A importância de termos a real consciência dos fatos

O segundo maior problema que enfrentamos hoje o nosso país é o negacionismo, pois o que tem acontecido nos nossos dois últimos governos é o predomínio total e absoluto da incapacidade de nossos governantes reconhecerem, terem consciência, dos problemas que nos afligem.

Durante o governo Bolsonaro imperou o negacionismo do bom senso, tendo como ponto básico a falta de consciência da situação política em seus aspectos social, diplomático e de convivência em geral. Agora, no governo Lula, impera o negacionismo do bom senso tendo como ponto central a falta de consciência em relação a situação política em seus aspectos econômico, administrativo e gerencial.

Em português claro e direto: Os nossos dois últimos governantes e seus respectivos governos não foram capazes de reconhecer os problemas simples que lhes atravessaram o caminho. E o que é pior, não sabem que para a solução de qualquer problema, a primeira coisa que precisa ser feita, é reconhecer a existência dele, e está realmente disposto a enfrentá-lo e solucioná-lo.

Já o primeiro maior problema que enfrentamos hoje em nosso país é a destruição do devido processo legal, a ruptura do pleno estado de direito, a eliminação direta e sistemática de nossos preceitos constitucionais e a consequente abolição do sistema republicano e democrático, tudo isso implementado exatamente por aqueles que deveriam zelar e proteger tais bens inestimáveis.

Nosso terceiro maior problema é a péssima qualidade de nossos representantes no legislativo, nas três esferas de atuação, municipal, estadual e federal. Este problema é grande e complexo, pois em parte depende da conscientização do eleitor e em boa parte da mudança de atitude dos eleitos.

Quanto ao nosso quarto maior problema e todos os outros problemas que temos, eles serão facilmente solucionados se conseguirmos resolver, minimamente, os três primeiros.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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