Antes mesmo de existires
teu nome,
ouro em mandarim
e chefe em celta,
reluzia forte e destemido.
Foneticamente
lembrava o nome daquele que te fez
com uma clava
mais poderosa que a de Thor, Deus nórdico do trovão,
um dos últimos centauros,
descendente direto do professor de Aquiles.
Ao nasceres
de manhã
cedinho,
no prazo previsto
Pois fostes feita para vir ao mundo sob a regência de Quiron,
mestre de aventureiros, românticos e heróis,
teu nome havia sido mudado de forma radical.
Transformou a vida em
noite agradável,
bonita,
formosa.
Brisa vinda do mediterrâneo,
vento que trás consigo o aroma
fresco e frutal do monte Líbano.
Aventura dezembrina,
centáurica.
Neologismo para felicidade.
Amor…
Pedaço de duas pessoas que forma outra.
Igual,
mas completamente diferente.
Vinte anos depois
o poema,
o sonho
a aventura
agora é certeza de uma noite maravilhosa
uma daquelas mil
e uma.

Perfil
“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.
Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.
Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.
Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.
Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.
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6 comentários em “Laila”
Muito Bonito!
Algumas vezes fico num grande dilema, numa imensa e desconcertante dúvida.
Não sei se gostaria mais de ser tua filha, para poder sentar em teu colo e te ouvir falar, para que pudesse ouvir todas as tuas as histórias. Para aprender contigo algumas coisas que só um homem, uma pessoa com tu podes ensinar ou ser tua mulher para fazer a mesma coisa que uma filha faria e mais ainda, para poder te amar de uma forma tão intensa e louca, que só a minha distante e fértil imaginação pode sonhar!
Lindo, maravilhoso, perfeito esse poema que fizestes para tua filha. Parabéns!
Lindo o poema!! Parabéns pela criarividade.
Abraço!
Joaquim,
Esta é, definitivamente ,a poesia mais bonita de sua autoria que já li. Certamente você deve ter feito muitas poesias para Ivana quando ela estava grávida de sua filha.Um filho, quando é fruto de um amor, torna-se poesia para toda a vida.
Parabéns à vocês três pela bela poesia.
Um abraço,
Clara
Que belo poema,pena não possa te mostrar como amei!!!
Joaquim, a politica sem partido começou no Colégio Batista onde voce despontou. Lider nato, bom amigo e companheiro deixou marcas de grandeza em toda uma geração que desfrutou aqueles anos maravilhosos contigo. Um abraço, Paulo.