PALAVRAS

Incrível!!!

Minha ex-mulher, a artista plástica Ivana Farias, mandou-me o surpreendente e-mail abaixo e sobre ele a única coisa que tenho à comentar é que como ela mesma é sabedora, eu jamais soube, até este momento, quem era o senhor Robert Lowell. Ivana mandou-me esse e-mail por isso, para ressaltar a importância das palavras, para pontuar o fato de que elas não pertencem a ninguém.
É incrível que duas pessoas em lugares tão diferentes, em épocas distantes, cercados de realidades, circunstâncias e conseqüências tão distintas possam usar as mesmas palavras sem jamais terem tido conhecimento um do outro.

“A luz no fim do túnel pode ser um trem se aproximando”
(Robert Lowell)

Robert Lowell (Boston, Massachusetts, 1 de março de 1917 – 12 de setembro de 1977), nascido Robert Traill Spence Lowell, foi um poeta americano cujas obras, de natureza confessional, envolveram as questões da História e as trevas da autodeterminação. Lowell sofreu com o alcoolismo e depressão, e foi hospitalizado várias vezes ao longo de sua vida.

Depois ela juntou o que disse ou escreveu, não sei, Carlos Drummond de Andrade, e que também era de meu total desconhecimento:

“Ao ver uma luz no fim do túnel certifique-se que não é o trem”
(Carlos Drummond Andrade)

Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.

Mais abaixo ela anexa uma publicação feita no Jornal Pequeno, matutino que não tenho o costume de ler e nesse dia especifico também não li.

Escracho do dia

“Há sempre uma luz no fim do túnel, mas cuidado! pode ser um trem”!
Atos, Fatos & Baratos
23 de maio de 2009

Querem saber o que é mais inacreditável ainda !!!
O quadro abaixo, que ela também me mandou, é o caso inverso. Ela deve ter achado em algum lugar pela WEB uma reprodução feita por alguém, em algum lugar desse mundão de meu Deus, que usou a mesma idéia que eu tive para um trabalho feito por mim mesmo, usando inclusive uma ferramenta inapropriada, mas era a única que eu tinha, o Execel, em 1993, 16 anos atrás.

blog_030609.jpg

Ivana finaliza com ninguém menos que Goethe:

“Nesse mundo há muitas palavras e poucos ecos.”

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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