedas é outro fator que contribui para a baixa circulação no país. “Produzir dinheiro é caro. No país, a maioria das moedas custam mais para serem produzidas do que o seu valor de face. Uma moeda de cinco centavos, por exemplo, segundo o Banco Central, custa 0,11 centavos para ser produzida, o que é mais que o dobro do seu valor”, revela o especialista

Além disso, a falta de moedas acaba gerando, também, o arredondamento do valor cheio da compra. “O arredondamento gera prejuízos em qualquer uma das formas. No arredondamento para cima, o cliente fica satisfeito, mas gera a quebra de caixa para seu estabelecimento. De centavo em centavo, você pode ter prejuízos imensuráveis. Caso o arredondamento seja feito para baixo, além de gerar o descontentamento do cliente, é uma prática ilegal”, pontua. “Outro fator é que a emissão monetária gera custos ao Banco Central e seu excesso, poderá gerar inflação”, completa  Diego Henrique.

Como minimizar o problema da falta de troco?

A falta de troco é um problema que não se resolverá sozinho. Então não adianta o governo aumentar a fabricação de moedas. O problema se resolve com as pessoas tendo a consciência de que moeda é pra circular e não ficar escondida na gaveta ou guardada no cofrinho. Diante dessa situação, cabe ao varejista encontrar e escolher uma boa solução para esse problema. Felizmente, hoje é possível contar com a tecnologia para facilitar e resolver a falta de troco no varejo.  

Foi exatamente na tecnologia que a maior rede varejista do país com capital 100% nacional, o Grupo Mateus, encontrou a saída para minimizar o problema da falta de troco. Em parceria com a plataforma Super Troco, o Grupo vai proporcionar aos seus clientes um programa de acúmulo de pontos e sorteios com prêmios em dinheiro. Na prática, quando o consumidor chega ao caixa para pagar suas compras, ele tem a opção de transformar o seu troco em pontos na plataforma, que são creditados diretamente no CPF do comprador, além de participar de sorteios com prêmios em dinheiro. 

Na avaliação do economista Diego Henrique, a melhor solução, é adotar a tecnologia como aliada. “As plataformas de troco são uma forma não invasiva, além de soluções que melhoram o ganho operacional e a experiência do consumidor no checkout”, avalia.

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