Sonhos, não de AK, mas de JH




Tive um sonho estranho. Eu passeava no jardim de Boboli, no Palácio Pitti, quando uma voz que parecia vir de uma nuvem, me perguntava, em tom um tanto grave, mas suave, como fazia o velho mestre cego da série de televisão da década de 1970, Kung Fu: “Qual a importância de Maxêncio para o cristianismo?” Só faltava o, Gafanhoto, para que eu fosse o próprio David Carradine!
Aí eu respondia, em um tom meio zen, meio teológico: “Aparentemente nenhuma, mas sem Maxêncio talvez não existisse Constantino, e sem Constantino o cristianismo não seria como é”.
Ao acordar, com aquilo ressoando em minha mente, muitas outras perguntas começaram a borbulhar em minha mente, e as respostas vinham logo em seguida.
Sacudi a cabeça, como nos desenhos animados e as perguntas e respostas não paravam. Bati com a mão na minha cabeça, como se faz quando entra água em nossos ouvidos e nada…
De repente, depois de um som de balde afundando, um Blump, me veio uma pergunta: “O que você faria se visse que um amigo seu estivesse cometendo um grave erro!? E a resposta veio em cima da bucha, cantada por um daqueles coros de igrejas evangélicas de pessoas pretas, com mantos azuis, do sul dos Estados Unidos: “Alert him, help him, support him!…”
Aí eu verdadeiramente acordei, levantei-me da rede e vim escrever isso aqui, antes que eu me esquecesse!…
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