Êpa! Êpa! Êpa!
Não ia mais nem tocar nesse assunto, pois ele causou tanta polemica! Mas como o Décio Sá me deu uma colher de chá e repercutiu meu texto em seu blog, e provou sem sombra de dúvida que quem tem audiência é ele mesmo (no blog dele meu texto teve o dobro de comentários que no meu próprio), resolvi voltar ao tema e encerrar o assunto: Eleição para prefeitura de São Luis.
Gostaria de deixar bem claro que quando escrevo, antes de ser deputado sou escritor. Antes de ser escritor sou cidadão. Antes de ser cidadão sou homem (ser humano) e como tal, sou dotado por Deus ou pela natureza, como preferirem, de inteligência, cultura, moral, ética, livre arbítrio, responsabilidade, coisas que alguns têm mais que outros. Isso tudo por obra e graça da evolução, da genética, do desenvolvimento pessoal, da dedicação, dos estudos, de muitos fatores, intrínsecos e extrínsecas.
Quero deixar bem claro que em meu artigo de domingo passado chamado Paz! não conclamei meu partido a coligar ou apoiar qualquer candidato. Fiz apenas uma analise, partindo do meu ponto de vista, do quadro eleitoral de nossa capital. Na verdade nem declarei meu apoio a nenhum candidato, isso foi deduzido por quem leu meu artigo. Disse apenas o que acreditava que deveria acontecer, tendo por base o cenário político atual.
Em relação a uma candidatura do meu partido, o PMDB, só o meu particular e bom amigo deputado Gastão Vieira tem colocado seu nome a disposição do partido para disputar as eleições. Tenho certeza que Gastão, assim como outros colegas, seria um ótimo prefeito de nossa capital. Mas para ser prefeito temos que primeiro vencer as eleições.
No entanto acredito que só haja um nome, não no PMDB, mas em todo o nosso grupo político, que hoje é a oposição, com possibilidade de concorrer com reais chances, vencer as próximas eleições em São Luis, mas imagino que essa pessoa não deseje isso. Refiro-me à Roseana Sarney.
Alguém ai tem coragem de dizer isso pra ela!? Que só se ela for candidata a prefeita de São Luis nos poderemos vencer as eleições? Como é!? Cadê os corajosões!? Os patrulhadores!? Os lambe botas!? Os paspalhos!? Com certeza não vai aparecer nenhum, todos se borram de medo dela. E olha que nos últimos tempos tenho estado bem mais próximo a ela e tenho visto que ela não é braba assim como pintam.
Anos atrás eu discordei de meu grupo político quando ele apoiou uma determinada candidatura pedetista, mas depois reconheci que eu era quem estava errado. Nós não podíamos ganhar mesmo, então nos aliamos a eles e elegemos uma boa bancada de vereadores. Isso é política. Foi o mais acertado a se fazer.
Não é porque o PDT seja um partido ao qual eu me oponho que vou desconhecer que ele tem as maiores, quase todas as chances, desde que vá unido para eleição, de eleger o próximo prefeito.
Não vejo em que ou onde eu possa ter faltado com a fidelidade partidária. Defender o que pensa é ser infiel? Desde quando discordar abertamente é trair.
Parece que algumas pessoas, geralmente escravos, mesmo depois de libertos sentem a mórbida necessidade de sentir na pele, nos ossos, no corpo, a força do relho. Eu não sou escravo de ninguém e minhas idéias, meus pensamentos nunca serão.
Não desejo sair de meu partido, mas exijo que minhas opiniões, minhas idéias, meus pensamentos, mesmo que discordantes, sejam ouvidos e respeitados.
Estou pronto a respeitar e acatar a decisão da maioria de meu partido, como sempre o fiz, mas não esperem de mim, nunca, jamais, aceitar calado, sem expor minhas posições.
Argumentarei e discutirei sempre. Da forma independente e coerente que meu pai incutiu na minha cabeça que deveria ser feito sempre que discordasse de algo. Argumentarei sempre. Da forma elegante e tolerante que minha mãe dedicou-se a me ensinar. Não sei se aprendi!
Pra encerrar esse papo, acredito mesmo, firmemente, que no PDT, no governo, municipal e estadual, não haja melhor nome para concorrer à prefeitura de São Luís que o de Clodomir Paz. Mas isso é problema deles.
Agora me diz ai!? Qual o mal que há em eu dizer isso?
PS 1: Napoleão Bonaparte fez anotações nas margens de um livro que foi lhe dado de presente. Tratava-se de O Príncipe de Maquiavel. Numa das paginas, a de numero 48, lesse: O melhor, o mais sábio general é aquele que pode e sabe escolher seus soldados. Melhor que este, só aquele afortunado que podendo saiba escolher seus oponentes, os campos e as batalhas em que lutar.
PS 2: Quero pedir-lhes mil desculpas, mas como pretendo um dia ser um bom ficcionista, preciso me exercitar. É que eu não resisti e criei a passagem acima, em relação à NB. Mas cá pra nós, você acreditou, não foi!?
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