Uma explicação irretocável

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Um renomado professor entrou na sala de aula de uma importante universidade inglesa, com uma galinha debaixo de um braço, um saco de milho na mão, e disse para seus alunos, do primeiro ano do curso de ciências políticas, que ele iria explicar de maneira cabal e definitiva o que é o comunismo, e que, ainda por cima, eles iriam presenciar um extraordinário experimento antropológico, pois nele seria usado uma ave e não um ser humano. Todos ficaram curiosos.

O professor colocou o saco de milho sobre a mesa e em seguida começou a arrancar as penas da coitada da galinha. A ave debatia-se e cacarejava de aflição e dor. O professor continuou depenando o galináceo, mesmo contra os protestos de alunos “politicamente corretos” e de algumas alunas mais sensíveis.

O professor parou por um instante, e perguntou a um dos alunos mais “afetados”. – “Você é vegano?” – O aluno respondeu que não, e o professor continuou. – “Então você é só hipócrita mesmo, né?… Pois para comer o Sunday Roast que sua mãe deve preparar para família, e com a qual você deve se refastelar, os pobrezinhos do porco, do boi e do peru, precisam ser sacrificados, não é garoto!…” E continuou arrancando as penas da galinha.

Ao fim daquela horrível cena de tortura, a turma estava atônita com tamanha barbaridade.

A galinha continuava se debatendo e cacarejando de dor. O professor então foi até a mesa onde havia colocado o saco de milho, e encheu a mão em concha com os grãos dourados e levou para perto do bico da ave extenuada. Por um momento ela parou de se debater e cacarejar, mas em seguida começou a comer o milho, dado pelo professor.

A galinha continuava inquieta, pois estava muito dolorida. O professor colocou-a suavemente no chão e continuou a alimentá-la. Em seguida o professor parou um pouco de fornecer milho à galinha. Instantes depois ele começou a andar pela sala de aula, deixando cair atrás de si alguns poucos grãos de milho. A galinha então começou a seguir os passos do professor, para comer o milho. Ele parava e ela parava. Ele andava e ela o seguia.

Os alunos mais espertos logo intuíram do que se tratava o tal experimento, porém, os mais “politicamente corretos” faziam cara de espantosa incompreensão.

O professor então disse: “Vocês acabam de presenciar e constatar como funciona o comunismo. Não interessa o nível de privação de liberdade, o nível de sofrimento, as dores que o comunismo imponha ao povo, pois se o sistema conseguir fazer com que ele, o povo, se torne completamente dependente de ajuda de um estado totalitário, ele, o povo, assim como essa galinha, sempre irá continuar seguindo a quem lhe dá um pouco de milho, mas ele, o povo, jamais será livre, será sempre dependente e estará sempre à mercê de quem lhe fornece o milho deles, de cada dia.

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