Apesar de tudo, o que é bom merece ser dito…

O fato de eu não concordar com a forma hipócrita, arrogante e prepotente de Flávio Dino agir, não me impede de comentar sobre alguma coisa que ocorra em relação a seu governo que eu acredite ser relevante, e possa exaltar.

Mesmo que o governador do Maranhão seja um camarada sectário, maniqueísta e messiânico, existem pessoas em seu governo, de boa qualidade, como é o caso de Ted Lago, Marcellus Ribeiro, Felipe Camarão e Carlos Lula, e é exatamente sobre o trabalho desenvolvido por um segmento da Secretaria de Saúde, comandada por este último que citei que recai o meu texto de hoje.

Minha querida Mãe Teté, mulher que ajudou nossa mãe a nos criar, e que hoje tem 84 anos, frequenta o Centro de Reabilitação do Olho D’Água já faz algum tempo, e quase diariamente, em conversas conosco, ela não se cansa de elogiar os funcionários e o trabalho que eles realizam em prol das pessoas que frequentam aquele lugar. Ela fica iluminada quando comenta elogiando a limpeza, a simpatia, a presteza, o carinho e a atenção de todos para com os idosos que naquele estabelecimento vão em busca de tratamento ou mesmo de desenvolver alguma atividade compatível com sua idade e condição física.

Fiquei curioso e procurei saber do que se tratava, uma vez que Teté não soube me dizer se o centro de reabilitação pertencia ao governo municipal ou estadual.

Num dia desses, durante o café da manhã na casa de minha mãe, resolvi saber mais sobre esse lugar. Liguei para um médico, dr. Villas, de quem Teté gosta muito, e ele me deu algumas informações. Descobri que o Centro Especializado em Reabilitação e Promoção da Saúde do Olho D’Água foi criado pelo ex-secretário Ricardo Murad, ainda no governo de Roseana. Descobri que ele desenvolve atividades direcionadas a pessoas de todas as idades, com foco nos idosos e nas crianças. Descobri que lá é realmente o paraíso para alguns de nossos idosos que precisam de uma atenção especial, como é o caso de mãe Teté.

Em seguida liguei para meu bom amigo Carlos Lula, secretário de Saúde do estado, que me explicou detalhadamente como funciona aquela unidade. Enquanto falava com Lula, os olhos de Tetê brilhavam de felicidade, não sei se pelo fato de nós estarmos nos informando sobre suas atividades, ou se por gratidão pelos benefícios que ela vem obtendo nos tratamentos realizados naquele local. Confesso que eu também me emocionei, até porque eu que critico tanto Flávio Dino por seu jeito tirânico e perseguidor, mesmo eu que não lhe poupo críticas, devo reconhecer que existem coisas boas que estão sendo realizadas em sua administração.

Depois de tomarmos café naquela manhã, Mãe Teté nos abraçou, pegou sua bengalinha e disse: “Tchau, agora vou para minha aula!…” Aquela frase nos fez rir e nos reafirmou a certeza de que nossas velhinhas são felizes, além de muito amadas e bem tratadas.

Ao sair da casa de minha mãe naquele dia, liguei novamente para Carlos Lula e lhe agradeci pelo bom trabalho que o seu pessoal do centro de reabilitação do Olho D’água vem fazendo e reafirmei meu respeito e amizade por ele.

 

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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