Sobre o Projeto Arte Maranhão

Foi lançada oficialmente ontem, às 19 horas, na Galeria Trapiche, a primeira etapa do Projeto Arte Maranhão, que consiste na realização de 39 documentários em média metragem sobre alguns dos mais importantes artistas plásticos de nossa terra.

Esse projeto foi idealizado pelo Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (MAVAM), no sentido de registrar e divulgar o rico material humano e artístico que temos no panorama das artes plásticas maranhenses, preservando para o conhecimento de quem ainda desconhece e para que aqueles que virão amanhã possam conhecer a vida e a obra destes ícones de nossa cultura, neste setor.

O MAVAM tem como objetivo a salvaguarda da memória artística e cultural do Maranhão.  Nesse sentido o projeto Arte Maranhão dá continuidade ao trabalho que nós estamos realizando há mais de cinco anos, que é o de valorizar e registrar a história, os saberes, os fazeres, o pensamento e as ações criativas de nossos artistas, de personagens importantes e marcantes de nossa história.

Com a colaboração das empresas e das pessoas que gravitam em torno do Polo de Cinema Ficcional, Documental e de Animação do Maranhão, desenvolvemos projetos como este, voltado para o resgate e a preservação das histórias que engrandeçam a cultura e as artes em nosso estado.

Dirigidos por Beto Matuck e produzidos por este locutor que vos fala, os filmes constantes deste projeto irão ajudar leigos, interessados e pesquisadores das artes plásticas maranhenses em sua busca pelo trabalho de nossos artistas.

“É um panorama vivo da arte visual do Maranhão. Um perfil desses artistas, a partir das experiências e depoimentos vividos em seus ateliês e pelas cidades onde vivem”, afirma o cineasta Beto Matuck.

Nessa primeira etapa realizamos 13 filmes sobre os seguintes artistas e suas obras: Airton Marinho, Ciro Falcão, Cláudio Costa, Dila, Fernando Mendonça, Jesus Santos, João Atanásio, Marçal Athayde, Marlene Barros, Mondego, Paulo Cesar, Péricles Rocha e Thiago Martins. Eu os relaciono assim, em ordem alfabética, pois para nós não importa um enfoque valorativo sobre nenhum dos artistas ou sobre suas obras. Eles são vistos por nosso projeto como partes de um todo, que são as nossas maravilhosas artes plásticas.

Nas etapas seguintes deste projeto enfocaremos mais 26 artistas, como Floriano Teixeira, Celso António, Fernando P., Maia Ramos, entre outros.

Quem não teve a oportunidade de ir ao lançamento do projeto, pode acessar o site www.maranhao.art.br ou assistir ao teaser dele no YouTube www.youtube.com/watch?v=xCs88HqtWz0

Esse projeto vem sendo realizado graças à lei estadual de incentivo à cultura e com o patrocínio da Cemar, da Fribal e do Mateus.

 

 

PS: O MAVAM, Museu da Memória Audiovisual do Maranhão, desenvolve outros projetos de captação, catalogação, restauro, preservação, exibição e disponibilização de material audiovisual referente à arte, a cultura, ao esporte, à vida social e política do Maranhão e de sua gente. Visite Facebook do MAVAM: www.facebook.com/mavam2016 e procure o canal TV.MAVAM, no YouTube.

 

 

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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