Alá é Deus e Maomé é o seu profeta الله الله ومحمد رسول الله

Hoje, este velho aqui, inquieto e curioso, se lembrou o motivo pelo qual nunca foi refratário a ideia do islamismo nem a figura de Maomé. É que há muitos anos quando eu ainda era apenas um menino, mas já inquieto e muito mais curioso, li um livro que chegou às minhas mãos, não me lembro ao certo de que forma. O fato é que naquele livro eu li sobre as regras de comportamento que Maomé havia estabelecido para seus seguidores durante as disputas pelo o controle das cidades de Meca e Medina.

Sua ordem era no sentido que crianças, mulheres, idosos e até mesmo pessoas que não estivessem envolvidos nos conflitos fossem tratados com respeito, que eles não poderiam ser molestados.

Maomé viveu no século VI depois de Jesus Cristo, e conviveu com judeus, cristãos e com povos de outras religiões.

Para os que não se lembram, assim como para aqueles que não sabem, Maomé é tido pelos islamitas como o último profeta do Deus de Abraão, o mesmo patriarca de judeus e cristãos, portanto essas religiões aparentemente tão diferentes e díspares, fazem parte da mesma árvore, usam a mesma raiz e até o mesmo tronco, só seus galhos são diferentes.

Mas voltemos a ordem que Maomé deu aos seus seguidores durante as disputas pelo controle político, comercial e religioso de Meca e Medina, bem como de toda aquela região.

A ordem de preservar crianças, mulheres, idosos e até mesmo civis que não estivessem envolvidos nos conflitos, que eles fossem tratados com respeito, que eles não poderiam ser molestados, fez com que eu tivesse empatia imediata por Maomé e por sua causa, mesmo que não entendesse seus costumes, sua cultura, sua religião. Vi nela e em seu autor a mesma honra e a mesma nobreza que tanto me energizava quando ouvia, ainda muito pequeno, minha avó Maria e minha mãe, contarem as histórias sobre Jesus. Senti naquela intenção a mesma significância das ações dos personagens de Alexandre Dumas, que recentemente havia descoberto.

A honradez e a nobreza das palavras de Maomé, no sentido de que crianças, mulheres, idosos e civis, alheios ao seu combate, fossem tratados com respeito e não fossem molestados, contrasta totalmente com as atitudes covardes de alguns cães que se arvoram de seguidores daquele que pregava a palavra de Alá, o misericordioso.

Esses vermes terroristas e fanáticos religiosos, que não são capazes de ler e interpretar corretamente as palavras do profeta, não são seguidores de Maomé e não honram Alá.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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