Quem avisa, amigo é!

Aos domingos, depois de nos refastelarmos nos deliciosos almoços da casa de minha mãe, normalmente passamos mais umas duas horas conversando, cada um contando o que pensou ou fez durante a semana e ouvindo aquilo que os outros tenham para contar.

Num desses domingos surgiu um assunto interessante. Alguém perguntou quais eram as três frases que mais poderiam incomodar as pessoas, e incrivelmente, todos os presentes incluíram em sua lista uma frase que realmente é lastimável, e olha que ela não é nem ofensiva, nem agressiva, nem insultante, nem contém qualquer palavra de baixo calão ou expressão obscena. É apenas e tão somente uma frase realmente lastimável: “Eu bem que te avisei que isso não ia dar certo!… Agora assuma as consequências de não querer dar ouvidos aos mais experientes!”

Naquele dia, depois do almoço na casa de minha mãe e da conversa que acontece na hora do cafezinho, meu irmão, como normalmente faz, resumiu a ópera: “Gente, quando nós éramos crianças, havia um ditado que, Stenio, irmão de mãe Teté, sempre nos dizia – “Quem avisa, amigo é” – Por isso, pensem bem nas merdas que vocês vão fazer em suas vidas, para depois não se arrependerem, viu!…”

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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