O julgamento do século

Faz algum tempo eu fiz uma postagem relacionando algumas pessoas que acredito deveriam ser eliminadas da convivência com a humanidade pelo fogo dos dragões, e agora vou relacionar aqui algumas pessoas que gostaria de ver julgadas pelos crimes que possam ter cometido, cada um em suas esferas e conforme cada uma das acusações que recaem sobre elas.

Se na postagem anterior eu relacionei aqueles que eu e muitas outras pessoas temos como os maiores responsáveis por grande parte dos problemas e atrocidades pelas quais passa o mundo hoje, tais como Vladimir Putin, Ismail Haniyeh, Benjamin Netanyahu, Kim Jong-un, entre outros, hoje desejo focar em apenas três elementos, todos brasileiros, personagens de nossa história atual que precisa muito ser passada a limpo de forma coerente, justa e honesta.

Gostaria muito, mas muito mesmo, de ver sentado no banco dos réus as três figuras que acredito que mais prejudicam nosso povo, nossa nação e nosso país. Gostaria de ver sendo julgado por seus atos aqueles que eu e muita gente em nosso país acreditamos serem as pessoas que mais comprometem nossa segurança jurídica e institucional, o que gera fortes reflexos em nossa ordem econômica e social. São eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, cujo julgamento deve servir para absolver ou condenar todos os seus pares das muitas e diversas acusações que recaem sobre eles individualmente e sobre o STF de maneira geral, e o presidente Lula.

As acusações que recaem sobre os citados réus são conhecidas de todos, mas nunca é demais repeti-las.

Sobre o ex-presidente Bolsonaro pesam as acusações de genocídio quando da pandemia de Covid-19, de apropriação indébita das joias que a presidência da república recebeu quando ele era presidente e da tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro de 2023.

As acusações que recaem sobre Alexandre de Moraes são de prevaricação, de abuso de poder de forma insidiosa e proposital, de tentativa de golpe branco de estado, utilizando-se de sua função de ministro do STF para impor sobre o povo brasileiro sua própria concepção de Estado, desvirtuando a interpretação da Constituição Brasileira e de outras leis nacionais para perseguir aqueles contrários aos seus pontos de vista.

Sobre o presidente Lula, além das mesmas acusações que já o condenaram antes, e pelas quais ele foi descondenado, não podendo mais ser julgado por elas, recaem acusações de menor valor penal, em que pese serem crimes recorrentes, que o acusado corriqueira e diariamente comete, como prevaricação, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, conluio, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha…

É importante que se diga que caso fosse possível acontecer um julgamento desses seria indispensável que o devido processo legal, assim como todas as leis e regras referentes a lisura do julgamento fossem observadas e seguidas à risca, não sendo admissível qualquer valoração filosófica, ideológica ou política quanto ao resultado.

Caso esse julgamento realmente acontecesse acredito que os réus seriam todos condenados, recebendo penas proporcionais aos crimes que ficassem processualmente comprovados.

Poderíamos ter incluído neste julgamento um ou dois representantes do legislativo, como os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, mas estes podem facilmente ser condenados pelos eleitores, que em última análise, também deveriam ser julgados por sua incapacidade de votar de maneira descente e correta… Mas estes teriam penas automáticas: Serem representados por maus parlamentares e chefes dos poderes executivos.

Penso que este é o cenário que bem representa o momento no qual se encontra nosso país.

Que essa elocubração lítero-política sirva pelo menos para lembrar ao nobre leitor de nossa periclitante situação.

PS: Lembrando que daquela lista que publiquei anteriormente, Ismail Haniyeh já não mais está entre nós.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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