Um pouco do que penso sobre religião

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close up of footprints in the sand on the beach at sunset

Eu abomino toda e qualquer religião e isso me obriga a tentar entender o máximo possível tudo que puder sobre elas.

Em contraposição ao meu sentimento quanto as religiões, está minha admiração pelos profetas que as preconizam e estabelecem, pois a fé que eles professaram possui incríveis poderes.

Eu busco justificar esse aparente contra censo, e analisando criticamente meus pensamentos e meus sentimentos sobre esse assunto, chego a conclusão que o que abomino nas religiões não é a filosofia que as sustentam, mas a forma como elas são usadas para controlar seus seguidores, os instrumentos nas quais elas se transformam para manipular as pessoas que as seguem.

Há pouco mais de 2.000 anos, segundo a história e a tradição, um jovem de apenas 33 anos de idade foi condenado a morte por ter cometido sedição ao poder estabelecido e por blasfemar contra a religião oficial de seu povo.

As acusações de promover a rebelião do povo contra o poder político se esvai ao termos conhecimento de algumas de suas palavras: “Dai a Cesar o que é de Cesar, a Deus o que é de Deus e ao homem o que é do homem”.

Essa é a pior das sublevações, tentar promover a igualdade e a justiça.

Quanto à acusação de blasfemar contra a religião de seu povo, administrada pelos sacerdotes, dessa acusação ele realmente era culpado, pois, como reformador, ele pretendia mostrar que o controle que os supremos sacerdotes  exerciam sobre a população através da religião, era tirânico, cruel, corrupto, e a religião, ao invés de surtir os efeitos para os quais ela foi concebida, ser veículo de redenção das pessoas, fazia o oposto, as escravizava da pior das formas.

Toda religião, em algum momento e de alguma forma faz isso, mas o problema não está em suas ideias ou em sua base filosófica, mas na gestão que os homens, as pessoas, exercem sobre elas, as transformando em instrumentos de controle.

Admiro os profetas originais das religiões, Buda, Moisés, Jesus, Maomé, mas abomino aqueles que depois deles, usaram e usam seus ensinamentos como forma de escravizar seus povos.

1 comentário para "Um pouco do que penso sobre religião"


  1. Jonilson Bogéa

    Excelente reflexão! Nossa real ligação com Deus nunca foi quebrada, portanto, creio que não precisamos nos “religar”, nesse sentido como os pseudos-religiosos pregam, com total fanatismo. Parabéns!

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