Oscar 2016

Vamos diretamente ao que interessa! A minha lista de possíveis ganhadores da estatueta mais famosa do mundo cinematográfico.

Para melhor filme a disputa será entre “Spotlight – Segredos revelados” e o “O regresso”, dois filmes que também polarizarão a disputa de melhor diretor, mas acredito que Alejandro Iñárritu será novamente agraciado este ano, assim como o seu filme.

Na disputa de melhor ator nos deparamos com uma guerra homérica, pois todas as performances são extraordinárias: “Leonardo DiCaprio em “O regresso”, Matt Damon em “Perdido em Marte”, Eddie Redmayne em “A garota dinamarquesa”, Bryan Cranston como “Trumbo” e Michael Fassbender como “Steve Jobs”, são em ordem decrescente, minhas opções. Eles transformaram a escolha deste ano em uma tarefa difícil.

No caso das atrizes isso já não se comprova. Quem deve levar o prêmio é a queridinha do momento em Hollywood, Jennifer Lawrence por “Joy”, mas onde tiver uma Cate Blanchett a disputa é dura. Meu voto, no entanto, é para Brie Larson, por sua atuação em “O quarto de Jack”.

Os meus prêmios favoritos, já disse isso antes, são os de ator e atriz coadjuvantes, pois é neles que os atores principais se refletem e que as histórias se completam.

Na categoria de ator coadjuvante a disputa é quase tão intensa quanto na de melhor ator. Torço para que o premiado seja Sylvester Stallone por seu desempenho em “Creed”, mas confesso que um ator como Mark Rylance de “Ponte dos espiões” não pode ser esquecido.

No caso das atrizes coadjuvantes a disputa é mais ferrenha do que quanto às melhores atrizes, pois todas desempenharam magistralmente os seus papeis.

Kate Winslet (“Steve Jobs”), Alicia Vikander (“A garota dinamarquesa”), Jennifer Jason Leigh (“Os 8 odiados”), Rachel McAdams (“Spotlight: Segredos revelados”) e Rooney Mara (“Carol”) são as minhas apostas em ordem decrescente.

Para melhor roteiro adaptado meu voto vai para “O quarto de Jack”, mas “A grande aposta” pode surpreender.

Para melhor roteiro original, não será uma surpresa se a animação “Divertida mente” vença, mas “Spotlight: Segredos revelados” e “Ex Machina” são fortes concorrentes.

Na montagem reside uma importante forma de direção de um bom filme. Voto em “O regresso”, mas “Spotlight: Segredos revelados” e “A grande aposta” podem surpreender-me.

Uma categoria muito disputada é a de melhor design de produção, a antiga direção de arte. Aqui sinto falta da presença de “Carol” na disputa, se bem que os cinco indicados são impecáveis nesse quesito. Fico com “A garota dinamarquesa”, mas imagino que aqui possa ser feita uma pequena concessão a “Mad Max: Estrada da fúria” ou o óbvio possa ocorrer: “O regresso”.

No quesito melhor fotografia, todos os indicados são excelentes. Ocorre que o excesso de cenas na neve deve render a “O regresso” ou a “Os oito odiados” uma estatueta. Aqui também “Mad Max: Estrada da fúria” pode vencer.

Em melhor figurino a disputa é também muito acirrada e qualquer um que vença será feita a justiça. A minha predileção recai sobre “Carol”, mas “A garota dinamarquesa” é uma segunda opção.

“Mad Max: Estrada da fúria” certamente será o vencedor do Oscar de melhores efeitos visuais, uma vez que essa produção usou as velhas trucagens mecânicas dos anos 70 e 80.

A melhor trilha sonora é sem dúvida alguma a de “Star Wars: O despertar da força”, em que pese exista um Enio Morriconne por trás de “Os 8 odiados”.

Sou suspeito nessa categoria. Sempre que existir um filme de “007” concorrendo à melhor música, minha preferência recairá sobre ele: “Writing’s on the wall” com Sam Smith.

Infelizmente não tenho mais espaço para comentar os outros concorrentes nem o polêmico boicote ao Oscar deste ano proposto pelo diretor Spike Lee.

 

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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