A esperança sempre vencerá o medo

A esperança sempre vencerá o medo

Vejam só como são as coisas! Você pensa que uma coisa que você deseja piamente pode ser boa para você, a consumação de sua vitória, mas no frigir dos ovos, acaba por descobrir que essa coisa, na verdade, significa a plena e total confirmação de sua derrota.

O candidato Duarte Junior e seus apoiadores mais fanáticos, todos eles ligados ao governo do nosso Estado, ansiavam desesperadamente pelos debates neste segundo turno, pois imaginavam que apenas com a realização dos debates, poderiam tirar a vantagem eleitoral que Eduardo Braide tem sobre ele. Deram com os burros n’água, pois o despreparo e o desequilíbrio do candidato Duarte Junior ficou patente, e ele mostrou, para quem assistiu aos debates neste segundo turno, que não tem capacidade nem mesmo para ser deputado, função que divide com outros 41 parlamentares, imaginem para ser prefeito da nossa amada cidade!

No Twitter, eu fiz uma pergunta seguida de uma irrefutável afirmação: “Alguém pode me explicar qual é mesmo o motivo dos apoiadores de Duarte Junior desejarem tanto que ele debata com Eduardo Braide, pois o que aconteceu na Band/UFMA, não foi um debate, foi um massacre, já que Duarte demonstrou ser totalmente incompetente e despreparado”. Muitas pessoas concordaram comigo, até mesmo alguns apoiadores do governo.

Tempo, em propaganda de campanha eleitoral só é coisa boa e positiva se o candidato tiver alguma coisa boa e positiva pra dizer. Depois dos debates, ficou claro que Duarte não tem nada a dizer, ou melhor, só diz bobagens e mentiras, além de agressões torpes ao seu oponente.

É inacreditável que alguém que deseja ser candidato a presidente da República, um camarada, inteligente, culto, experiente, como o governador Flávio Dino, tem a coragem de apresentar e apoiar para prefeito de nossa capital um energúmeno como Duarte Junior! Se bem que ele realmente nunca quis Duarte, tanto que não permitiu que ele fosse candidato por seu partido, o PCdoB.

Flávio perdeu o trem da história nessa eleição. Errou a mão desde o início, quando descartou de seu grupo Eduardo Braide. Depois errou novamente ao não ter permitido que Carlos Brandão, seu candidato ao governo em 2022, apoiasse Braide, obrigando-o a alojar Duarte em seu partido, o Republicanos. Acertou em parte ao instalar seu consórcio de candidatos, para levar a decisão da eleição para o segundo turno, mas não teve a capacidade de entender que mais adiante, as amarras que ele usava para prender os candidatos não iriam suportar as pressões, pois pedir a humilhação e o sacrifício pessoal, não é coisa que um amigo, ou mesmo de um simples companheiro, possa fazer com outro.

Neste domingo, 29 de novembro, o eleitor de São Luís irá dizer quem ele deseja que o governe pelos próximos quatro anos. Ao fazer isso, esse mesmo eleitor estará dando uma resposta contundente para aqueles que imaginavam que pudessem enganá-los. Seria muito bom que estas pessoas ouvissem a voz das urnas de São Luís, pois ela servirá de metrônomo para a música da política maranhense daqui por diante.

1 comentário em “A esperança sempre vencerá o medo”

  1. E esse, a quem recuso-me até a chamá-lo pelo nome, não tenha nem recall para ser deputado outra vez. E que a galera da Assembléia ainda casse esses 02 anos que esse nefasta criatura ainda tem de mandato.

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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