Uma conclusão cartesiana

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Um amigo meu, sujeito bastante engraçado e espirituoso, me ligou dizendo que existem algumas coisas que o fazem rir e outras que o tiram do sério, e que existem ainda algumas coisas que de tanto lhe fazerem rir acabam por lhe tirar do sério.

Dizia ele que a prova disso era a engraçada situação que está ocorrendo exatamente agora. Disse que na década de 1970, meu pai, que foi um grande amigo dele e de toda sua família, andava pelo Maranhão em um fusquinha com duas cornetas de som, irradiando jogos de futebol fictícios, jogando bombons para as crianças, “sacolejando o espinhaço em cima dos palanques” e dizendo ao microfone que: “Nagib chegou! Nagib chegou de novo! Nagib é que é o deputado do povo! Nagib é o caboclo do Pindaré, acostumado a comer tapioca e mandubé”.

Ele comentou que pelo jeito bonachão de ser de meu pai, ele era tido como brega, folclórico e era pouco levado a sério por determinado tipo de pessoa e de político, mas que hoje, passados 50 anos, dizer ser bonachão, dizendo que faz parte dos “Vingadores” é tido como algo cult, de bom gosto, que essa é uma atitude lavada muito a sério e aplaudida por aquele mesmo tipo de pessoa que achava Nagibão brega e folclórico.

Segundo esse meu amigo, de duas uma! Ou Nagibão não era brega nem folclórico ou esse pessoal dos “Vingadores”, é tão folclórico e brega quanto diziam que “o caboclo do Pindaré” era, e arrematou dizendo que o deputado Nagib Haickel havia estudado pouco, que ele se vangloriava em dizer que não era doutor, que o único diploma que tinha era o da faculdade da vida.

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17 perguntas e suas respostas incomodas

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Existem algumas perguntas que precisam ser respondidas e as respostas a elas devem ser analisadas com total isenção, sem víeis ideológico ou político de qualquer natureza, sob pena de desqualificar tanto as respostas quanto as perguntas.

  1. Existem em nosso país políticos corruptos?
  2. Existem em nosso país juízes corruptos?
  3. Existem em nosso país promotores ou procuradores corruptos?
  4. Existem em nosso país funcionários públicos corruptos?
  5. Existem em nosso país jornalistas corruptos?
  6. Existem em nosso país empresários corruptos?
  7. Existem em nosso país religiosos corruptos?
  8. Existem em nosso país artistas corruptos?

Depois de respondidas essas perguntas, e analisadas minuciosa e detalhadamente suas respostas, outras perguntas se farão necessárias.

  1. Existe um nível ou quantidade ou qualidade de corrupção aceitável?
  2. Há diferença entre um corrupto pequeno, médio ou grande?
  3. É lícito distribuir verbas públicas para conseguir apoio político?
  4. É lícito distribuir verbas públicas para conseguir apoio eleitoral?
  5. É lícito, para defender a lei, subvertê-la?
  6. Qual deve ser a pena para atos de corrupção?
  7. O que fazer para diminuir a incidência de atos de corrupção?
  8. Existe uma forma eficaz e eficiente de separar os corruptos dos menos corruptos e estes dos não corruptos?

Existem muitas outras perguntas, que como essas precisam ser respondidas e analisadas, mas penso que por hoje essas sejam suficientes para nos fazer pensar um pouco.

Mas para finalizar, depois de se fazer todas essas perguntas e de respondê-las, fazendo as análises recomendadas, você poderia me dizer, em sã consciência, se você acha justo e correto criminalizar a prostituição e o jogo do bicho?

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