Laila
Antes mesmo de existires
teu nome,
ouro em mandarim
e chefe em celta,
reluzia forte e destemido.
Foneticamente
lembrava o nome daquele que te fez
com uma clava
mais poderosa que a de Thor, Deus nórdico do trovão,
um dos últimos centauros,
descendente direto do professor de Aquiles.
Ao nasceres
de manhã
cedinho,
no prazo previsto
Pois fostes feita para vir ao mundo sob a regência de Quiron,
mestre de aventureiros, românticos e heróis,
teu nome havia sido mudado de forma radical.
Transformou a vida em
noite agradável,
bonita,
formosa.
Brisa vinda do mediterrâneo,
vento que trás consigo o aroma
fresco e frutal do monte Líbano.
Aventura dezembrina,
centáurica.
Neologismo para felicidade.
Amor…
Pedaço de duas pessoas que forma outra.
Igual,
mas completamente diferente.
Vinte anos depois
o poema,
o sonho
a aventura
agora é certeza de uma noite maravilhosa
uma daquelas mil
e uma.
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