2021

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Normalmente no final de cada ano, alguns cronistas, eu inclusive, fazemos um balanço do ano que se finda e algumas conjecturas sobre o ano que se inicia. Este ano não vou fazer conjectura alguma sobre 2022, não farei projeções, previsões ou criarei qualquer espécie de expectativa sobre o próximo ano, pois não haverá espaço para isso. Não será em uma ou dez ou cem crônicas que eu ou qualquer outro cronista poderá fazer o balanço de um ano tão desastroso como esse que felizmente e graças ao senhor Tempo, se encerra.

2021 entrará para a história da humanidade como um dos piores anos do espectro temporal. Tudo bem que eu só vivi 62 anos neste torvelinho infindável de eras, e não posso saber com exatidão o que aconteceu em outros anos ruins, mas pelo menos nestes em que tenho estado vivo, nenhum foi tão definitivamente marcante, pelo fato de ter sido nele que uma enorme quantidade de pessoas, de idades, atividades, nacionalidades, ideologias, raças, credos e gêneros, deixaram de existir, não apenas por causa da avassaladora pandemia de Covid-19, mas pelas mais diversas e variadas causas.

Neste fatídico ano, o mundo ficou mais pobre de pessoas, e as que restaram ficaram ainda mais distantes, ficaram mais radicais e mais difíceis de se entenderem por uma imensa incapacidade de se comunicarem de maneira correta e satisfatória. As pessoas se distanciaram como proteção contra a peste e com isso ficou mais clara a distância natural que há entre elas.

Neste ano horrível morreram alguns de nossos parentes, alguns de nossos amigos mais chegados, amigos não tão chegados, pessoas famosas, pessoas apenas conhecidas ou reconhecidas, amigos de nossos amigos, pessoas anônimas e completos desconhecidos. Morreu muita gente. Gente boa e gente nem tanto.

As pestes não fazem distinção de hierarquia, classe, ou qualquer critério de separação ou grupo. Elas atacam a todos indistintamente.

Mas neste ano as pessoas não foram vitimadas apenas pelo flagelo da pandemia. Muita gente morreu de outras doenças, de acidentes e de causas naturais.  O que ocorreu foi um aumento significativo de mortes, neste ano.

Alguém poderia dizer que é sinal dos tempos. Os mais ortodoxos podem dizer que é o final dos tempos. Alguns dirão que isso faz parte de um movimento cíclico da natureza e do tempo. Não importa. 2021 foi fatídico.

Comecei a fazer uma lista. Até pedi ajuda de algumas pessoas, inclusive em minhas redes sociais, mas desisti, pois, descobri que ao tentar citar as pessoas que desapareceram eu iria acabar causando uma imensa confusão, até porque iria acabar esquecendo alguém e não iria me perdoar por isso.

O fato é que 2021 entrará para a história, a minha, a sua, a de todos nós como o ano mais tenebroso por eliminar da vida uma enorme quantidade de pessoas.

Em que pese todas essas dificuldades, coisas boas aconteceram neste ano. Pude realizar diversos projetos cinematográficos, entre eles as séries “Raja na Rota”, “A pedra e a palavra” e “Manufatura Fashion”, os curtas-metragens “A mulher do pai”, “O camundongo n° 6”, “Diversos de mim mesmo”, “Maktub” e “A mulher, o rato e Deus” e no mês de setembro gravamos aqui em São Luís o longa-metragem “Arcanos”, que deverá ser lançado nacional e internacionalmente em julho do próximo ano.

Em todos esses projetos, não tivemos nenhuma incidência de contaminação por Covid-19 e tudo transcorreu na mais perfeita ordem, se é que pode haver perfeita ordem em um set de gravações de filmes.

2021 foi um ano triste em muitos aspectos, mas mesmo assim aconteceram coisas boas.

De modo algum eu sou um pessimista. Procuro ver as coisas sempre por seus melhores ângulos, em que pese 2021 ter tido poucos bons ângulos para vermos. Por tudo isso, fica claro para mim que 2022 será um ano bem melhor. Esses são os meus mais sinceros e esperançosos votos.

Feliz 2022!

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As voltas que a vida dá

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Em 2008, três coisas muito importantes aconteceram em minha vida. A primeira foi a realização do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de crítica e de público, tendo participado, de mais de 120 festivais, no Brasil e no exterior, onde ganhou 28 prêmios.

A segunda coisa importante daquele ano foi ter terminado a construção de minha casa, um verdadeiro paraíso, feito sob medida para que nela eu fosse eternamente feliz.

A ideia era ter uma casa que me possibilitasse economizar tempo e trabalho na conquista das mulheres. Bastaria levá-las na casa para que elas ficassem seduzidas pelo ambiente, pelo clima e pelas sensações que emanariam dela.

“Pelo Ouvido” me fez alçar outros voos, conhecer pessoas e mudar o rumo de minha vida. Depois dele resolvi que aquele seria meu último mandato como deputado, que não mais me candidataria a cargos eletivos e que iria me dedicar apenas a literatura, ao cinema e a amar as mulheres, exatamente naquela casa que foi construída para ser o refúgio de um lobo velho, que se algum dia tivesse sido mal, dali por diante seria apenas um carneirinho.

Depois de “Pelo Ouvido” vieram dezenas de filmes e séries. Foram curtas, médias e longas metragens, que variaram entre documentários, animações e ficções, abordando temas históricos, sociais, culturais e sentimentais, em voos solos e em parceria com produtoras de outros estados do Brasil.

Só para se ter uma ideia, no último balanço que fizemos, já temos mais de 3.000 minutos de filmes finalizados, ou seja, mais de 50 horas de produção efetiva, além de cinco vezes mais que isso em material bruto.

Foi graças ao “Pelo Ouvido” que fizemos, “A pedra e a palavra”, “Manufatura Fashion”, “Celso Antônio”, coproduzimos “O pai da Rita”, estamos finalizando “Arcanos” e já temos engatilhados mais uma dúzia de projetos fantásticos, entre eles “Senta a pua”, que pretende ser um marco no audiovisual brasileiro.

Ter deixado de ser político, não mais concorrer em eleições me possibilitou tudo isso.

Quanto a minha casa… Lembro que meu pai gostava de dizer que a choupana do homem é o seu castelo, e que por isso, era muito importante visitarmos nossos amigos e correligionários, era indispensável que fôssemos nas casas deles, fazer refeições com eles e seus familiares e amigos, pois eles tinham orgulho de abrir as portas de suas casas para nos receber.

Tinha uma sensação parecida em relação a minha casa, queria que ela fosse uma espécie de sala de visitas, um playground, uma grande alcova… Tudo que pudesse unir satisfação e prazer ao redor de mim e das pessoas que me fossem importantes, irmão, amigo e camarada…

Seria a casa de um solteirão convicto, um homem leal, mas não necessariamente fiel, alguém que se apaixonasse desesperadamente por uma morena num dia, por uma loura dias depois, para em seguida se envolver com uma mulher tão ruiva e apaixonante quanto Gilda, a quem Rita Hayworth deu vida.

Essa vida de paixões calientes me daria oportunidade de produzir literatura para suprir minha alma, minha mente, meu corpo e minhas demandas de trabalho.

A terceira coisa muito importante daquele ano foi eu ter encontrado a mulher que mudou completamente meus planos, primeiro em relação a minha casa, pois a minha morada passou a ser o coração dela, depois em relação a todo o resto.

O amor faz dessas coisas. Nos faz trocar planos faraônicos e nababescos por coisas simples como um sorriso e um cafuné, motivados não apenas por paixão avassaladora e passageira, mas por amor verdadeiro e maduro.

Depois que conheci Jacira, a casa e os planos que tinha para ela, ficaram de lado.

O tempo se passou e eu havia cogitado vender a casa várias vezes, mas no final das contas eu não conseguia me desapegar dela.

Numa manhã acordei assustado. Havia sonhado com meu pai me dizendo umas coisas que na hora parecia não fazer o menor sentido, inclusive pensei que ele tivesse se referindo a fatos da política. Ele dizia para que eu procurasse pessoas iguais ou parecidas conosco, pessoas confiáveis, com quem se pudesse fazer acordos tendo por aval o fio do bigode, gente trabalhadora e de preferência com um histórico de ligação fraternal.

A princípio pensei que ele estivesse falando dos Brandão, pela amizade dele com o deputado Orleans e pela minha com Carlos e Zé Henrique, e a de Nagib com Marquinhos.

Acontece que naquela mesma manhã, recebi um telefonema de um velho amigo de meu pai, alguém que trabalhou com ele no comércio… António Garcez. Ele me disse que havia conhecido minha casa, que ela era muito linda e que ele desejava passar, juntamente com Dona Dica e sua família, o ano novo nela e queria saber se eu a alugaria para ele.

Aquele foi um dos maiores elogios que eu já recebera. A casa nem estava na sua melhor forma e ainda assim seduziu alguém. Achei o máximo. Mesmo adormecida ela ainda seduzia e apaixonava as pessoas.

Aceitei finalmente me desapegar da casa, até porque a ideia de fazer dela o refúgio de um lobo solitário, não era mais cogitável,

Sobre o sonho que tive com meu pai, o casal para quem vendi a casa, Garcez e Dica, tem uma relação parecida com a que meus pais tinham. Ele é um homem simples e dinâmico, e ela, que também é uma grande empreendedora, serve de âncora e porto seguro para ele.

Minha casa estará em boas mãos.

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Meu “Jota” sapeca

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Faz algum tempo escrevi um texto onde citei minha querida professora, Dona Terezinha, e logo depois disso ela mandou para mim, através de minha mãe, a cartinha que publico aqui hoje, em homenagem ao amor que ela dedicou a mim, amor que me salvou e resgatou para a vida acadêmica e cultural.

A dona Terezinha, meu mais profundo agradecimento, pois o trabalho dela, possibilitou eu ser quem eu sou.

“Muitos anos já são decorridos, mas, as lembranças daquilo que nos proporcionou alegria, bem-estar, aprendizado e superação, permanecem vivas para sempre em nossa memória.

Como esquecer daquele garoto inquieto, questionador, e às vezes até chorão, diante da imensa lista de tarefas escolares, às vésperas de provas?

Eu pedia muito a Deus que me ajudasse na missão que me foi confiada por “Mãe” Clarice, a de fazer com que ele superasse suas dificuldades. Ele aprendia muito rapidamente tudo que ouvia, mas ler e escrever, era um grande desafio. Agradeço muito ao Senhor, que atendeu as minhas súplicas.

Com muita paciência e persistência, aquele menino inquieto, foi crescendo, avançando nos estudos e na vida sócio cultural da nossa cidade.

No início dos anos 80, com o processo de abertura política, o Brasil registra um novo cenário, propiciando mudanças extraordinárias em nossa sociedade, e na efervescência dessas mudanças, ele, agora um jovem rapaz, junto com um grupo de amigos de sua idade, criaram um movimento cultural que chamaram de Guarnicê,e sob sua liderança, agitaram a cidade com programas de rádio, edição de revista e livros.

Joaquim não negou a herança política de seu pai, Nagib Haickel, e em 1982, aos 22 anos foi o mais jovem deputado estadual brasileiro daquela legislatura. Em seguida, aos 26, elegeu-se deputado federal, integrante da Assembleia Nacional Constituinte, tendo seu nome gravado na carta Magna Brasileira de 1988.

Retornando ao Maranhão, sem abandonar a política partidária, ele continuou realizando relevantes trabalhos na área da educação, esporte, e cultura, onde destaca-se como poeta, contista, cronista e cineasta.

Sempre muito simples, alegre e brincalhão, desenvolve com verdadeira maestria seus variados talentos.

Mas para mim, este homem múltiplo, como bem o descrevem os escritores Artur da Távola e Sebastião Moreira Duarte, continuava a ser aquele garoto inquieto de sempre.

“Jota” nunca conseguiu dominar a escrita cursiva, mas, dominou a arte de arrumar as letras em palavras e estas em textos maravilhosos, e graças a sua inteligência irrequieta tornou-se membro da Academia Maranhense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

Muito obrigada meu “Jota”, pelo carinho e consideração que tu sempre dedicas a esta tua professora particular, que muito aprendeu e continua aprendendo contigo.

Abraços carinhosos

Têca”.

Me digam se eu não teria mesmo a obrigação moral de ter dado em algo pelo menos razoável, tendo o amor e a dedicação de um anjo como este, que sem saber exatamente como diagnosticar as minhas dificuldades de concentração e leitura, intuitivamente, descobriu o caminho para me fazer aprender o que era preciso e necessário para ser um ser funcional.

Mais uma vez, muito obrigado Dona Têca. Sem a senhora eu não teria chegado onde cheguei e não estaria onde estou.

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Uma perda irreparável

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Imagine uma pessoa boa, sem maldade, sem malícia, uma pessoa pura. Imagine um homem sem vaidade, sem ambição pessoal, uma pessoa simples. Imagine alguém econômica e financeiramente pobre e ao mesmo tempo dono de uma riqueza de espírito extraordinária, alguém que amealhou uma fortuna imensa, contabilizada em respeito, gratidão e amizade. Imagine uma pessoa simples, um amigo leal, um companheiro de jornada, alguém sempre alegre e disposto a ajudar a todos.

Se você está imaginando uma outra pessoa que não seja Luiz Phelipe Andrés, você está redondamente equivocado. Não que não haja mais alguém neste mundo que tenha exatamente essas características. É difícil, até pode haver, mas eu não conheço nem tenho notícia. Alguém assim, como eu disse, só conhecia Luiz Phelipe. Eu disse conhecia, pois ele, para nossa tristeza e infelicidade, faleceu no final da noite do dia quatro de dezembro deste maldito ano de 2021.

Minha primeira reação, quando soube da notícia da morte de Phelipe, foi blasfemar, e blasfemei e não tive medo da ira de Deus, pois sei que ele, em sua imensa bondade e sabedoria, sabe perdoar humanos pecadores como eu, ainda mais quando o pecado que eu possa ter cometido ao blasfemar, seja totalmente justificado e perdoável. Blasfemei pelo fato de pessoas de bem e do bem, pessoas boas como Phelipe nos deixarem, enquanto outras, más e do mal, ainda permanecerem por aqui.

Não vou colocar neste momento, o vasto e rico currículo de Luiz Phelipe Andrés, farei um resumo dele ao final deste texto. O que vou dizer é que ele foi um dos maiores responsáveis pela restauração do centro histórico de São Luís, e que se São Luís é hoje reconhecida como patrimônio da humanidade, deve muito a ele. Só vou dizer que desde que veio morar em nossa cidade sempre lutou em defesa da nossa cultura.

Luiz Phelipe é um daqueles que não tendo nascido em São Luís, tornam-se mais apaixonados por ela que muitos de seus filhos legítimos. Luiz Phelipe era um desses filhos de criação que honram a mãe mais que muitos daqueles que saltaram de seu ventre. Uma mãe que hoje chora sua perda, assim como nós, seus amigos, choramos pela falta que ele nos fará, pelo buraco que sua ausência abre em nossas vidas, um buraco muito difícil de ser tapado.

Poucas pessoas nos dias de hoje, em nossa cidade, merecem ter seus nomes em logradouros públicos e nenhuma dessas poucas pessoas merecem mais que Luiz Phelipe Andrés ser nome de uma praça, para que daqui a alguns anos, quem sabe, um grupo de estudantes ou mesmo alguns turistas perguntem para a professora ou para o guia, quem foi esse tal Luiz Phelipe, e eles possam responder, foi um mineiro de Juiz de Fora, que morou mais tempo aqui que em sua terra e amou mais essa cidade que a cidade em que nasceu, tento ajudado a restaurar seu centro histórico e fazê-lo patrimônio da humanidade.

Nos últimos anos Phelipe vinha se dedicando ao Estaleiro Escola, empreendimento para o qual eu vi, diversas vezes, ele tirar dinheiro do próprio bolso para que nada faltasse lá. E como já disse, Phelipe não era um homem de posses, era um pequeno assalariado.

Quem o conhecia sabia de sua paixão por embarcações. Foi por essa paixão que ele me levou para ser coprodutor de um filme maravilhoso, “O império de um navegador”, onde documentamos a lida de “seu” Silicrim, um velho amigo dele, que uma hora dessas está recebendo-o em sua majestosa embarcação, lá no céu.

Fico imaginando se esse amor por barcos, não faria com que Phelipe, ao invés de ser enterrado, não preferisse uma cerimónia funerária viking, onde seu corpo saísse em uma canoa costeira, do Estaleiro Escola, lá no Tamancão, singrasse o rio Bacanga e fosse para Baía de São Marcos, em chamas, rumo ao Valhala.

Ave, Luiz Phelipe!… Os que vão continuar por aqui, te saúdam, mesmo estando mais pobres com tua ausência…

Luiz Phelipe Andrés

Nasceu a 20 de fevereiro de 1949 em Juiz de Fora-MG, filho do médico Alberto Andrès Júnior e da escritora Cordélia de Carvalho Castro Andrès. Estudou na sua cidade natal no Colégio dos Jesuítas, graduado em Engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972) e mestre em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco (2006).

No Rio de Janeiro estudou artes plásticas com Ivan Serpa, no Centro de Pesquisa de Arte. Foi ilustrador de livros de ciências do 1º grau para a Companhia Editora Nacional, atuou como artista gráfico para a Revista Engenharia Sanitária nos anos 1974 a 1976 (capas e ilustrações) e realizou trabalhos de artes gráficas para a Secretaria de Divulgação do antigo Banco Nacional de Habitação.

Desde março de 1977 radicou-se no Maranhão, dedicando-se exclusivamente às atividades na área cultural, notadamente como um dos fundadores do Programa de Preservação e Revitalização do Centro Histórico de São Luís, do qual foi coordenador por mais de 27 anos. Autor do projeto de pesquisas sobre as Embarcações do Maranhão e criador do Estaleiro Escola do Sítio Tamancão.

No período de 1993-95 foi Secretário de Estado da Cultura do Maranhão e desde 2010 é Conselheiro do Conselho Consultivo do IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como representante da sociedade civil.  É diretor do Centro Vocacional Tecnológico Estaleiro-Escola, professor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas de São Luís do Maranhão e do Curso de Arquitetura da Universidade Dom Bosco, atuando principalmente nos seguintes temas: história, patrimônio cultural, tombamento, monumento nacional, construção naval artesanal.

Coordenador da pesquisa para edição do livro Monumentos históricos do Maranhão, editado em 1979 pelo Serviço de Obras Gráficas do Estado – SIOGE, contendo o primeiro inventário dos principais monumentos arquitetônicos e da arte sacra de São Luís, Alcântara e Rosário.

Responsável pelo Setor de Pesquisa e Documentação do Programa de Preservação e Revitalização do Centro Histórico de São Luís/Projeto Praia Grande, onde descobriu 166 exemplares remanescentes da Coleção dos Livros da Câmara de São Luís dos séculos XVII, XVIII e XIX. Idealizador e coordenador do Projeto de Restauração e Transcrição Paleográfica desses livros, financiado pelo CNPq.

Foi Coordenador Geral do Programa de Preservação do Centro Histórico de São Luís, Membro do Conselho Estadual de Cultura do Maranhão e Coordenador Geral do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão.

Estagiário no Centre d’Etudes Superieures d’Histoire et Conservation des Monuments Anciens, Paris. Coordenador da Unidade Executora Estadual-UEE do Programa BID/PRODETUR do Maranhão. Coordenador Geral do Projeto São Luís – Patrimônio Mundial para preparação e apresentação do Dossiê à UNESCO com propósito de obtenção do título. Responsável técnico que assina os originais do referido dossiê que se encontra arquivado nos anais do Comitê do Patrimônio Mundial na sede da Unesco em Paris.

Membro da Academia Maranhense de Letras.

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