Coerência e lógica em meio a uma guerra contra um inimigo microscópico e sorrateiro.

Resolvi publicar aqui algumas de minhas postagens, feitas no Twitter, pois acho que elas são bastante relevantes e extremamente necessárias para que se tente parar com uma coisa que está prejudicando muito a nossa capacidade de reação e de solução deste imenso problema que enfrentamos, no sentido de acabar com a guerra política em torno da pandemia da Covid-19.

Trata-se da polêmica sobre o uso de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente e sobre profissionais de saúde sem diplomas reconhecidos legalmente por quem de direito.

Em qualquer dos casos a lógica deve ser respeitada! Quem descarta o uso de um remédio por ele não ter eficácia comprovada cientificamente, não pode usar uma lógica diferente no que diz respeito a aceitação de utilização do trabalho de profissionais do setor de saúde sem capacitação profissional requisitada e comprovada para tanto.

As pessoas não podem usar a lógica por mera conveniência. Para uma coisa a lógica se aplica de uma maneira, para outra coisa a lógica se aplica de modo inverso. Isso chama-se incoerência e é um dos pecados capitais dos políticos, que agindo assim enganam barbaramente a população.

O debate em torno do uso da Cloroquina e outros medicamentos usados no combate aos sintomas da Covid-19 não faz o menor sentido. Deve tomar o remédio qualquer pessoa que não tiver contra indicação para seu uso. Quem tiver contraindicação não pode tomar. Lógica e coerência devem andar sempre juntas.

No caso dos médicos que não tenham seus diplomas reconhecidos pelas autoridades brasileiras, a lógica usada deve ser a mesma. Estamos em guerra e sendo assim, um documento importa pouco ou nada, quando o que se precisa é de ajuda nessa luta insana que estamos travando.

O que é inadmissível é que de um lado e de outro, os políticos e mesmo as pessoas de modo geral, se apeguem a esses detalhes mesquinhos por mero jogo e lucro político, ou defesa de posições ideológicas, que em nada contribuem para a solução dos problemas, e só os agravam.

Não sei quem afeta e prejudica mais o Brasil neste momento, neste caso. Se o vírus, a doença, ou se as pessoas que agem desta forma abominável, de um lado e de outro.

Nesta palhaçada toda, não há quem esteja certo!

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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